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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dicas de pilotagem – Ventos laterais e frontais, como reagir?

Quem anda de moto há algum tempo, certamente já passou por uma situação onde o vento reduz a velocidade ou compromete o equilíbrio da moto, quem anda em estrada sofre o efeito das rajadas de vento com maior frequência, mas mesmo na cidade é preciso saber se comportar em situações de ventos fortes.

O Verão em São Paulo é famoso pelos dias quentes durante o dia, com fortes chuvas no período da tarde, normalmente antes das chuvas vem uma sequência de ventos fortes vindos de todos os lados, e nós que andamos de moto sofremos diretamente com isso, eu pego todos os dias a ponte estaiada na zona sul de São Paulo, por isso sofro diariamente com as rajadas de vento lateral, pois é um lugar alto e aberto (passa por cima da marginal pinheiros), como a ponte é uma curva constante até o início da descida, é preciso atenção para cruzar, mas como lidar com as rajadas de vento?

A primeira coisa é definirmos duas situações diferentes, as rajadas de vento laterais e as frontais.

As rajadas de vento frontais são aquelas que vem de encontro à moto, reduzindo a velocidade e fazendo com que tenhamos que acelerar mais a moto, as vezes até reduzindo marcha para manter a velocidade, principalmente as motos altas (trail) e as sem carenagem (naked) sofrem com esse fenômeno, pois não tem aerodinâmica para “cortar” o vento, nesses casos, a dica é abaixar um pouco o corpo e manter-se alinhado com a motocicleta, mantendo o equilíbrio, se a velocidade for reduzida, reduza uma marcha e mantenha a aceleração, pois com uma marcha mais alta e rotação baixa, a tendência de a moto perder velocidade rapidamente é maior, o que pode ser um risco se você estiver em uma via expressa ou rodovia.

Sinalização de vento lateral

As rajadas de vento laterais são aquelas que repentinamente cruzam pela lateral da moto, empurrando moto e piloto para um dos lados da pista, são mais comuns em locais abertos, pontes e serras, e podem ocorrer com frequência nas curvas, o que torna o fenômeno mais perigoso. Em rajadas de vento laterais, o segredo é prevenir, fique atento a estrada, reduza a velocidade em locais propícios a ventos laterais e/ou com sinalização indicando este fenômeno, em locais abertos (retas ou curvas), serras e pontes, as chances são maiores, sendo assim, reduza a velocidade e evite ficar no corredor, pois uma rajada lateral pode jogar você para cima de algum carro, não acelere nem freie bruscamente a moto, pois a aceleração brusca deixa a frente mais leve, enquanto a freada brusca deixa a traseira mais leve, principalmente em uma curva, esse desequilíbrio da moto durante uma rajada de vento pode ser o suficiente para uma queda, procure manter a aceleração ou deixar a moto reduzir no freio motor, abaixe o corpo, reduzindo a barreira de ar formada por você.


Fique atendo também nas ultrapassagens, principalmente em estradas, ao ultrapassar veículos grandes, como caminhões e ônibus, a tendência é haver deslocamentos de ar, que podem tanto empurrar quanto puxar a moto, o segredo é esperar uma situação que permita a ultrapassagem rápida, reduzindo ao mínimo o tempo que você fica ao lado desses veículos, e quando ultrapassar, procure utilizar uma faixa de rolamento inteira, buscando ficar nomeio dela, para ter espaço para manobras no caso de ser puxado ou empurrado pelo deslocamento de ar, quando estiver ultrapassando, de maneira alguma solte a mão do acelerador de repente, mantenha a aceleração, se precisar reduza gradativamente até voltar para trás do veículo, lembre-se de só ultrapassar em locais que permitam boa visualização da pista.

Lembre-se, ventos laterais causam problemas inclusive para aeronaves de grande porte, nunca subestime as rajadas de vento ou situações propícias a elas, pois elas podem causar graves acidentes quando ignoradas. A segurança da moto é ativa, depende somente do piloto.

Até a próxima,

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Ventos laterais - Ventos frontais - Deslocamento de ar - ultrapassagem com moto

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Novas scooters para 2014

Para os apaixonados por scooters, fiquem atentos as novidades para 2014, vem aí novos modelos das automáticas com promessa de tecnologia e conforto para o mercado brasileiro.

Já bem sucedida no mercado de maxiscooter com a Citycom 300i, a Dafra, através de sua parceiria com a Tailadesa SYM, traz em 2014 um modelo de maxiscooter de 400 cc, o Maxsym 400i, o scooter já vem de série com freios ABS, painel completo, rodas de 15 polegadas na frente e 14 atrás, o tanque de 14,7 litros promete boa autonomia, o design da moto traz linhas modernas e faróis e lanternas com detalhes em LED, que dão um toque especial a motocicleta. Ainda não há preço oficial para o modelo, mas estima-se que estará na faixa dos R$ 20.000,00. Uma opção para quem já tem o famoso Citycom e gostaria de um pouco mais de requinte e motor.

Outro lançamento da Dafra para 2014 é o Scooter Cityclass 200, que ao que parece fará frente com a recém lançada PCX 150 da "marca da asa", o scooter é equipado com injeção eletrônica de combustível, possui boa capacidade no porta capacete / objetos, rodas de 16 polegadas, e virá de série com carregador USB e sistema de freios CBS, igual ao da PCX. O preço estimado deve ser na casa dos R$ 7.000,00, segundo fontes não oficiais.

A previsão de lançamento dos novos modelos é Maio de 2014, vale dar uma conferida no site da Dafra para mais informações. Seguem fotos dos novos modelos:

Maxsym 400i

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dicas de manutenção - Quando trocar o óleo da moto?

Quem está começando no mundo das duas rodas, ou mesmo alguns que já tem moto há algum tempo, tem dúvida quanto ao intervalo entre trocas de óleo e filtro de óleo da moto.

De um modo geral, as pessoas se baseiam na experiência ou na opinião de mecânicos ou de amigos, mas nessas horas vale dar crédito aos engenheiros que projetaram a moto e também analisar o uso que você faz da moto.

Cada moto tem uma especificação diferente e consequentemente uma indicação diferente de manutenção no manual, portanto o primeiro procedimento é pegar o manual da moto e ler a parte de lubrificação, no meu caso, o manual da Ténéré 250, que indica a troca de óleo a cada 5000 km ou 6 meses, conforme a figura abaixo:


Segundo o manual, a troca do óleo deve ser feita a cada 5000 km ou 6 meses, e a troca do filtro de óleo a cada duas trocas, ou seja, a cada 10000 km. Agora vale avaliar o uso que fazemos do equipamento.

Normalmente no dia a dia exigimos bastante do motor da moto, fazendo diversas paradas e arrancadas, trocando de marcha constantemente e fazendo o motor subir e descer o giro com frequência, além da variação de temperatura, tudo isso faz com que as propriedades lubrificantes do óleo se percam com maior rapidez.

Por esses e outros fatores, na prática recomenda-se a troca de óleo entre 70 e 80% do tempo indicado nos manuais, no meu caso, troco o óleo da moto a cada 3000 km, trocando o filtro de óleo a cada duas trocas, ou seja, 6000 km. Procuro considerar os 3000 km, pois sempre acaba passando um pouco, assim posso trocar até os 3500 km.

Muitos generalizam e falam que é preciso trocar o óleo da moto a cada 1000 km, mas isso vem de um costume antigo de quando se utilizavam óleos com tecnologia muito inferior aos de hoje, com a tecnologia atual o óleo pode ser usado em temperaturas mais altas, por mais tempo, sem perder suas características de lubrificante, por isso, utilize o óleo indicado no manual de sua moto e siga as recomendações de troca conforme o manual, no máximo considera 70 a 80 % do intervalo indicado, menos que isso é jogar dinheiro fora.

Boa leitura e até a próxima,

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Troca de óleo - moto

GPS na moto - Tem como fixar?

Sempre fui dependente do GPS para chegar nos lugares, depois que comecei a andar de moto obviamente comecei a me me perder. Quando o local é próximo de alguma avenida principal até que é mais fácil, mas quando é preciso dar voltas por dentro do bairro aí a coisa complica, e o GPS é essencial nessas horas, mas como fixá-lo na moto?

Alguns modelos de moto possuem um grande para-brisa que permite fixar o GPS através da ventosa, como no carro, na minha Teneré mesmo acredito que seria possível fazer isso, mas não confio na ventosa do suporte do GPS pois no carro ela cai as vezes, isso na moto seria sinônimo de perder o GPS, por isso comecei a pesquisar na internet formas de fixar o GPS na moto, e encontrei um suporte universal que pode ser fixado no guidão da moto.

O suporte é bem simples e não é a melhor qualidade do mundo, mas quebra o galho quando preciso chegar em algum lugar e não sei o caminho, ele tem um mecanismo que se adapta a qualquer aparelho, podendo ser ajustado inclusive para fixar um celular, como ultimamente acostumei a usar o GPS do celular, foi uma aquisição perfeita, perdido? Nunca mais...

Seguem as fotos do suporte:





Boa leitura e até a próxima,

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GPS na moto - Suporte de GPS para moto

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Por que andar de moto em São Paulo?

Andar de moto hoje em dia é uma necessidade, para não levar em torno de 2 horas para percorrer um trecho de 20 km, ou levar 2 horas e meia de ônibus absurdamente lotado no mesmo percurso, a alternativa é ir de moto, percorrendo o tal trecho em torno de 20 minutos, com relativo conforto, sem ninguém te apertando, gastando pouco como comprovado no post sobre Moto x transporte público , além de outras tantas vantagens.

Andar de moto por si já é uma vantagem, a sensação do vento no rosto e o prazer de conduzir uma motocicleta é indescritível, mas pensando na nossa capital, dias atrás comecei a pensar quantos carros eu passo enquanto estou indo para o serviço, obviamente não seria seguro desviar a atenção do trânsito para ficar contando carros, por isso optei por aproveitar um vídeo já postado aqui no blog, do sr. pimenta, no post Como andar de moto em SP , é o segundo vídeo do post, contei dos 2:30 minutos até os 7:40 minutos, exatos 5 minutos e 10 segundos, ele passou por nada menos do que 215 carros!!



Um dos motivos de eu ter pego o vídeo do Pimenta para fazer essa pesquisa foi o fato do Sr. Pimenta andar com muita tranquilidade, ou seja, não é preciso correr pra ter vantagem sobre os carros no trânsito, outro fator é que no vídeo não está um trânsito tão pesado, em vários momentos é possível ver os carros andando, ainda que em velocidade reduzida, mas uma situação de trânsito bom se comparado a uma sexta-feira de noite na marginal pinheiros as 6:30 da noite, com trânsito caótico e super congestionado.

Fica aí o motivo pelo qual optei por andar de moto também no meio de semana para ir ao serviço.

Boa leitura,

Vantagem da moto - trânsito

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

É proibido andar com a viseira aberta?

O uso da viseira do capacete é algo muito comentado no mundo das duas rodas, a final, é ou não é permitido andar com a viseira aberta?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê punição para quem anda com a viseira do capacete aberta, é obrigatório o uso da viseira fechada, a justificativa dada para essa obrigatoriedade é que, com a moto em movimento, o uso do capacete com a viseira aberta permite que corpos estranhos, como insetos, pedras e outros objetos atinjam o olho do motociclista.

Até 26/09/2013, o uso do capacete com viseira aberta era considerado multa gravíssima, enquadrada no artigo 244 (Falta de capacete), com punição de suspensão do direito de dirigir, ou seja, a penalidade por utilizar o capacete com viseira aberta era a mesma penalidade por não utilizar o capacete. Essa resolução sempre foi discutida, pois mesmo uma pequena abertura da viseira para não embaçar a vista do piloto era considerada infração, e quem pilota sabe que em dias chuvosos ou de muito frio a tendencia de a viseira embaçar quando fechada é grande.

Pensando nisso, foi aprovado no dia 26/09/2013 a resolução 453, que altera a infração do uso da viseira, deixando de se enquadrar no artigo 244, passando a se enquadrar no artigo 169 (Não dirigir com atenção e os cuidados indispensáveis à segurança), passando a ser multa média, sem perda do direito de dirigir. Dessa forma, a viseira ainda precisa cobrir os olhos do piloto para evitar ser atingido por objetos, mas é permitida uma pequena fresta para ventilação, ao estar com o veículo parado, como em um semáforo por exemplo, é permitido abrir a viseira, devendo fechá-la novamente ao colocar a motocicleta em movimento.

É proibido ainda colocar qualquer tipo de película sobre a viseira, como o insulfilme por exemplo, porém é permitido utilizar capacetes com viseiras fumê durante o dia, de noite o capacete deve ter a viseira cristal (transparente).

Lembre-se, mais do que evitar tomar multas, o correto uso do capacete aumenta sua segurança, utilize-o corretamente, mantenha o capacete sempre travado e com a viseira abaixada quando estiver em movimento, lembre-se de limpar a viseira periodicamente.

Leia Aqui a resolução 453 de 27/09/2013, que entrou em vigor a partir do dia 02/10/2013 para saber mais a respeito.

Boa leitura,

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Capacete - Viseira aberta


Qual a melhor moto para a cidade?

Está se tornando cada vez mais comum ouvir as pessoas falando em tirar a carta de moto para driblar o trânsito de São Paulo, com exceção ao risco de acidente que é sim maior do que em um carro, por mais que se pilote com cautela, a moto apresenta inúmeras vantagens em relação ao carro, a exemplo dessas vantagens temos o baixo valor de aquisição; baixo consumo de combustível; agilidade no trânsito; facilidade de estacionar, ou seja, a moto traz realmente muitas vantagens, além do prazer e sensação de liberdade únicos. Mas ao escolher uma moto para o dia a dia da cidade, muitas pessoas ficam na dúvida sobre qual estilo de moto escolher, então vamos falar um pouco sobre o assunto.
Basicamente vemos 4 tipos de moto principais no trânsito urbano: Scooters, motos street, motos custom e motos trail. Como estamos falando sobre uso urbano, vou me ater em modelos de até 400cc.

Scooters – As pequenas notáveis fizeram sucesso no público das grandes cidades, práticos e confortáveis, os scooters se tornaram os preferidos de uma parcela da população que vê nesses práticos veículos uma alternativa ao transporte público.
Vantagens: Câmbio automático – espaço sob o banco – escudo frontal com apoio para os pés – economia na faixa dos 40 km/l – boa agilidade no trânsito urbano – baixo índice de roubo.
Desvantagens: Suspensão baixa – rodas pequenas – menor conforto para garupa nos modelos de baixa cilindrada – baixa estabilidade em curvas e em frenagens bruscas – tanque de combustível pequeno (em média 8 litros)
Seguro: Seguro disponível somente para modelos acima de 250cc, o valor do seguro costuma ser mais barato do que o de modelos street e trail.
Principais modelos: Suzuki burgman 125 – Honda Lead 110 – Honda PCX 150 – Kasinski Prima 150 – Dafra smart 125 – Dafra Citicom 300i

Motos street – Velhas conhecidas dos brasileiros, as motos street são um misto de características que juntam a praticidade, agilidade e conforto para quem usa a moto no dia a dia.
Vantagens: Economia na faixa dos 35 km/l – agilidade no trânsito urbano – tanque de combustível grande (em média 14 a 16 litros) – baixo custo de manutenção – boa estabilidade em curvas – relativo conforto para piloto e garupa.
Desvantagens: Alto índice de roubo – Modelos de baixa cilindrada costumam ser mais simples, alguns sem freio a disco e sem partida elétrica – Modelos mais completos costumam ser mais caros do que scooters.
Seguro: Seguro disponível somente para modelos a partir de 250cc, os valores são extremamente altos, os maiores entre outros estilos.
Principais modelos: Honda CG Titan – Yamaha YBR Factor – Dafra Riva 150 – Suzuki Yes 125 – Honda CB 300 – Yamaha Fazer 250 – Kawazaki Ninja 250 – Dafra Next 250 – Kasinski comet 250

Motos custom – Guidão alto, banco confortável e suspensão mais baixa, as motos custom proporcionam maior conforto para aqueles que gostam de um estilo mais tranquilo de pilotagem, no geral os modelos primam pelo estilo mais clássico, com detalhes cromados.
Vantagens: Conforto para piloto e garupa – boa estabilidade em curvas e frenagens – baixo índice de roubo – modelos costumam ser completos, com freio a disco, partida elétrica e painel completo.
Desvantagens: Menor agilidade no trânsito urbano – baixo valor de revenda – suspensão baixa para o dia a dia urbano – peças de reposição mais caras - Modelos até 150cc insistem na alimentação por carburador.
Seguro: Seguro disponível somente para motos a partir de 250cc, costuma ter valor de seguro baixo, o menor comparado a outros estilos
Principais modelos: Suzuki Intruder 125 – Dafra Kansas 150 – Kasinski Mirage 150 – Dafra Horizon 250 e Kasinski mirage 250.

Motos trail – Os modelos On/off Road são os preferidos de muitos motociclistas que utilizam a moto para o trânsito urbano, mais altas, com suspensão mais robusta e bastante ágeis, as motos trail vencem os obstáculos da cidade com facilidade.
Vantagens: Rodas com aros maiores – agilidade no trânsito urbano – boa absorção das irregularidades do asfalto – bom espaço para garupa – menor índice de roubo, se comparado com modelos street.
Desvantagem: Menor estabilidade em curvas, se comparada com modelos street – manutenção mais cara – valor de compra maior – altura do assento pode ser um problema para pessoas de estatura baixa.
Seguro: Seguro disponível somente para motos a partir de 250cc, valores costumam ficar em 20% do valor da moto.
Principais modelos: Yamaha XTZ125 – Honda Bros 150 – Yamaha XTZ 250 Lander – Yamaha XTZ 250 Ténéré – Honda XRE 300 – Honda Falcon 400.


No geral todos os estilos são bons para o uso no dia a dia, é mais uma questão de gosto, no meu caso, optei inicialmente por uma custom, Suzuki Intruder 125, por ser mais barata e ter um baixo índice de roubo, fiquei extremamente feliz com o modelo, que me proporcionou grande aprendizado no primeiro ano, atualmente tenho uma Yamaha Ténéré 250, que me proporciona maior conforto, já que moro em um lugar com muitas subidas e muitos buracos, além de ser mais confortável também para andar com minha esposa. As motos street costumam ser uma boa opção para quem quer um misto entre moto para uso diário e passeios, mas infelizmente os modelos costumam ser muito visados pelos ladrões.

Pesquise bastante antes de escolher uma moto para a cidade, procure fazer um misto do seu gosto com sua necessidade do dia a dia, e não esqueça de avaliar que tipo de vias você irá utilizar, se são vias muito esburacadas, com muitas subidas, vias expressas e pedaços de estrada de vez em quando podem excluir um ou outro estilo e/ou cilindrada.

Boa leitura,


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Estilos - Scooters - Motos custom - Motos street - Motos trail - motos para a cidade - motos para uso urbano

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dicas de pilotagem: Baixa velocidade e equilíbrio

Quem nunca passou por essa situação? Você está pilotando sua moto e quando precisa reduzir para passar em um corredor mais apertado começa a bambear com a moto até ter que por o pé no chão. Eu já passei várias vezes por situações assim, isso ocorre porque em baixas velocidades a moto perde equilíbrio, e como nossa postura não é 100% correta, sempre tendemos a jogar o peso do corpo mais para um lado do que para outro, o que não muda muita coisa em velocidades mais altas, mas em baixa velocidade faz a moto balançar.

Algumas técnicas podem ser utilizadas para corrigir esse problema, como o uso do freio traseiro e a “meia embreagem”. Ao estar em baixa velocidade, procure fazer as manobras pressionando levemente o freio traseiro, mas mantendo a aceleração, isso deixa a motocicleta menos “livre” e a mantém na trajetória, outra técnica é o uso da “meia embreagem” que é aquele ponto em que a moto começa a andar, mas quando a embreagem ainda não foi totalmente solta, através dessa técnica é possível manter a moto acelerada, porém sem liberar toda a força do motor, mantendo a velocidade baixa. Essa semana passei a utilizar as técnicas e reparei que consigo manobrar a moto bem melhor em baixa velocidade, sem perdas de equilíbrio.

Ao fazer curvas em baixa velocidade, há também alguns segredos, em alta velocidade é necessário inclinar o corpo para manter a moto dentro da curva, isso porque a força centrífuga impulsiona a motocicleta para fora da curva, ao inclinar o corpo o centro de gravidade do conjunto “moto-piloto” fica mais próximo do chão, criando melhor aderência. Se isso ocorre em alta velocidade, em baixa é o contrário, curvas em baixa velocidade não geram força centrífuga considerável, ou seja, curvas em baixa velocidade não “te jogam” para fora da curva, por isso não é necessário inclinar muito o corpo, para manter o equilíbrio, incline levemente a moto para o lado de dentro da curva, e compense o peso jogando seu peso levemente para o lado de fora da curva, com esse equilíbrio de peso a moto se mantém constante na trajetória da curva.

Em manobras com baixíssima velocidade, como desviar de carros num corredor ou estacionar a moto em lugares apertados, a melhor forma de fazer as curvas é virando o guidão apenas, com inclinação quase nula, pois em velocidades abaixo de 20 km/h o segredo para uma curva em equilíbrio é saber virar o guidão e ajudar com aquela leve pressionada no freio traseiro para manter a motocicleta reta.

Essas técnicas tem funcionado comigo e me ajudaram a manter um equilíbrio melhor na moto, espero que ajude a vocês também, se você tem alguma forma melhor de explicar ou corrigir essas técnicas, fique a vontade para compartilhar sua experiência aqui no blog.

Até a próxima,

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Baixa velocidade – Equilíbrio – Pilotagem – Inclinar na curva.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

XTZ 250 Ténéré - Impressões após 1000 km rodados.

Após um mês do último post, bora recomeçar a escrever rsrs.

Já fazem 2 meses que comprei a grandona, agora apelidada de Mafalda pela patroa, isso porque, segundo ela, a Mafalda é uma menina, mas tem uma mente tão aberta e madura que parece até uma mulher, assim como a Ténéré, que é baixa cilindrada mas tem jeitão de moto grande.

Após 2 meses com a moto, já é possível escrever um post com impressões reais da moto no dia a dia, então vamos lá.

Na constante variação de clima em São Paulo temos a oportunidade de pegar Sol, chuva, frio e neblina no mesmo dia, graças as nossas ruas "off-road" de São Paulo também temos todos os tipos de asfaltos e buracos na cidade, ou seja, não há lugar melhor pra testar uma moto do que a cidade de São Paulo.

Quanto ao clima, no que depende da moto a segurança é bem satisfatória, na chuva a moto freia com bastante eficiencia e os pneus proporcionam boa aderência, o fato da moto ser mais alta ajuda quando se está em pista molhada, pois suja menos os sapatos e a capa de chuva, além de ser possível passar em algumas poças d'água sem tomar um banho. No frio o design da moto também ajuda um pouco, pois as pernas ficam parcialmente protegidas do vento por conta do design do tanque de combustível, em altas velocidades a pequena bolha faz uma diferença, pois não há grandes rajadas de vento no peito do motociclista, coisa que eu sentia na minha Intruder 125. Algo que me me deixou bem feliz foi o fato de a moto com injeção eletrônica pegar com facilidade no frio, com a Intruder as vezes insistia duas ou três vezes para ligar a moto, na Ténéré na primeira a moto já acorda.

No dia a dia urbano a moto é excelente, tem fôlego para andar na marginal, fazer ultrapassagens e encarar subidas com garupa, sem sufoco. A altura da moto facilita muito o trânsito pelos corredores, já que o guidão da moto passa por cima da maioria dos retrovisores dos carros, só é preciso tomar cuidado com Vans e outros carros mais altos, pois se não quem perde o retrovisor é você. O guidão da moto esterça muito bem, tornando a moto muito ágil em mudanças de direção e manobras em baixa velocidade no trânsito. A suspensão alta também proporciona muito conforto, absorvendo os impactos causados pela buraqueira de nossa cidade, mesmo com garupa a suspensão faz sua parte, com muita eficiencia, só elogios da patroa quando anda na garupa. A única reclamação é quanto a um conhecido "toc" que a suspensão dianteira faz, ao passar por pequenos buracos, onde a suspensão avança e retorna com maior velocidade, é possível ouvir um "toc", causado por uma falha na circulação do óleo dentro da bengala, essa falha ocorre nos modelos 2011 da Ténéré 250, a Yamaha costuma trocar as flautas em garantia pelas flautas do modelo 2013, onde foi corrigido o problema, mas como eu já peguei a moto fora da garantia teria que pagar pelo serviço, como já li em vários lugares e tive também informação de mecânicos que dizem que isso não acelera o desgaste da suspensão e nem compromete a segurança, vou manter do jeito que está.

Na estrada a moto se comporta muito bem, pelo fato de ser mais alta, o vento dá uma balançada na moto quando se passa dos 100 km/h, nada que incomode ou comprometa a segurança, mas é possível perceber a direção mais leve, com garupa essa "balançada" reduz um pouco, deixando a moto mais estável. Quanto a velocidade, mesmo com garupa é possível andar tranquilamente na casa dos 100 km/h, tendo motor para esticadas a 120 ou 130 km/h para ultrapassagens, o motor é bem balanceado e não gera grande vibração no passeio.

Pilotar de noite com a moto é bem seguro no que diz respeito a pilotagem, pois o eficiente farol da Ténéré ilumina muito bem, quase comparado ao farol de um carro. Além do fator iluminação, a moto se torna mais visível, pois os carros vêem o reflexo do farol a uma boa distância, de forma que é praticamente impossível passar despercebido pelos carros. O painel da moto também é de visualização muito fácil de noite, podendo ver as principais informações sem desviar o olhar da pista por muito tempo, as luzes de seta e farol alto são bem fortes, de forma que não há como esquecer um dos dois ligados direto.

Quanto ao consumo, só alegria, tirei média 5 vezes e todas elas foram excelentes, a moto faz uma média de 27,7 km/l, isso considerando 80% do percurso urbano e 70% do tempo sozinho.

Manutenção, depois que comprei ela não sei mais o que é isso, não precisei trocar nada além do óleo e filtro, de resto é só lubrificar a corrente pois até agora nem de ajuste na corrente a moto precisou, só alegria.

Depois de dois meses e pouco mais de 1000 km rodados, só tenho elogios a Ténéré 250, recomendo como uma opção pra quem quer uma moto boa para o dia a dia, mas com fôlego para passeios no final de semana.

Até a próxima,

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Ténéré 250 - impressões - Yamaha - toc na suspensão - consumo - estrada

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Dicas de Pilotagem - Gentileza gera gentileza

"Gentileza gera gentileza", quem nunca ouviu essa frase?

Antes mesmo de começar o post, um pouco sobre essa frase que reúne palavras de forma tão sábia. Ela foi criada por José Datrino, conhecido como profeta gentileza. José ganhou esse título devido ao fato de se vestir com uma túnica branca e ter a barba longa e caminhar pelas ruas do Rio de Janeiro pregando gentileza com inscrições. O "Profeta Gentileza" já faleceu, e hoje é comemorado o dia da gentielza no dia de sua morte, que não se sabe se é 28 ou 29 de Maio.


Utilizando da frase do sabio amigo, podemos falar um pouco sobre a tal gentileza no trânsito. É engraçado como a nossa atitude com as pessoas reflete de forma igual as atitudes que vem em resposta, as vezes você entra no elevador e acha estranho que todos entrem e não falem nada, nem um bom dia, mas experimente entrar no elevador já ocupado e tomar a iniciativa de dar um bom dia com um sorriso, provavelmente receberá um bom dia de volta, ainda que tímido, vou mais além, experimente fazer isso todos os dias, quando encontrar a mesma pessoa ao menos duas vezes na semana verá que a tendência é o "bom dia" dela sair cada vez mais natural.

No trânsito não é diferente, nós motociclistas podemos fazer o teste, muitas são as dicas para um trânsito mais gentil, mas uma que tenho notado bastante é a atitude dos motoristas quando nós respeitamos eles, quando num corredor "fechado" por exemplo, onde um carro muitas vezes bloqueia a sua passagem, muitos buzinam com vontade para que o motorista tire o carro, eu tenho tomado a atitude de parar e ficar esperando, pois uma hora o trânsito anda e você acaba passando, mas fazendo isso, notei que muitos motoristas ao verem que podem ir um pouco para frente ou para o lado ajudam, eles o fazem e você passa sem stress, e quando você agradece então se sente numa sociedade de primeiro mundo. É então que começo a pensar na frase do profeta gentileza, realmente gentileza gera gentileza, todos nós no trânsito precisamos mudar de faixa, entrar em uma via, abrir espaço para passar, seja isso de carro, moto, caminhão ou qualquer outro veículo, então como esperar que os outros nos dêem passagem se nós não damos o exemplo? Como esperar que alguém agradeça nossa gentileza se nós não o fazemos?

Com um pouco de paciência e boa vontade passei a perceber que muitos motoristas e motociclistas são sim gentis e se respeitam, então passo a ver no trânsito o exemplo de "ver o copo meio cheio", ou seja, focar somente naqueles que fazem o trânsito em harmonia, e deixando os estressados e mal educados para lá. Pode não ser fácil e certamente você não conseguirá fazer isso o tempo todo, eu também não sou 100% zen, mas com prática nós conseguimos.

Dê passagem, quando possível, se não puder passar, aguarde o momento prudente, dê espaço para quem tem mais pressa e agradeça as gentilezas dos outros motoristas, motociclistas, pedestres e etc. O seu dia fica mais alegre dessa forma.

Até a próxima,

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Gentileza - trânsito - harmonia - atitude

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

XTZ 250 Ténéré - Na estrada

Depois das primeiras impressões da moto no uso urbano, esse fim de semana foi a vez de sentir a Yamaha XTZ 250 Ténéré na estrada, andei em torno de 50 km na rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a região sul do país.

Andei num dia de chuva leve e bastante vento, o que obviamente reduz um pouco a eficiência da moto e provavelmente aumenta o consumo, mas como foi um trecho curto na estrada não me preocupei em medir consumo, apenas sentir as impressões com a moto na rodovia.

No quesito conforto, só elogios, a posição de pilotagem é muito confortável, a posição das pernas é boa e o formato do tanque permite que as pernas fiquem bem posicionadas, o formato do tanque também bloqueia um pouco a passagem de vento para as pernas, o que no frio acaba sendo mais confortável. A mini bolha da Ténéré é modesta mas tem uma boa eficiência, não senti o vento bater de frente como acontecia na Intruder, obviamente senti vento no rosto, mas com uma intensidade aceitável, na Intruder eu sentia rajadas de vento me "empurrando" para trás, o que não aconteceu na Ténéré, não sou expert em física mas acredito que tenha sido obra da bolha.

Falando de torque e velocidade também fiquei muito contente, não abusei da velocidade, andei no limite da via na média de 100 km/h, com duas esticadas a 110 e 120 km/h respectivamente para ultrapassar caminhões, a moto vai muito bem em uma velocidade de cruzeiro de 100 a 110 km/h, sem vibrações e sem ouvir o motor gritando, deu para sentir que a moto ainda tinha motor para mais se eu acelerasse. Em dinamômetro dizem que a máxima da moto é 151 km/h, então realmente andar na média de 100 a 120 km/h é algo possível para a Ténéré 250, ainda não andei com garupa na estrada mas acredito que ainda assim seria possível manter a velocidade.

Na velocidade de 100 km/h senti a moto muito leve, com certeza por conta da altura do solo e das rodas de aro maior, quando me deparei com rajadas de vento forte no sentido contrário sentia leves balançadas na moto, mas nada que reduza a segurança ou conforto, em curvas não dá para entrar com alta velocidade, pois o centro de gravidade da moto é mais alto, então reduzia a velocidade para fazer a curva com calma, a final estava passeando com a moto.

Mais uma vez senti a grande vantagem dos faróis da moto, foi possível perceber que os carros abriam passagem com boa distância quando viam a moto no retrovisor, me senti bem visível aos outros motoristas.

A frenagem da moto é eficiente mesmo quando reduzindo de 100 km/h, todas as curvas que fiz consegui reduzir a velocidade sem exigir muito do freio e em distâncias curtas, sentindo a moto bem estável em todas as frenagens.

Concluíndo a opinião, não sou um piloto experiente para fazer esse tipo de avaliação, mas me senti muito seguro e confortável pilotando a Yamaha XTZ 250 Ténéré na estrada, encararia sem dúvidas viagens curtas e médias com ela sem medo, quanto ao consumo, fica pra próxima, mas acredito que o tanque de 16 litros da grandona proporciona excelente autonomia na estrada.

Até a próxima,

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XTZ 250 Ténéré - Estrada

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dicas de pilotagem - No corredor, olhe para frente!!!

Pilotar é uma arte, se vc anda na cidade em meio aos corredores, precisa se tornar um excelente artista rsrs.

Quem anda em cidade grande como São Paulo não consegue "fugir" dos corredores, pois com o trânsito caótico pegar o corredor entre os carros é a única forma de não parar no trânsito, mas trafegar no corredor exige o triplo, se não mais, de atenção do motociclista.

Há vários tipos de corredor, dependendo da intensidade e velocidade dos carros e também das vias por onde se está passando. Para quem conhece São Paulo saberá o que estou falando, pois pegar um corredor a 60 km/h na marginal pinheiros em horário de pico é diferente de pegar o corredor de uma Av. Santo amaro no mesmo horário, qual a diferença? Principalmente  a largura do corredor e a velocidade em que os motociclistas que vem atrás querem andar.

Mesmo em uma via de fluxo rápido, como a marginal pinheiros, pista expressa, onde a velocidade limite é de 90 km/h, quando transitando em um corredor com trânsito parado, é imprudente e extremamente inseguro passar a mais de 50 km/h, mas muitos insistem em trafegar aos 90 km/h ou mais, por isso sempre que andamos no corredor tendemos a dar aquela rápida olhadinha no retrovisor para ver se há alguém te "empurrando" atrás, o problema é que essa rápida olhadinha de fração de segundos pode ser o suficiene para você não ver um carro trocando de faixa ou uma pessoa atravessando.

Sempre que estiver no corredor, evite ao máximo desviar o olhar, dentro de um corredor, a visão deve ser 100% voltada para frente, se possível buscando enxergar o que acontece a pelo menos uns 3 carros de distância, dessa forma você consegue prever o que vai acontecer e consegue frear ou desviar a tempo se preciso, muitos acidentes acontecem porque o motociclista olha no retrovisor ou se distrai olhando para algum detalhe que não a sua frente, frações de segundos podem causar acidentes, então quando estiver num corredor, seja qual tipo for, olhe sempre para frente.

Quando estiver no corredor onde os carros estão próximo da velocidade normal da via, por exemplo se estiver na mesma marginal e os carros estiverem em torno de 80 km/h, procure andar no mesmo ritmo, se estiver bem livre a via, fique atrás dos carros, dessa forma os "pilotos da cidade" podem correr a vontade por entre as faixas, quando estiver atrás dos carros, não fique no meio da faixa, mas em um dos lados, para que em caso de uma frenagem do carro você possa desviar, lembre-se sempre que o freio da moto não é tão eficiente como o do carro, então a não ser que você esteja bem distante você não conseguirá frear a tempo.

Outra boa dica é sempre dar uma buzinadinha ao passar por veículos grandes, como ônibus e caminhões, primeiro para que o motorista desse veículo te veja e saiba que você vai passar, segundo porque você não consegue ver se tem alguém atravessando na frente dele, então fique atento.

Quando houver entre os carros um vão que permita um carro mudar de uma faixa para outra, vale também avisar com um toque na buzina para todos verem que você está passando, mas lembre-se de duas coisas, primeira, ninguém merece ouvir uma buzina que não para de tocar, então dê toques mesmo, e não buzinando o tempo todo, segunda coisa, se alguém te fechar, use o freio e não a buzina, assim sua chance de cair é reduzida.


Há lugar para tudo, e certamente o lugar de correr não é na cidade, aproveite o ritmo da cidade para passear com a moto, sinta o prazer de andar tranquilamente e com segurança, mais importante que chegar rápido é chegar vivo!!


Aproveito para lembrar que os posts desse blog são dicas baseados na minha experiência nas ruas e no que leio a respeito, só siga essas dicas se você concorda com as minhas opiniões, ando dessa forma há quase dois anos e até hoje nunca me envolvi em acidentes, então considero uma boa fórmula.


Boa leitura e até a próxima,

Moto - Corredor - Velocidade - Acidentes

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Consumo da Yamaha Ténéré 250

Exatamente após uma semana de ter pego a moto, hoje foi o dia de abastecer novamente a Ténéré, confesso que até chegar ao posto estava um tanto assustado, pois o marcador de combustível da moto mostrava apenas duas barrinhas e eu tinha rodado até então apenas 217 km, como estava chegando na reserva eu imaginei que a gasolina estava já perto do fim, mas não estava...

O marcador de combustível da XTZ 250 Ténéré, assim como os outros da linha com painéis digitais (Lander e Fazer), tem boa precisão, mas a reserva é acionada quando ainda restam em torno de 7 litros no tanque da moto.

Quando cheguei ao posto e pedi para o frentista completar o tanque, minha surpresa, o tanque encheu com apenas mais 7,8 litros, ou seja, realmente eu tinha consumido só metade do tanque de 16 litros da grandona, a partir daí o susto virou uma imensa alegria, fiz os cálculos para a média de combustível, 217 km rodados com 7,8 litros de gasolina, o resultado foi um consumo de 27,82 km/l, arredondando, 28 km/l. Perto dos 32 km/l que eu fazia com a minha Intruder 125 (Veja bem, 125!!!), com 10 cv a menos, achei uma marca excelente da Ténéré, eu imaginava que o máximo seria uns 25 km/l, mas ela surpreendeu.

Essa média foi tirada apenas em uso urbano, com 70% do tempo sozinho e os outros 30% com garupa, considerando também que foi a minha primeira semana com a moto, ainda estou me adaptando a ela rsrs.


Boa leitura,

Palavras chave:
Consumo - Tenere 250 - XTZ - Yamaha

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

XTZ 250 Ténéré – Primeiras impressões

Desde que decidi vender a minha Intruder 125, as coisas andaram extremamente rápido, em uma semana, anunciei, vendi, andei de ônibus e já peguei a outra moto, tudo fluido maravilhosamente bem, e que continue assim.

Para decidir a nova moto, conforto, força e design foram fundamentais, então acabei escolhendo a Yamaha XTZ 250 Ténéré.

Primeira impressão, conforto. Logo ao sair com a moto da loja, ao montar na moto a primeira diferença, a altura do assento, já havia subido nela antes, a diferença quando comparada com a Intruder que eu tinha é muito grande, para manobrar a moto chega a ter momentos em que fico na ponta dos pés, mas o conforto do banco e a posição de pilotagem são muito bons, além de as pernas não ficarem tão dobradas, o formato do tanque tem um espaço para acomodar a perna, então é possível pilotar com a perna “grudada” no tanque, a impressão é que a moto literalmente veste, acomoda perfeitamente o corpo.

Segunda impressão, força. A primeira volta no quarteirão foi para acostumar com a moto diferente e também para abastecer pois obviamente ela estava na reserva rsrs, a moto tem uma força bem maior, a final são 21 cv de potência, quase o dobro do que eu tinha na outra, nas saídas no farol é possível perceber porque as 250 e 300 saem muito na frente, o torque é muito maior e em poucos segundos já se atinge a velocidade limite das vias, se não prestar atenção e se deixar levar pela empolgação você chega a 100 km/h rapidinho e nem percebe.

Terceira impressão, freio. Para todo esse motor e torque, nada mais justo do que um freio eficiente, na Intruder o freio dianteiro era a disco, de um pistão, e o traseiro era lona, na Ténéré os dois freios são a disco, e são calibrados para parar a moto em uma curta distância, são bem eficientes, mas é preciso tomar cuidado nas primeiras vezes que são acionados, pois acostumado com a intruder, fui apertar o freio com a mesma intensidade e dei uma leve derrapada na roda traseira, depois fui pegando o jeito do freio novo e agora já o controlo razoavelmente bem, imagino que na chuva terei que tomar mais cuidado ainda.

Quarta impressão, tamanho do tanque. Quando peguei a moto na loja, estava marcando 2 barras no marcador, mas já estava indicando a reserva da moto, parei no posto pra abastecer e deu 10 litros, ou seja, eu ainda poderia ter rodado mais, mas é bom que agora com tanque cheio já tiro a média de consumo dela. O tanque da moto tem 16 litros, isso quer dizer que se fizer uma média de 25 km/l terei uma autonomia de em torno de quase 400 km com um tanque, ou seja vou rodar meio mês sem abastecer rsrs.

Fora isso outras boas impressões sobre a moto foram o design, principalmente do painel, completíssimo, com conta-giros analógico, dois hodômetros parciais, relógio, marcados de combustível e indicador de reserva, a luz laranja do painel dá um charme especial e a posição do painel é de fácil visualização quando se está pilotando.

Uma moto mais alta e consequentemente mais larga, um cuidado a se tomar com a Ténéré é quanto aos retrovisores, principalmente os dela, o guidão mais alto e mais largo não é tanto problema, pois ele passa por cima dos retrovisores dos carros menores e por baixo da maioria dos retrovisores dos carros maiores, mas os retrovisores da moto quase sempre vão em direção dos retrovisores dos carros maiores, então em corredores mais fechados é bom ir mais na manha.

Ainda não andei com ela de noite, mas já deu para perceber que o farol é outro ponto forte da moto, saí hoje cedo com ela e ainda estava começando a amanhecer, deu para perceber que o farol ilumina bem, além de tornar o piloto mais visível, nas ruas tanto os carros quanto os outros motociclistas já veem a moto vindo a uma boa distância.

Em breve postarei mais impressões sobre a motoca, esse foi só o primeiro dia. Seguem umas fotos:







Palavras chave:
Ténéré 250 - XTZ - Yamaha - impressões

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Moto X Transporte público

Na última semana vendi a minha Intruder 125, e até o momento ainda não comprei a outra moto, estou a procura, então o jeito é andar de transporte público mesmo.

Já andei muitos anos de transporte público, mas uma coisa é fato, depois de ter tido um carro ou uma moto, você reforça a opinião de que o transporte público é péssimo e ter que depender dele é um martírio.

Na sexta-feira peguei o trem da CPTM, linha esmeralda, de Pinheiros até a estação socorro, é impressionante como o trem fica lotado e você não consegue descer na estação que deseja, muitas vezes tendo que descer uma ou duas estações na frente e voltar para conseguir chegar aonde queria.

De ônibus a coisa não muda muito, vim trabalhar de ônibus hoje e sai de casa duas horas antes do horário que saia de moto, e ainda assim peguei um ônibus lotado, as 6:00 da manhã, consegui chegar na porta um ponto antes de descer.

Tudo isso me fez pensar numa comparação entre ter a moto ou andar de transporte público, do ponto de vista financeiro, seguem os dados:

Transporte público
Preço da passagem: R$ 3,00
Total gasto (ida e volta): R$ 6,00 (Considerando apenas uma condução, trem ou ônibus)
Total gasto de segunda a sexta-feira: R$ 6,00 x 5 dias = R$ 30,00
Gasto mensal com transporte público: R$ 120,00 aproximadamente.
Gasto anual com transporte público: R$ 1.440,00 aproximadamente.

Moto
Consumo médio: 34 km/l de gasolina
Valor do combustível: R$ 2,69
Percusro Casa-trabalho: 11 km (22 km ida e volta)
Litros de combustível gastos por dia: 0,65 litros
Litros de combustível gastos por semana (segunda a sexta-feira): 3,25
Valor gasto por semana com gasolina: R$ 8,75
Valor mensal gasto com combustível: R$ 34,97

Para não ser injusto, vamos considerar a desvalorização que tive na moto, comprei ela por R$ 3.800,00 e vendi um ano depois por R$ 3.500,00, ou seja, 300 reais de desvalorização, que divididos por 12 meses dá um valor de R$ 25,00 por mês.
Valor total gasto por mês: R$ 59,97

Adicionando também as duas revisões feitas nesse período, soma-se um gasto de R$ 200,00, dividido em 12 meses, soma-se um valor de R$ 16,66
Valor mensal gasto: R$ 76,63

Para deixar ainda mais justo, contando somente a km para ir trabalhar, isso dá uma média de 5300 km rodados em um ano, isso quer dizer que em um ano eu gastei 6 litros de óleo e 3 filtros de óleo, um total de R$ 132,00, dividido em 12, soma-se R$ 11,00
Valor mensal gasto: R$ 87,63

O gasto com pneu e relação é muito baixo, considerando que o pneu traseiro dura em torno de 18 mil km e o dianteiro 25 mil km, o que daria um valor mensal muito baixo.

Diferença mensal de gastos com moto e transporte público

Moto - R$ 87,63
Transporte público - R$ 120,00
Diferença: R$ 32,37

Diferença anual: R$ 388,44

Conclusão: Andando de moto, eu durmo quase duas horas a mais, vou de forma confortável, não preciso descer depois do local onde trabalho e ainda economizo R$ 388,44. O que me permite pagar o IPVA e Licenciamento da moto e ainda me sobra o dinheiro de um lanche.

Não vejo a hora de pegar a próxima moto rsrs.

Boa Leitura,

Palavras chave:
Moto - Transporte público - ônibus - trem - valor - economia