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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dafra Citycom 300i x Yamaha XTZ 250 Teneré

Estranha comparação, não? Afinal são motos com propostas totalmente diferentes, com inúmeras características diferentes e que não podem ser comparadas diretamente, mas hoje vou falar desses dois modelos em específico por um simples motivo, já tive as duas, a intenção é comentar sobre as duas motos no meu uso diário, locomoção para o trabalho e pequenas viagens, então vamos lá:



Recentemente adquiri uma Scooter Citycom 300i da Dafra, é um modelo mundial da fabricante Tailandesa SYM, modelo já consagrado no mercado europeu e norte americano, e desde 2010 também no mercado brasileiro, trata-se de um scooter de 263 cc (ao contrário do que sugere o nome da moto), que por ser scooter tem como sua principal característica o câmbio CVT, sendo considerado portanto uma motoneta, e não motocicleta, como é o caso das motos convencionais com câmbio manual.

Anteriormente eu tinha uma Yamaha XTZ 250 Teneré, uma moto estilo trail (on/off-road), de 250 cc e câmbio manual, com a qual fiquei quase 2 anos, o modelo criado para o mercado brasileiro, teve sua produção iniciada também em 2010, e desde então vem cativando cada vez mais brasileiros que buscam uma moto que encare bem os asfaltos off-road brasileiros e que querem certo conforto no dia a dia. Recentemente a revista duas rodas publicou o resultado de um teste de longa duração, onde abriram o motor de uma Teneré 250 com 60.000 km rodados, constatando que as peças estavam em perfeito estado, o que mostra que a confiança no modelo vai além do nome Yamaha.

Mas então vamos ao comparativo evidenciando as diferenças entre as duas, mais uma vez lembrando que estou me baseando no meu dia a dia:

Conforto

 Este quesito é relativo, pois cada modelo tem suas particularidades, sendo, na minha opinião, ambos confortáveis. 

O modelo da Yamaha traz o conforto de uma suspensão mais alta, que faz com que o condutor possa transitar por qualquer tipo de terreno sem sentir aquelas pancadinhas na coluna, ao levar garupa, a suspensão mais alta também ajuda bastante ao passar por lombadas, valetas e até ao pegar um ou outro buraco, o desenho do tanque da moto também permite que as pernas do piloto fiquem bem acomodadas e em uma posição que deixa o piloto seguro nas curvas, a pequena bolha frontal, que no início parece apenas um enfeite, se mostra muito eficiente quando se está acima dos 60 km/h, desviando boa parte do vento para cima, sem ter aquela rajada de vento no rosto do piloto. O banco é regular, no início parece macio, mas ao transitar por trechos longos (acima de 200 km), o piloto sente desconforto, tanto é que muitos proprietários do modelo, interessados no uso para pequenas viagens, acabam preenchendo o banco com espuma mais macia ou então trocando o modelo do banco.

O modelo da Dafra perde no quesito suspensão, pois sua suspensão é mais dura e de menor curso, o fato de ser mais dura é justamente para compensar o curso pequeno, pois ao carregar garupa esta não chega ao fim de curso, tornando o passeio com o scooter mais confortável, se a suspensão perde para o modelo da Yamaha, o conforto do banco ganha com folga, o banco da Citycom é muito macio, e acomoda muito bem dando espaço suficiente para as pernas e ainda com o mimo de ter um apoio lombar, que permite o piloto ficar em uma posição mais relaxada em trechos mais longos, a posição das pernas, como em todo scooter, é atrás do escudo frontal, e o fato de não ter comandos nos pés acaba tornando o passeio mais confortável também nesse sentido, gerando menor tensão nas pernas com movimentos constantes para câmbio ou freio, contudo, por não ter o tanque da moto entre as pernas, como nas motos convencionais, é preciso tomar mais cuidado nas curvas, pois o scooter não "deita" como as motos convencionais, sendo necessário fazer curvas em menor velocidade. A Citycom também apresenta uma bolha frontal, enorme, que também cumpre seu papel ao desviar o vento do rosto do piloto, porém algumas pessoas com estatura abaixo de 1,80m acabam tendo a visão distorcida pelo fato de a bolha terminar bem na altura da visão, o que não é o meu caso, problema esse corrigido por alguns proprietários ao substituir a bolha original por uma mais baixa. O modelo conta ainda com a praticidade do espaço abaixo do banco para guardar coisas, cabendo inclusive um capacete (Articulado ou tipo Jet).

Consumo

O modelo da Yamaha tem um motor já consagrado (o mesmo da Fazer 250), com acerto preciso e extremamente econômico, na minha Teneré a pior média que fiz foi de 27 km/l e a melhor média 31 km/l, considerando uso na maior parte urbano e 80% do tempo sozinho. A Teneré tem a grande vantagem de um tanque com capacidade para 16 litros de combustível, que dá a moto uma autonomia de aproximadamente 420 km, excelente para longas viagens.

O modelo da Dafra apresenta consumo médio entre 22 e 25 km/l, tendo um tanque de combustível de apenas 10 litros de combustível, gerando uma autonomia próxima de 220 km.

Manutenção

Nos quase 2 anos que fiquei com a Teneré, não tive qualquer problema com manutenção, apenas o essencial, lubrificação da suspensão, troca de óleo e filtro, e troca da vela de ignição já com 21.000 km, uma excelente marca. Vendi a moto com 22.000 km rodados, havia trocado o pneu traseiro, que durou até os 19 mil km, e o pneu dianteiro ainda aguentava mais algum tempo, a relação ainda estava boa, podendo ser utilizada seguramente até próximo dos 30.000 km. O motor nunca apresentou qualquer vazamento ou barulho estranho.

Apesar de ter adquirido recentemente o modelo da Dafra, através de pesquisas pude perceber que os custos de manutenção do scooter são elevados em relação ao modelo da Yamaha, mas isso é algo já previsto tendo em vista que são modelos muito distintos, em geral é sabido que a correia de transmissão pode durar até os 15 mil km, ou até os 20 mil km, dependendo do caso, é necessária uma limpeza do câmbio CVT a cada 6.000 km aproximadamente, para prolongar a vida útil do conjunto. Os pneus também sofrem um desgaste um pouco maior, precisando serem substituídos, em média, aos 15.000 km, lembrando que o scooter precisa fazer além da troca de óleo normal de motor, a cada 3.000 km segundo o manual, também a troca do óleo de câmbiio, a cada 5.000 km. Uma particularidade do scooter da Dafra é a refrigeração à líquido, sendo necessário também verificar o nível de fluido no radiador.

Seguro

Ambos os modelos são aceitos pelas seguradoras: Porto Seguro, Banco do Brasil e Suhai seguros, porém o preço só é "acessível" ao fazer para moto zero km, para moto usada o preço é sempre proibitivo. Ainda assim, o preço do seguro acaba variando muito de acordo com o perfil do principal condutor. O seguro do modelo da Dafra tende a ser menor do que o da Yamaha, considerando o menor índice de roubo do scooter em relação a motocicleta, mas no geral ambos são considerados pouco visados pelos ladrões, apesar de ultimamente o índice de roubo de Teneré ter aumentado, ainda que não tenha tomado grandes proporções.

Considerações finais

Os dois modelos são excelentes e atendem perfeitamente a minha necessidade, recentemente adquiri a Dafra para ter mais comodidade e ter maior conforto em viagens curtas com minha esposa, além do fato de ser menos visada, pois dou aula de noite e nessas horas quanto menos visada melhor. Eu diria que o custo benefício das duas é excelente, apesar do modelo da Dafra custar em torno de R$ 2.000,00 a mais do que a Yamaha, a praticidade do CVT e do compartimento abaixo do banco acabam compensando a diferença. No final é uma questão de escolha de cada um, para aqueles que querem a moto apenas para locomoção diária e pequenas viagens em rodovias pavimentadas, eu recomendaria o scooter, já para aqueles que, além do uso diário, querem um modelo que aceite qualquer tipo de terreno, para algumas viagens mais radicais, eu indico a Teneré, vai do gosto de cada um.
Espero que o post tenha ajudado aqueles que estão na dúvida sobre qual modelo escolher.

Até a próxima

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dicas de manutenção - Confira os parafusos

Meses atrás instalei na minha Teneré um protetor de motor com pedaleiras, para proteger o motor (obvio), mas também para ter uma opção para movimentar a perna em longos percursos, o que foi excelente, pois realmente ter uma alternativa de lugar para por os pés é muito conveniente para longos percursos.

Essa semana fui trabalhar na zona leste e na volta notei que sempre que eu soltava o acelerador da moto, ou seja, quando inicia-se o uso do freio motor, com a moto engrenada sem estar acelerando, começava um barulho de vibração forte, o que me preocupou, a princípio fiquei com medo de ser algo no motor, mas com a moto no neutro não fazia o tal barulho, então achei que pudesse ser algo na relação, então quando cheguei em casa abri a tampa do pinhão para ver se achava algo estranho. Para a minha surpresa, ao tirar a tampa do pinhão estava tudo ok com a relação, mas por acaso acabei olhando para um dos parafusos que fixam o motor no chassi da moto, bem o mais longo, que eu substituí por um maior quando coloquei o protetor de motor, ele estava sem a porca de fixação, estava solto, com certeza a porca caiu com a vibração do motor.

Peguei minhas ferramentas e comecei a conferir o aperto de cada parafuso, mas para alívio meu, os únicos que precisavam de reaperto foram justamente os do protetor de motor e um da placa, o restante ainda estava bem apertado.

Portanto fica a dica para vocês pessoal, de vez em quando vale a pena dar uma conferida nos apertos dos parafusos da motoca.

Até a próxima,

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Suzuki Burgman 125i no corredor em SP

Após o último vídeo sobre como é andar de moto no corredor em SP, segue um vídeo falando sobre o scooter da Suzuki, o Burgman 125i:


Espero que gostem.

Abraço,

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Scooter Dafra Cityclass 200i - Lançamento está chegando!

Na volta de uma viagem de fim de semana até a cidade de campinas, interior de São Paulo, avistei uma scooter com placa verde, e de longe logo prestei atenção, até comentei com minha esposa que acreditei ser a Index 300 da Keeway, mas ao passar do lado dela vi trata-se de outro lançamento previsto, a scooter Cityclass 200i da Dafra.

O scooter de 200 cc foi apresentado no Salão das Duas rodas de 2013, um breve post sobre essa matéria pode ser visto AQUI .

Não tive oportunidade de tirar uma foto do scooter na estrada, mas pesquisando na internet já encontrei fotos dele, abaixo. A fonte das fotos está abaixo, com matérias sobre os flagras do lançamento da Dafra, que tudo indica estar em fase de testes, vamos torcer para que ele seja lançado ainda este ano, para competir com a linha de scooters 150 de porte pouco maior do que as pequenas.



Até a próxima,

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Dafra - Cityclass 200i - lançamento 2014 Dafra


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Andando de moto em SP - Vídeo

Você se lembra daquela frase: Uma imagem vale mais do que mil palavras? Pois é, levei a sério essa frase e acabei fazendo um vídeo indo trabalhar com a moto em São Paulo, com poucos recursos, um celular e um suporte adaptado ao peito, mas com informações legais para aqueles que tem curiosidade ou que querem aprender a pilotar com segurança na cidade, espero que gostem do vídeo.


A idéia é fazer mais vídeos falando sobre assuntos específicos, para complementar o blog, não prometo uma quantidade exata de vídeos por mês, mas na medida do possível farei novas postagens.

Até a próxima,

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Dicas de manutenção - Pastilha de freio, quando trocar?

Toda manutenção na moto é essencial, afinal uma moto com manutenção em dia proporciona muito mais segurança para seu condutor, mas se formos falar de prioridade na manutenção da moto, eu colocaria duas delas como mais importantes, pneus e freio. Já falamos sobre a hora de trocar o pneu da moto no post Quando trocar o pneu , e nesse post iremos tratar se outro item de segurança importante, as pastilhas de freio.

A maioria das motos hoje, mesmo as de baixa cilindrada, já utilizam o freio à disco pelo menos na roda dianteira, com exceção de algumas marcas que insistem no freio a tambor, o freio a disco proporciona maior eficiência na frenagem, devido a um conjunto mecânico formado por um disco metálico, preso à roda da motocicleta, e um conjunto de pinça hidráulica e pastilhas de freio (imagem abaixo).




Com o tempo, as pastilhas de freio se desgastam devido ao atrito, então é necessário substituí-las, mas quando saber a hora de trocar as pastilhas de freio?
Cada fabricante tem seu próprio método de indicar o desgaste da pastilha de freio, mas todas elas utilizam uma marcação visual, no caso das pastilhas Nissin, Fischer e outras tantas, essa marcação visual é uma ranhura bem no meio da face de contato da pastilha de freio, como é possível ver na imagem abaixo, na prática, enquanto essa ranhura existir a pastilha ainda pode ser utilizada, então o ideal é substituir a pastilha quando a profundidade dessa ranhura estiver pequena. É muito importante trocar as pastilhas de freio na hora certa, pois caso passe da hora de trocar a pastilha, o material que vai atritar com o disco é o próprio suporte de ferro, que irá causar um desgaste no disco, tendo que trocá-lo também.





É comum ocorrer o desgaste do disco também, mas numa proporção muito menor do que o desgaste que ocorre nas pastilhas, a exemplo disso, as pastilhas de freio dianteiras da minha moto costumam durar entre 7 e 8 mil km, a minha moto está com 20 mil km e o disco ainda está em bom estado, no manual do proprietário o fabricante indica a espessura mínima que o disco de freio deve ter, então a cada troca de pastilha é bom medir essa espessura para acompanhar o desgaste do disco de freio.

Qual pastilha colocar?
Há algumas opções de pastilhas no mercado, basicamente o que diferencia as pastilhas é o material do qual elas são construídas, algumas são de material mais "duro", que desgastam menos, esquentam menos, tem maior poder de frenagem, mas em compensação desgastam mais o disco de freio, e as de material mais "mole", que tem desgaste um pouco maior, não agridem tanto o disco de freio, mas tem poder de frenagem menor, abaixo seguem os principais materiais:


Pastilhas orgânicas - São Pastilhas feitas de uma mistura de pó metálico e material sintético (resina), esse material não agride tanto o disco de freio, mas tem menor poder de frenagem, além disso, elas aquecem com maior facilidade e acabam se deteriorando em altas temperaturas, são recomendadas para motos de baixa cilindrada e para o uso estritamente urbano.

Pastilhas semi-metálicas - Também construídas de uma mistura de pó metálico e resinas, contém além do pó ferroso, a adição de outros materiais como latão, cobre e alumínio, tem maior durabilidade que as pastilhas orgânicas, e também agridem menos o disco de freio, sendo uma boa alternativa para motos até 250 cc, ou para uso no freio traseiro.

Pastilhas metálicas - Feitas basicamente de pó metálico, tem maior durabilidade e aquecem menos que as outras duas, são utilizadas em geral em todas as motos urbanas, tanto para quem usa somente dentro da cidade quanto para uso em estradas, tem bom poder de frenagem e maior durabilidade, apesar de agredirem um pouco mais o disco de freio, se comparada aos modelos anteriores, essa agressão ao disco não é grande, se tornando um bom custo benefício.

Pastilhas sinterizadas ou de cerâmica - São pastilhas construídas através da sinterização (compactação e aquecimento de pó) de material cerâmico, essas pastilhas são recomendadas para uso em motos esportivas, que exigem grande poder de frenagem, que gera grande atrito, são altamente resistentes a temperatura, em compensação são bem mais caras do que as pastilhas convencionais.

Fica a dica para manutenção das motocas.

Até a próxima,

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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Teste Yamaha Ténéré 250 - A confiança vai além da marca

O modelo da Yamaha, lançado em 2010, vêm conquistando cada vezm mais os brasileiros que buscam uma moto com agilidade para o trânsito urbano e ao mesmo tempo suficiente para pequenas viagens, espera! Pequenas?

Em 2012 um grupo de amigos e suas 3 Yamaha Ténéré 250 cruzaram as Américas, do Brasil aos EUA, isso mesmo, de moto! 30.000 km, 13 países, 50 dias. A viagem foi batizada de expedição américas e pode ser conferida na íntegra AQUI. Basicamente eles escolheram as pequenas Yamahas pela facilidade de manutenção e a facilidade de encontrar peças nos diversos países. Após a viagem foram só elogios para as motos, que suportaram a dura trajetória sem grandes esforços.

O sucesso da Ténéré 250 não para por aí, em 2011 a revista Duas Rodas iniciou um teste com o modelo, na época recém-lançado, com a intenção de rodar 20.000 km, passados os 20.000 km a moto foi desmontada, as condições das peças foram tão surpreendentes, positivamente é claro, que a revista decidiu então extender o teste para 60.000 km. A montadora Yamaha aceitou sem medo, e após 3 anos rodando com a moto ela foi novamente desmontada, foram diversas viagens, por onde a moto rodou por diversas situações, viagens longas e trajetos curtos, resumindo, a moto trabalhou que nem gente grande, e o resultado não poderia ser outro, a moto foi desmontada aos 60.000 km e o estado das peças mais uma vez surpreendeu, tudo em perfeito estado, com desgaste menor do que o previsto pela fábrica.

Hoje eu tenho uma Ténéré 250 modelo 2011, a minha está com 18.000 km rodados e nunca me deu problema, ando tranquilamente e não canso de admirar a moto, conforto, segurança e eficiência são palavras chave dessa moto, e depois desse teste, confiança é a principal delas, confiança que vai muito além da tradição da marca.


Feliz por ter uma Ténéré 250! Espero que esse post ajude os que tem dúvida em qual moto de 250cc comprar rsrs.

Grande Abraço!
Até a próxima!

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Por que andamos de moto?

Só quem anda de moto sabe a sensação indescritível de pilotar, existem vários textos que tentam explicar o que só se entende na prática, então ví o vídeo abaixo, que é o mais próximo do que podemos mostrar sobre porquê andamos de moto, assistam.

Até a próxima,

terça-feira, 27 de maio de 2014

Scooter 250 Yamaha - X-Max 250 vêm para o Brasil?

Que é a vez dos scooters no mercado brasileiro, isso ninguém tem dúvidas. Mercado dominado pela Dafra com o já consagrado Citycom 300i, garantido com a nova MaxSym 400i e com previsão de lançamento da Cityclass 200 para o segundo semestre desse ano, a Yamaha pode estar prevendo o lançamento do modelo europeu X-Max 250 no Brasil para entrar nesse mercado de scooters médios.

O modelo já roda na europa, com versões de 125 e 250cc, ambos com injeção eletrônica. Fontes não oficiais já declararam ter visto um scooter de porte médio da marca dos diapasões rodando na Av. das Nações unidas em São Paulo, pelos boatos da internet tudo indica que o modelo brasileiro será equipado com um motor de 250cc, com 21 cv de potência e com freios a disco nas duas rodas, na europa o modelo é vendido tendo ABS como opcional.

Se a marca realmente lançar o modelo no Brasil, terá mercado certo, pois muitos proprietários de scooters até 150cc desejam um modelo intermediário de até 300cc para uso misto entre cidade e estrada, além de criar uma competitividade com a Dafra, que pode ser saudável para o consumidor.

Só nos resta esperar pelo lançamento oficial, seguem abaixo imagens do modelo vendido na europa:





Até a próxima,

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dicas de pilotagem - Como pilotar no corredor

O que seria da moto sem a vantagem de andar pelos corredores não é mesmo? No post No corredor, olhe para frente , comentei sobre alguns cuidados sobre como se comportar no corredor, mas em uma das minhas várias olhadas pela internet, encontrei um excelente vídeo da Honda sobre um cuidado a mais ao andar em meio ao trânsito, segue abaixo o vídeo:


Note que, quando o fluxo de carros está normal, ou seja, os carros em movimento, o motociclista fica fora da área entre as faixas, pois a chance de um carro mudar de faixa ou de um ônibus chegar próximo da linha de divisão é grande, é mais seguro andar dentro de uma das faixas de rolamento.
Além disso, note que, apesar de o motociclista estar utilizando a faixa da esquerda, ele não fica em momento nenhum no meio da faixa, isso porque se o carro da frente frear ele tem como desviar para o corredor para fugir da situação de risco, lembre-se de que a moto tem poder de frenagem menor que do carro, portanto, fique dentro da faixa mas não no meio dela, o ideal é seguir a trilha do pneu do carro, mesmo porque isso pode te ajudar a desviar de um buraco.
No final do vídeo ele mostra a grande vantagem da moto, o corredor, quando o trânsito para, basta reduzir a velocidade e andar no corredor, lembrando de não deixar a atenção de lado, pois ainda que os carros estejam parados, sempre há possibilidade de alguém abrir a porta para descer um passageiro, ou algum pedestre atravessar fora da faixa, por isso, no corredor, não acelere, ande na média de 40 a 50 km/h, se vier algum apressadinho atrás, espere e dê passagem quando estiver mais seguro.

Em casos específicos como na marginal pinheiros, por exemplo, na pista expressa, é comum a velocidade nos corredores ficar entre 60 e 70 km/h, alguns andam até a mais do que isso, quando ocorre esse fato, o mais seguro é não ser o primeiro da fila, vá sempre atrás de outro motoqueiro, assim você anda no ritmo e não corre o risco de estar na frente, e sempre mantenha a atenção e distância segura.

Boa sorte e boa pilotagem

Até a próxima,

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Citycom 300i FH-CBS, lançamento Dafra 2014

O Scooter Citycom 300i da Dafra já é um sucesso no Brasil, até o momento é o único maxi scooter entre as categorias 150 e 400 cc. Com a onda de novas tecnologias, a Dafra resolveu mudar um pouco o modelo 2014 de seu scooter, apesar do design continuar o mesmo, os freios do scooter mudaram, agora a Citycom 300i passa a ter o freio FH-CBS (Full Hydraulic Combined Brake System).

Os freios CBS, assim como nos scooters da Honda, dividem a força do freio quando acionado o manete do freio traseiro, distribuindo 70% da força na roda da frente e 30% na roda de trás, garantindo uma frenagem mais eficiente da motocicleta, o manete do freio dianteiro continua acionando apenas a roda dianteira.

Esse tipo de freio já é utilizado em motocicletas de maior cilindrada também, as vezes em conjunto com o freio ABS. Vale lembrar que o freio combinado CBS não é ABS, ou seja, não evita o travamento das rodas, se você apertar demais o manete pode travar a roda da moto.

Segue abaixo o link do vídeo do novo modelo do scooter, quem quiser algumas características técnicas ou mais detalhes da Citycom 300i 2014 é só clicar aqui para ver o site da Dafra.


Até a próxima,

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sexta-feira, 28 de março de 2014

KTM no Brasil, parceria com a Dafra


A fabricante austríaca KTM, conhecida mundialmente por seus modelos off-road e por suas motos estilo Big-trail, fechou acordo com a empresa brasileira Dafra, onde a Dafra irá importar e montar os modelos da KTM no Brasil.

Ainda não está definido se a Dafra irá montar uma rede exclusiva de concessionárias da KTM ou se as motos serão vendidas de outra maneira, mas tudo indica que inicialmente serão comercializados os modelos off-road, que serão fabricados na fábrica da Dafra em Manaus, da mesma forma que já é feita com a BMW G650 GS.

Já houveram rumores anteriores de modelos KTM de baixa cilindrada no Brasil, entre eles a KTM Duke de 125cc. A jogada de mercado favorece a Dafra, que ainda não tem modelo na categoria off-road no Brasil.

Abaixo uma foto do modelo KTM Duke comercializado na Europa:


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KTM no Brasil - Parceria KTM Dafra - KTM Off-road

segunda-feira, 17 de março de 2014

Suzuki Burgman i 125 - Uma excelente surpresa

Pilotar um scooter tem lá suas diferenças. Na última semana minha esposa fez o exame de moto e está esperando a chegada da habilitação, na mesma semana compramos a moto dela, uma Burgman i 125.

A escolha da patroa pelo scooter foi a facilidade e praticidade da motoneta, automático, não estraga os sapatos, não suja os pés, e tem espaço sob o banco e porta trecos no escudo, resumindo, foram muitos argumentos incontestáveis para a escolha por um scooter.

Escolher entre scooters é questão de gosto. Hoje em dia há muitos modelos no mercado, desde marcas consagradas como a Honda e Suzuki até as mais recentes no mercado como a Dafra e Kasinski. Por uma questão prática, pensando na futura inspeção veicular, optamos por escolher um modelo com injeção eletrônica e uma marca mais tradicional, por isso as opções de escolha se reduziram entre a Honda Lead 110 e a Suzuki Burgman i 125. Como eu já tive moto da Suzuki e após termos lido alguns fóruns relacionando os prós e contras das duas, a opção foi mesmo a Suzuki Burgman. Compramos uma ano 2013, com pouco mais de 1000 km rodados.

Como a esposa ainda não está com a carta e não tem prática nas ruas, a missão de buscar o scooter foi minha, levando em consideração que moro no extremo da zona sul de SP e a moto estava no extremo da zona norte, foi um bom percurso para tirar as primeiras conclusões sobre a moto.

Eu nunca tinha pilotado um scooter, a não ser por pequenas voltas em quarteirões. Por isso a primeira volta foi mais devagar e sentindo as diferenças, a pilotagem do scooter é muito mais suave e exige bastante calma, pois além do motor ser um pouco mais fraco, a progressão da aceleração é menor também.

Performance - A grande surpresa do câmbio CVT está no funcionamento uniforme e preciso, ao sair no farol, o scooter alcança rapidamente a velocidade de 60 km/h, daí pra cima é preciso ter um pouco de paciência, mas nada muito demorado. Após chegar na velocidade padrão da via, o scooter ajusta as polias para manter uma rotação mais baixa, isso se traduz em muito conforto, pois praticamente não existe vibração e o barulho do motor é baixinho.

Conforto – Pilotar o scooter por cerca de 50 km direto foi o suficiente para avaliar o conforto do banco, muito macio diga-se de passagem, não senti desconforto em momento algum com relação a maciez do banco, aprovadíssimo. Já comentado acima, o funcionamento suave do câmbio CVT dá um ar de conforto na pilotagem do scooter. A posição de pilotagem, apesar de se tratar de uma moto pequena, é confortável, as pernas ficam sobre a base e atrás do escudo, a grande vantagem dessa posição dos pés é que ao passar por uma poça d’água os pés não molham. A posição de pilotagem de todo scooter é sentado e não montado como nas motos convencionais, por isso há uma mobilidade maior para as pernas, em especial na burgman, tem uma segunda posição para os pés, apoiando-os na curva do escudo, ou seja, não precisa ficar com o pé sempre na mesma posição, isso ajuda em longos percursos.

Suspensão e tamanho das rodas – Apesar de ser um item muito ligado ao conforto, esse merece um destaque, o único desconforto sentido ao pilotar o scooter foi com relação a suspensão e tamanho das rodas, se comparado com outros scooters, acredito que a burgman seja até mais confortável, mas como estou acostumado com a minha grande Teneré 250, senti desconforto principalmente nas ruas mais onduladas, a moto pula bastante. As rodas são de 10” na frente e atrás, isso faz com que as imperfeições do asfalto sejam sentidas pelo piloto. Ainda sobre as rodas, é preciso tomar muito, mas muito cuidado com os buracos, pois um buraco pequeno pode fazer um estrago enorme nas rodas, além de aumentar a chance de uma queda feia.

Um dos motivos da escolha pelo Burgman ao invés da Lead, foi o limitador de velocidade, ou ausência dele. A Honda Lead tem um limitador que impede o scooter de passar dos 85 km/h, tudo bem que no geral esse é a velocidade máxima segura para um scooter, mas na marginal pinheiros por exemplo, onde eu costumo manter uma média de 80 km/h, as vezes é preciso chegar aos 90 ou 95 km/h para passar um carro e sair de uma situação de estar no ponto cego de outro veículo, é sempre bom ter um fôlego a mais de motor para estas situações. Nesse ponto a Burgman se mostrou excelente, apesar de ainda estar na faixa de amaciamento do motor, ela respondeu bem e ficou super estável nos 90 km/h, sem problemas com ventos ou força do motor.

Freios – Ponto para o scooter, a princípio não achei que os freios seriam eficientes, mas o scooter tem excelentes freios, disco na dianteira e tambor na traseira, mas bem calibrados, param o scooter em distância segura, como o câmbio CVT atua até a moto estar praticamente parada, o freio motor constante ajuda na frenagem, além disso, o peso do scooter é muito bem distribuído e a moto freia sem balançar, mesmo em freadas mais bruscas.


Resumindo, para quem busca um veículo para curtas distâncias, com conforto e praticidade, recomendo completamente a Suzuki Burgman i 125, futuramente haverão mais posts sobre a motoneta. Abaixo uma foto da pequena ao lado da Teneré:

Até a próxima

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segunda-feira, 10 de março de 2014

Moto com pneu furado? Leve sempre spray para pneus

Seja qual for o veículo, um pneu furado é sempre sinônimo de perda de tempo e muito trabalho. Nos carros ainda fica mais fácil por ter o estepe, apesar de trabalhoso você não fica parado por não conseguir tirar o carro do lugar. Já na moto não tem jeito, se o pneu traseiro furar, ainda é possível montar no tanque para concentrar o peso na parte da frente e chegar até um posto, mas se for o pneu dianteiro, o jeito é mesmo empurrar a moto.

Na última semana tive a infelicidade de ter um pneu furado na minha Teneré, diferente da Intruder, a Teneré é pesada para manobrar na mão, como estava em casa, lembrei que havia comprado há muito tempo um spray para pneu furado, que carregava sempre na Intruder, peguei ele e resolvi testar, afinal o borracheiro mais perto estava a uns 2 km e eu não estava a fim de empurrar a moto. Retirei o prego com um alicate e segui as instruções para usar o produto. Para minha surpresa, o spray cumpriu sua função perfeitamente, mesmo após 1,5 anos guardado, encheu o pneu e tampou o furo, lembrando que por se tratar de uma espuma, a duração é curta, cerca de 3 a 4 horas, mas o suficiente para conseguir chegar em um borracheiro, foi o que fiz, levei a moto no borracheiro e consertei o pneu.

Depois dessa, nunca mais ando sem o spray no baú da moto, numa situação dessas, se fura o pneu no meio da rua as 11 da noite, é possível chegar em casa tranquilamente.

O spray que uso é o mais barato que achei, cerca de R$ 25,00, da marca Luxcar, abaixo segue o link do youtube com a demonstração do spray, a dramatização é exagerada mas dá pra ver como funciona o pneu. No caso de pneu de moto, é bom acompanhar o enchimento e retirar o spray assim que der a pressão correta, pois o pneu pode ficar com muita pressão, principalmente pneus de motos pequenas, como scooters.

Espero que seja útil a dica, até a próxima.

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Pneu furado - Spray pneu cheio - Luxcar - Selante para pneu - espuma para pneu - pneu vazio

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Segurança no transito - Curso a distância e gratuito

Há muitas maneiras de se abordar a segurança na condução de veículos, uma delas é passar o conhecimento e as técnicas de prevenção de acidentes por meio de palestras e cursos. O Observatório Nacional de Segurança Viária, em parceria com a seguradora Líder, responsável pelo seguro DPVAT, elaboraram um curso online, gratuito, onde o aluno inscrito pode obter algumas dicas sobre como conduzir com mais segurança no transito, o curso sobre condução de motocicletas passa dicas de pilotagem e sobre equipamentos utilizados e manutenção da motocicleta.

Apesar de muito bom e gratuito, o curso tem vagas limitadas, portanto se estiver interessado é bom acessar o link abaixo e se cadastrar rápido, são pouco mais de 300 vagas. Basta acessar o link e fazer o cadastro, após o cadastro eles geram um login e senha para acesso ao portal online. O curso tem 39 slides, sendo que só é possível avançar o slide após ter assistido completamente o anterior. Após o término do curso basta preencher um teste de 15 questões e preencher também uma pesquisa de reação, e depois clicar no link Certificado para obter seu certificado de conclusão do curso, que só é emitido se você acertar um número mínimo de questões no teste. Abaixo o link para o cadastro no curso:


Eu fiz o curso e recomendo, mesmo para quem já pilota, é sempre bom relembrar alguns conceitos.

Abaixo o certificado do curso:


Aproveitem a dica e até a próxima,

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Segurança no trânsito - curso online gratuito - condução segura

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dicas de pilotagem - Primeira viagem de moto, parte 2

No último post Primeira viagem de moto, comentei sobre algumas dicas para a primeira viagem de moto, nesse post vou contar mais sobre a viagem em sí, o destino escolhido foi a cachoeira dos pretos, na cidade de Joanópolis, já próximo a divisa com o estado de Minas Gerais, pouco antes de Extrema.

O principal caminho para Joanópolis, e mais rápido, é através da rodovia Fernão dias (BR-381), que liga São Paulo a Belo Horizonte, para chegar a Joanópolis, basta pegar a rodovia SP-036, logo após o município de Vargem, um pouco antes de Extrema, que leva a cidade de Joanópolis, porém, como estávamos de moto e queríamos um pouco mais de diversão e vistas mais bonitas, optamos por outro caminho.

Fomos até Guarulhos, no trevo de Bonsucesso, onde pegamos o acesso para a SP-036, rodamos por ela até a cidade de Nazaré Paulista, dali era possível continuar na SP-036 até Joanópolis, mas optamos por pegar um desvio por estrada de terra, que liga Nazaré Paulista ao município de Piracaia, rodamos em torno de 50 km na estrada de terra, conhecemos a represa próximo a Piracaia e vimos muitas paisagens lindas, a estrada de terra não é para qualquer moto, o ideal é ter uma mto trail ou ao menos Big trail, pois há desníveis de terra, lama e cascalho na pista, pneus lisos e moto baixa podem ser um problema. A SP-036 é uma rodovia gostosa de se pilotar, com muitas curvas, algumas bem fechadas, e uma paisagem linda, no total da ida foram 195 km, mas sem cansaço nenhum, pois o balanço das curvas não deixa o corpo ficar sempre na mesma posição.

Chegando em Joanópolis, fomos até a cachoeira dos pretos, o lugar é frequentado por bastante gente, muitos motociclistas, em grupo, viajam para lá, a cachoeira fica em um local onde as rochas e o relevo local formam diversas piscinas naturais, a estrutura montada pelo município de Joanópolis é excelente, tem estacionamento (R$ 2,00 para moto e R$ 5,00 para carros), pagando mais R$ 2,00 pudemos deixar os capacetes e blusas no guarda-volumes do lugar, eles tem restaurantes e equipe de socorro para casos de acidentes. Além da cachoeira, que é a principal atração, o local conta também com tirolesa e arvorismo. É um passeio gostoso para fazer com amigos ou com família, nos fins de semana de verão é lotado, se você gosta de um pouco mais de tranquilidade, procure visitar o local no meio de semana, ou no sábado (chegando cedo no local).

Após curtir um pouco a cachoeira, pegamos o caminho de volta para SP, sem novidades, optamos por voltar pela Rodovia Fernão dias mesmo, por ser mais rápido, em cerca de 2 horas estávamos de volta a SP, um domingo com tempo bom e um passeio show de bola. Fica a dica para quem gosta de conhecer novos lugares, seguem abaixo fotos da viagem:














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Viagem de moto - Joanópolis - Cachoeira dos pretos

Dicas de pilotagem - Primeira viagem de moto

Moramos em um país repleto de belezas naturais, conhecer o Brasil é algo maravilhoso a se fazer, de avião é possível chegar rápido, mas só se conhece o local exato onde vai, de carro já é possível admirar as belas estradas do Brasil, mas de moto o prazer de conhecer cidadelas pequenas, cercadas por estradas de terra e muito verde no meio do caminho, não tem preço. Todos os que adquirem uma motocicleta alguma vez já pensaram em fazer um passeio pegando a estrada e conhecer um lugar diferente, no meu caso essa vontade ficou guardada por 2 anos, desde que adquiri minha primeira moto, e ontem foi o dia do batismo na estrada, fiz um passeio com amigos de São Paulo para Joanópolis, na Cachoeira dos pretos, mas como disse acima, a vista na rodovia é muito entediante, por isso fomos pelas estradas alternativas, com cerca de 50 km de terra, conhecendo lindos lugares. Mas antes da viagem em si, vejamos algumas dicas sobre viajar de moto:

Preparação

Viajar de moto exige preparação, tanto da moto quanto do motociclista, no que diz respeito a moto, é simples, basta dar aquela revisada geral, verificar nível de óleo, nível de fluido de freio, luzes, espessura da pastilha ou lona, calibragem dos pneus, ajuste e lubrificação da corrente, e outras coisas em geral que comprometem a segurança no caso de uma falha. No que diz respeito ao piloto, a primeira coisa é se preparar psicologicamente pois, por mais deliciosa que seja uma viagem de moto, o corpo e mente precisam estar preparados, estrada exige máxima atenção e perícia do motociclista, uma leve destração pode levar você a se perder em uma curva, assim como a falta de experiência, antes de pegar a estrada, tenha a certeza de que já tem alguma habilidade com a moto para se aventurar, e ande no seu ritmo, mesmo que esteja em grupo, pois exceder seu limite pode levar a acidentes sérios.

Caminho

A maioria das cidades do Brasil tem mais de um caminho para chegar, na viagem que fiz a Joanópolis, por exemplo, na ida optamos por ir por uma estrada alternativa, com 50 km de terra, que exige certa habilidade na condução, além da estrada de terra, pegamos uma rodovia com curvas fechadas, daquelas que é preciso deitar a moto para não escapar, ou seja, é uma estrada onde é bom ter alguma experiência sozinho antes de levar garupa. O que quero dizer é, escolha o tipo de caminho que irá percorrer com base na sua habilidade como piloto e em outros fatores como chuva e se vai levar ou não garupa, uma estrada de terra na chuva e com garupa pode ser perigoso, nesse caso vale optar por uma rodovia.

Tipo de moto

Saiba os limites da sua moto, uma moto custom numa estrada de terra não é boa idéia, assim como uma scooter numa rodovia onde a média é de 120 km/h também não. Saiba prever os tipos de estrada que vai enfrentar e analise se sua moto é indicada para o caminho escolhido.

Conforto

Um dos principais quesitos a serem analisados, em minha opinião, na viagem que fiz, rodamos cerca de 400 km, 4 horas para ir e 2 para voltar, ou seja, ao menos 6 horas em cima da moto, um banco confortável e uma posição de pilotagem que te proporcione um mínimo de conforto é algo de extrema importância, paradas frequentes para movimentar o corpo e aliviar a pressão nas pernas e nádegas também é importante, vai viajar de moto, não tenha pressa!

Na estrada

Não se envergonhe em ser um piloto inexperiente na estrada, se for viajar em grupo, avise quem está contigo que não é acostumado com estrada, e não exceda seus limites, entrar em uma curva na estrada é extremamente diferente de entrar em uma curva na cidade, é necessário saber frear antes, deitar a moto na inclinação certa e saber dosar o acelerador, alguns pilotos já com alguma experiência conseguem até corrigir a trajetória da moto em uma curva utilizando os freios, mas isso não é para qualquer pessoa sem experiência, então se é a primeira vez que vai pegar estrada, minha dica é, vá em um ritmo mais lento para sentir as diferenças, aumentando o ritmo de tocada na medida em que for pegando mais experiência, na viagem que fiz, fui em um ritmo mais lento no início, deixando o pessoal as vezes até irem na frente (depois eles me esperavam), até conseguir controlar a moto nas curvas e saber o ponto certo de frenagem antes da curva, ainda assim dei algumas erradas, mas como estava numa tocada tranquila, foi possível corrigir os erros sem quedas.
Outra dica sobre a estrada é com relação a ultrapassagens, ao terminar uma curva a moto cresce em velocidade em menos tempo do que um carro, porém uma frenagem brusca na moto pode te levar a perder o equilíbrio, por isso, só ultrapasse um outro veículo quando estiver em uma reta e ver que tem espaço suficiente para ultrapassar e frear na curva seguinte, caso contrário, espere mais um pouco, procure também analisar se o motor de sua moto é suficiente para a ultrapassagem, infelizmente alguns motoristas ao serem ultrapassados aceleram para evitar ficar pra trás, como aconteceu no meu caso, e isso pode causar acidente se não prever a situação.

Essas são minhas dicas para quem vai pegar a estrada pela primeira vez, no próximo post há mais detalhes da viagem, segue abaixo o link:

Viagem de moto - estrada - curvas