Dicas de acessórios - Encosto Dafra Citycom 300i

Ao comprar uma moto, um dos pontos a avaliar é o conforto que ela proporciona, ainda mais se for um modelo usado não só dentro da cidade, mas também para viagens, como é o caso da Citycom. Quando comprei a minha, um dos motivos de ter escolhido ela foi justamente ter um banco e posição mais confortáveis para mim e para minha esposa, que me acompanha nas viagens, e principalmente depois da primeira volta, ví que tinha acertado em cheio na escolha, pois a Sra. Duten adorou a moto!

Mas nada é tão perfeito que não possa ser melhorado, não é verdade? Após uma viagem um pouquinho mais longa, a Sra. Duten disse que nas arrancadas faltava um apoio para a lombar, apoio esse que na Teneré era o próprio bauleto, além disso, na estrada, um apoio para lombar realmente ajuda a relaxar um pouco mais a coluna, principalmente em subidas e retomadas, foi então que comecei a pesquisar na internet as opções.

Muitos donos de City optam por colocar um suporte e o bauleto, muitos modelos inclusive tem um encosto acoplado, que permite ao garupa um apoio para as costas. Não tenho nada contra bauletos, inclusive tive na Teneré e adorava, pois era muito prático para o dia a dia, mas na Citycom acabei não colocando por dois motivos, um que acho ela mais bonita sem o baú, outro que com o baú ela não caberia na garagem de casa, então a idéia do bauleto foi descartada, mesmo porque o espaço debaixo do banco da Citycom é mais que suficiente para o meu dia a dia e pequenas viagens.

A opção foi pesquisar um encosto próprio para o garupa, como tem na MaxSym 400i, e encontrei. A Givi fabrica um encosto feito sob medida para a Citycom, o preço é salgado, foi algo em torno de R$ 300,00, mas principalmente após o elogio da patroa ao andar com o encosto instalado, valeu cada centavo!

O encosto é bem simples de instalar, e não exige adaptações, pois é tudo feito para a City mesmo, basta tirar a capa cinza que fica no centro da lanterna, e depois tirar os dois parafusos sextavados que fixam a parte traseira da alça do garupa, o encosto vem com dois novos parafusos sextavados, mais compridos, e também com as buchas que servem para manter o encosto elevado, basta fixar tudo e pronto, encosto instalado.

A capa cinza que fica no centro da lanterna não tem furos para os parafusos passarem, por isso, para que não ficasse feio sem a capinha, marquei a posição dos parafusos e eu mesmo fiz os furos com furadeira e instalei tudo, vejam como ficou:

 Até a próxima,

Dafra Horizon 150 - Lançamento Dafra

O carente mercado das motos custom de baixa cilindrada merecia uma renovada. Esse mercado, apesar de pequeno, é a opurtinidade que algumas empresas viram para atingir os motociclistas iniciantes no mundo das duas rodas.

 

Infelizmente, as duas marcas mais consagradas do mercado brasileiro não se interessaram até hoje em disponibilizar para os brasileiros modelos custom de baixa cilindrada, já outras como Suzuki, Dafra e Kasinski fizeram sucesso nesse nicho de mercado.

 

Atualmente, a custom de baixa cilindrada mais vendida é a já consagrada Suzuki Intruder 125, uma moto robusta e confiável que tem feito inúmeros fãs pelo Brasil, eu mesmo já tive uma, que foi minha primeira moto, e sou até hoje apaixonado pelo modelo. Além dela a Dafra comercializava até esse ano a Kansas 150, e a Kasinski a Mirage 150, ambos os modelos já não farão mais parte das opções para 2016, já que a Kasinski sumiu do mercado brasileiro e a Kansas deixará de ser fabricada.

 

A Dafra não irá mais fabricar a Kansas, mas por um bom motivo, o modelo será substituído pela nova Horizon 150, modelo lançado no Salão Duas Rodas 2015, e promete ser uma bela opção para concorrer com a consagrada Intruder da Suzuki, mas vamos aos detalhes da moto.

 

Visivelmente inspirada na Harley Iron 883, a Dafra Horizon 150 traz um design bonito, voltado para o estilo tradicional das motos custom, com detalhes cromados, pedaleiras avançadas e guidão curvo, dando a impressão de ter uma excelente posição de pilotagem. Rodas de liga leve, freio a disco na dianteira e partida elétrica são atrativos que chamam a atenção, o painel, com um mostrador único, mas ainda assim completo é bem prático, com uma pequena tela em LCD que mostra o nível de combustível e o hodômetro, não tive a oportunidade de vê-lo ligado, mas talvez até tenha um trip parcial e relógio, mas para isso é preciso conferir na concessionária. Lanternas em LED completam o visual tradicional e moderno da novidade da Dafra, apenas a alimentação não traz novidade, pois a Horizon 150 ainda é equipada com o antiquado carburador, nada muito relevante se tratando de uma 150 cc com apenas 1 cilindro.

 

Apesar de não ter feito o test ride (ainda), pude subir na moto durante o Salão, e a posição de pilotagem pareceu bem confortável, o banco é macio e tem bom espaço, tanto para piloto quanto para garupa, mas certamente a moto sofrerá ao carregar duas pessoas, ainda mais se forem dois adultos mais pesados, como eu, mas afinal é uma 150, não se pode exigir tanto assim.

 

O modelo começou a ser comercializado pela Dafra ainda em Outubro, e algumas concessionárias tem a Horizon 150 para test ride, eu pretendo fazer em breve o teste da motoca, e assim que fizer colocarei as impressões aqui no blog. O preço praticado na Dafra é de R$ 7.990,00, um preço justo pelo que a moto aparenta ter de qualidade, vamos ver como ela se sai no nosso mercado. As duas cores ofertadas são branca e preta, e na minha opinião, as duas são lindas! Abaixo algumas infromações técnicas da motoca, segundo o Site da Dafra:

 

Motor: 150 cm³, monicilíndrico, com 12,8 cv de potência, refrigerado à ar.

Peso seco: 130 kg

capacidade de carga: 150 kg

Suspensão dianteira: Garfo telescópico com 130 mm de curso

Suspensão traseira: Bi-amortecida com curso de 70 mm

Freio dianteiro: Disco de 267 mm de diâmetro, com acionamento por duplo pistão

Freio traseiro: Tambor, 130 mm de diâmetro

Pneus: Pirelli City Demon sem câmera, dianteiro 3,00 - 18", raseiro 130/90-15, o mesmo da Horizon 250

Partida: Elétrica e pedal

Alimentação: Carburador PZ25

Tanque: 14 litros

 

Algumas fotos da moto (Fonte: Site da Dafra):

 

 

Fonte

Fonte

Até a próxima,

Honda SH 300 i - Lançamento de scooters 2016

Cada vez mais populares entre aqueles que usam motocicletas no dia a dia, os scooters vem ganhando espaço a cada dia, mesmo em época de crise o mercado de scooters tem tido altas superiores as de motocicletas convencionais. Vendo suas concorrentes "secundárias" ganhar cada vez mais espaço no mercado, Honda e Yamaha planejam lançamentos de scooters para 2016, a Yamaha com a Nmax 160 e a Honda com o seu scooter médio, o SH 300i.

Atualmente, o único scooter médio (até 300cc) do mercado é o Citycom 300i, comercializado no Brasil pela Dafra, sendo por muitos anos a única opção para aqueles que vem dos scooters pequenos de até 150 cc, que querem um modelo mais forte, mas sem sair dos scooters. Nesse último ano, a Dafra lançou mais uma opção, o Cityclass 200i, que também serve para este "up", mas ainda é uma opção mais urbana, diferente do Citycom, que encara rodovias com facilidade.

Após 5 anos sem concorrência, a Honda trará para o Brasil em 2016 o modelo SH 300i, que terá a missão de fazer frente com o modelo já consagrado da Dafra, o scooter da Honda foi exposto no Salão duas Rodas 2015, e estava disponível para test drive, e eu é claro, não podia deixar de dar uma volta nele, mas chega de história e vamos as impressões e novidades.

Novidades

O SH 300i, assim como o Citycom, é 300 só no nome, a Citycom tem um motor de 269 cc,  com potência de 23 cv, o SH300 tem um motor de 279 cc, com 25 cv de potência, ou seja, os motores são bem equivalentes, ambos possuem refrigeração líquida e freios à disco nas duas rodas, mas aí começam as novidades...

O SH 300 virá de série equipado com freios C-ABS, ou seja, freios com sistema ABS e combinados, acionando o manete do freio traseiro, a força de frenagem é automaticamente dividida entre as duas rodas, e o sistema ABS impede o travamento das rodas em caso de frenagem de emergência, algo interessante para um veículo de 300 cc que certamente chegará a 120 km/h, velocidade da maior parte das rodovias.

Logo ao sentar no scooter ví outra novidade, o sistema "smart key", inspirado nos automóveis de luxo, o SH 300i não terá chave, mas sim um botão para acionamento da motocicleta, um chaveiro que funciona como sensor de presença permitira acionar o motor, desde que esteja a uma distância de até 2 metros do scooter, o sensor poderá andar no porta luvas ou junto com o piloto.

Para completar o conjunto de novidades, mais uma inspiração do mundo automotivo, o scooter é equipado com LEDs no escudo frontal, que ficam acesos assim que o scooter é ligado, tornando o design um pouco mais moderno, as lanternas do scooter seguem a tendência e também são em LED.

Impressões sobre o scooter

Design

Se a Honda veio com força na tecnologia, pecou em design, não que a moto seja feia, não é, mas seu design é muito parecido com outros modelos da marca, a impressão que tive ao vê-la na primeira vez foi de ver uma Biz com 300 cc e câmbio CVT, pois tanto o farol quanto o escudo lembram muito a CUB de 125 cc. Tirando isso, a parte traseira sim chama a atenção, as lanternas em LED são muito bonitas.

Bolha

Este merece um comentário a parte, o modelo disponível para test-ride estava equipado com a bolha, muito grande por sinal, a bolha é mais alta do que a da Citycom, é um para-brisa mesmo, a visão fica abaixo da bolha, o que acaba distorcendo um pouco a visão por conta da curvatura. Segundo o vendedor da Honda, essa bolha provavelmente será modificada, e provavelmente será vendida como acessório, pois o modelo de série deve vir sem ela (mania brasileira de depenar o veículo e ganhar dinheiro com acessórios).

Espaço para carga

O scooter, como de praxe, terá espaço sob o assento, mas este é pequeno, pois o tanque de combustível fica debaixo do banco, reduzindo o espaço para carga, o vendedor da Honda disse que cabe um capacete fechado, mas não acreditei, meu capacete, que é articulado, não caberia, talvez um capacete pequeno sim, ou então um daqueles tipo jet. Se o espaço sob o assento desanima, por outro lado o Scooter virá com bagageiro, que permite a colocação de um bauleto, além disso o assoalho é plano, permitindo levar alguma coisa por entre as pernas.

Posição de pilotagem

Aqui há ponto positivo e ponto negativo, o positivo é que o banco é macio, tão confortável quanto o da Citycom, para o piloto, já o garupa terá menos espaço, principalmente se for instalado bauleto, pois o espaço para garupa é menor do que o da Citycom. Já quanto a posição ao sentar no scooter, eu que tenho 1,82 m de altura sofri com duas coisas, a primeira, meu pé não coube na plataforma, tive que ficar com a ponta do pé para fora (ou com as pontas dos pés viradas para dentro), e olha que calço 43, já as pernas até couberam no espaço atrás do escudo, mas ficaram praticamente encostadas no porta luvas, nas curvas meu joelho batia constantemente no escudo, pelo jeito o scooter será mais confortável para mulheres e homens com estatura mais baixa. Para as mulheres um ponto bem positivo, como banco é mais fino, pessoas com estatura mais baixa conseguem colocar os pés no chão com facilidade, minha esposa também fez o test-ride e comentou que com a moto parada era mais fácil de segurar do que a Citycom.

Pilotagem

Ao pilotar o scooter, senti que a força e arrancada são bem parecidos com a Citycom, ela é um pouco mais leve, ao menos essa foi a impressão, o que facilita em manobras para estacionar, por outro lado senti ela menos estável em curvas, apesar de não ter como ter uma opinião precisa, já que o percurso do test-ride é em baixa velocidade, os freios são fortes e respondem bem, o ABS atua sem trepidações exageradas, e o scooter para rapidamente, o painel tem todas as informações que a City tem, com exceção do conta-giros, que não é relevante na minha opinião, já que o câmbio é automático, e as informações são facilmente visualizadas durante a pilotagem.

Conclusões

No geral é um bom scooter, com tecnologia, mas que peca em alguns aspectos, como posição de pilotagem e espaço para carga, no final cada um terá que pesar os prós e contras e formar uma opinião entre ele e a Citycom, eu particularmente ainda prefiro a minha City, pois a posição me permite pilotar com conforto e o espaço sob o banco é crucial para o meu dia a dia. O Scooter será vendido por volta de R$ 21.000,00, achei o preço bem salgado, mesmo o scooter da Dafra custando hoje cerca de R$ 17.000,00 (o que também acho um absurdo!), acho que é uma grande diferença. Com esse valor eu consideraria sair de scooter e migrar para uma moto na faixa de 300 a 500 cc.

E aí, qual a sua opinião?

Até a próxima,

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O aumento de preços e a falta de concorrência

Salão das duas rodas 2015

O salão das duas rodas começou ontem, foi a segunda vez que fui no evento, a primeira vez havia sido em 2011, quando tinha acabado de tirar a carta, mas ontem no SDR 2015 foi a primeira vez que pude realmente aproveitar tudo o que o evento tem a oferecer.

Além do salão em sí, com as marcas expondo seus lançamentos, foi possível também fazer o test ride de algumas motos, eu por exemplo consegui testar a nova scooter da Honda, a SH-300, a Yamaha R3, a KTM Duke 200 e a Triumph Tiger 800, essa última a que mais gostei, posteriormente farei post sobre cada uma delas aqui no blog com as impressões que tive ao pilotá-las.

Quanto aos lançamentos, esse foi um ano de grandes novidades, cada marca com uma bela máquina para entrar no mercado das duas rodas, alguns destaques são:

Dafra Horizon 150

A Dafra está trazendo para o Brasil uma nova custom de entrada, a Horizon 150, uma moto muito bonita, para quem gosta do estilo custom, guidão alto e curvado, velocímetro com mostrador único e indicador de marcha, comandos avançados e excelente posição de pilotagem, o motor é o da CR Zongshen, o mesmo motor que equipava os modelos da já extinta Kasinski, um motor muito bom aparentemente, só resta saber se a Dafra terá estoque suficiente de peças para reposição, se tiver, a moto tem tudo para emplacar. Eu que curto o estilo custom e já tive Intruder da Suzuki, gostei bastante. A previsão de lançamento é para 2016 e a Dafra ainda não informou o preço.

Dafra (SYM) Fiddle 125

Além da custom de entrada, a Dafra traz também para o Brasil no próximo ano a scooter da SYM, mesma fabricante da Citycom e Next 250, a Fiddle 125, um scooter estilo mais vintage, com traços que lembram a vespa. O Scooter é bem simpático, agradável aos olhos, está equipado com motor SYM de 125 cc, alimentado por carburador, com potência de 10,4 hp, as rodas são de 12 polegadas, ainda que pequenas, já são melhores do que as rodas da Burgman da Suzuki, que ainda insiste nas rodinhas de 10 polegadas, não há preço oficial para o modelo, mas eu chuto que deve chegar custando em torno dos 8 a 9 mil Reais.

Yamaha R3

O lançamento mundial da Yamaha finalmente chega ao Brasil, a mini esportiva yamaha R3, que já teve post por aqui. Tive a oportunidade de fazer o test ride na moto, apesar da pista disponibilizada pela Yamaha ser extremamente pequena, deu para sentir um pouquinho como é vigoroso o motor dessa mini esportiva de 320cc, bastante torque e boa de pilotar, lógico que, por ser esportiva, a posição de pilotagem sugere um uso mais de estrada, no uso urbano a posição incomoda um pouco.

Yamaha N-Max 160

A tão esperada entrada da Yamaha no grupo dos scooters no Brasil finalmente ocorrerá em 2016, a marca trouxe para o salão seu lançamento N-Max 160, um scooter de 160 cc, alimentado por injeção eletrônica, com design bem agradável e tamanho compatível com o da PCX da Honda, que deve ser sua principal concorrente, não há previsão de preço pela Yamaha, mas deve ser algo em torno dos 10 mil.

Yamaha MT-03

Seguindo a tendência da Kawasaki e da KTM, a Yamaha trouxe para o salão sua Naked de "baixa" cilindrada, baixa só na categoria, pois a MT-03 compartilhará do mesmo motor da R3, com 320 cc e cerca de 40 cv de potência, apesar de estar no salão, a Yamaha não confirmou o lançamento dela no Brasil, mas tudo indica que ela tem grandes chances de vir, não há também previsão de preço no momento.

Honda SH-300

É a vez dos scooters mesmo, a Honda, além de renovar a PCX 150 para 2016, vai lançar também o scooter SH-300, finalmente um modelo para competir com a Citycom. Pude fazer o test ride no scooter, alguns pontos me agradaram bastante, já outros deixaram a desejar, mas farei um post exclusivo desse modelo para destacar a experiência de pilotá-lo. A Honda vai lançá-lo em 2016 e o preço deve ficar entre 18 e 20 mil Reais, segundo o vendedor da Honda que estava no estande, preço meio salgado, mas infelizmente essa é a tendência, já que a Citycom chegou aos 17 mil Reais também.

KTM Duke 200 e Duke 390

A KTM, que resolveu entrar de vez no Brasil, trouxa seus lançamentos naked, as Duke 200 e 390 cc, tive oportunidade de testar a Duke 200, uma moto divertida de pilotar, com injeção eletrônica e refrigeração à líquido, um motor bem esperto, que apesar de ter somente 200 cc acredito até que chegue a superar alguns modelos de 250 cc em desempenho.

No geral o salão trouxe muita novidade, além da oportunidade de testar alguns modelos, posso afirmar que valeu muito a pena ir ao salão dessa vez, no próximo ano teremos muitas opções de escolha, para todos os gostos.

Até a próxima,

Dicas de acessórios - Bolsa para scooters

Todo mundo que anda de moto um dia acaba vendo que precisa de mais espaço para carregar as coisas do dia a dia, ou então que precisa de um espaço extra para carregar alguma coisa numa viagem. Ao mesmo tempo não queremos tirar a beleza de nossas motos acrescentando cada vez mais bauletos, alforges e etc.

No meu caso, com a Citycom, há opções de suportes para bauleto que não ficam feios e deixam a estética da moto até razoável, porém minha garagem é um pouco apertada para um carro e duas motos (a minha e a da patroa), por isso não optei pelo baú na Citycom, mesmo porque o espaço sob o banco é mais do que suficiente para o meu dia a dia.

Ao pegar estrada algumas vezes com a City, principalmente quando preciso levar roupas para dormir ou outras coisas, era preciso carregar mochila, corrigindo, era preciso que minha esposa carregasse mochila, causando incômodo em longos percursos, por isso pesquisando na internet encontrei uma alternativa muito boa para aumentar a capacidade de carga sem prejudicar a pilotagem e não causar incômodo:

 A bolsa é fabricada pela Givi, a mesma que fabrica bauletos de diversos tipos e algumas bolsas de tanque também, essa bolsa para scooters é universal, ou seja, serve em qualquer scooter. Ela tem uma argola de plástico que pode ser fixada no gancho do escudo, na parte de trás há uma alça em tecido que pode ser utilizada também para fixação, mas no caso da Citycom, ela se encaixou tão bem que não foi necessário pender a parte traseira, pois ela se acomoda no banco de maneira que não escapa, sendo extremamente prático para colocar e tirar. Além do mais, ela vem com uma alça ajustável, para que você possa carregar como uma bolsa, e também com uma prática capa de chuva, que permite que você use o acessório em dias chuvosos sem molhar o conteúdo, e funciona, pois já utilizei ele na chuva e minhas roupas ficaram sequinhas.

Olhando assim parece ser pequena, mas não é, ela tem 18 litros de capacidade, e tem 3 compartimentos, o maior, no centro e dois bolsos laterais, que comportam inclusive um tablet de 7 polegadas com folga (eu testei rsrs). No compartimento central eu consigo levar meus acessórios de academia, um par de tênis, uma troca de roupa e minha toalha, além do shampoo e sabonete, deixando um dos bolsos laterais para o par de chinelos e o outro para alguma outra coisa.

O acessório é super discreto e prático, não incomoda na pilotagem, pois ele fica em um "espaço morto" da moto, sendo uma ótima dica para quem quer aumentar a capacidade de carga do scooter.

A bolsa custa em média R$ 270,00 nos sites de acessórios de motos, achei que valeu o investimento.

Até a próxima,

Dafra Citycom 300i - Revisão dos 6.000 km e impressões

Já são 8 meses com o scooter e finalmente chegou o dia da revisão de 6.000 km, agendei a revisão na mesma concessionária de sempre, a Amaro Motos, na Av. João dias, mais uma vez minha motoca foi muito bem tratada, mas vamos aos detalhes.

A revisão

Na revisão de 6.000 km, além da troca de óleo do motor, é trocado também o óleo de câmbio, a final em motos com câmbio CVT o câmbio é lubrificado por um óleo próprio, que deve ser trocado a cada 6.000 km. Além disso foi feita também uma limpeza do câmbio CVT, recomendada a cada 6.000 km, a fim de prolongar a vida útil da correia e das polias, trocaram também o filtro de ar, de resto é o convencional de toda revisão, reapertos e lubrificações em geral, no final da tarde peguei a moto lavada e revisada, pronta para mais 3.000 km até a próxima revisão.

Impressões com a moto até os 6.000 km

Até a revisão dos 3.000 km, havia pegado estrada poucas vezes, nos últimos meses tive chance de rodar mais em rodovias, então gostaria de confirmar que realmente o conforto ao viajar de Citycom é bem grande, eu costumo viajar sempre com garupa e faço paradas a cada 40 km mais ou menos, para dar uma esticada nas pernas, recentemente comprei o encosto para garupa, próprio para a Citycom, esse encosto, fabricado pela Givi, permite que o garupa possa apoiar a região lombar, cansando menos e deixando o garupa um pouco mais relaxado em trechos mais longos, o encosto saiu um pouco caro, cerca de R$ 340,00, mas valeu a pena.

No dia a dia, o espaço sob o banco é suficiente, consigo carregar tudo o que preciso, para viagens, acabei comprando uma bolsa auxiliar, também da Givi, para scooters, instalada entre o escudo frontal e o banco, bem prática, com capacidade para 18 litros, sendo possível carregar bastante coisa, como celular, câmera, GPS e outros pequenos objetos, futuramente farei outro post comentando sobre este acessório.

Com relação a manutenção, como havia relatado anteriormente, o primeiro jogo de pastilhas dianteiras da City durou apenas 3.000 km, atualmente a moto está com 6.080 km e a pastilha dianteira ainda tem um pouco de material, então realmente acho que a primeira durou pouco por conta da minha falta de experiência com scooters, agora que aprendi a dosar melhor o freio elas estão durando mais, a pastilha traseira ainda é a original e também tem muito material pra gastar.

Os pneus da moto também estão bons, parece que vou chegar aos 10.000 km sem me preocupar com eles, aliás, por falar em pneus, no curso de pilotagem que fiz, onde aprendi a usar a moto ao extremo, pude comprovar que os pneus Metzeler tem excelente aderência, inclusive em pista molhada, proporcionando frenagens muito seguras.

Com relação as peças de manutenção básicas, filtros, óleo, pastilhas de freio, não ví grandes diferenças em relação a outras motos, logicamente que comparei os preços de peças originais, a pastilha dianteira mesmo, custa em torno de R$ 50,00, o filtro de ar, em torno de R$ 45,00, pneu traseiro em torno de R$ 400,00, nada muito diferente dos preços que eu tinha na Teneré, por exemplo.

Já com outras peças, como as carenagens, que tive que trocar quando bateram na minha moto, essas sim são bem caras, a carenagem do radiador me custou R$ 382,00 e a carenagem do farol custou R$ 468,00. Pesquisando preços, ví que seu eu precisasse trocar escapamento e farol os valores seriam absurdos, o escapamento da Citycom custa em torno de R$ 800,00 e o farol em torno de R$ 1.800,00. Não precisei trocar nenhuma dessas peças quando tive a Teneré, mas na concessionária não acredito que os valores seriam tão diferentes, por isso digo que esse fato não faria eu desistir da compra da Citycom.

De um moto geral, continuo muito feliz com a moto, para o meu uso ela tem se mostrado mais prática e eficiente do que as minhas motos anteriores, me atende bem tanto no uso urbano quanto nas pequenas viagens que faço.

Até a próxima revisão galera!

Lançamento - Yamaha R3

O mercado de motos intermediárias tem crescido bastante no Brasil nos últimos tempos, a faixa de motos entre 250 - 300 cc tem ganhado cada vez mais adeptos e as montadoras, vendo grande potencial nesse público, tem lançado cada vez mais modelos.

As "miniesportivas" fizeram sucesso nos anos 90, com a Honda CBR 450 e a Yamaha RD 350, a Letra "R" sempre foi sinônimo de esportividade, tanto em automóveis quanto em motocicletas. Mesmo tendo ressurgido algumas propostas nesse sentido nos últimos anos, com a já em extinção Kasinski, com a Comet GTR250, e a Kawasaki Ninja 250, essas ainda eram motos urbanas disfarçadas de esportivas, seu motor não apresentava nada de "especial". Isso mudou em 2014 com o lançamento da Kawasaki, a Ninja 300, com motor de 300 cc, com 39 cv de potência, mostrando que vinha para ganhar mercado e competir até com alguns modelos de 500 cc.

Para não ficar pra trás, a Yamaha não perdeu tempo e lançou neste mês sua miniesportiva R3, modelo que vem fazendo sucesso no mundo inteiro.

Pequena, porém nervosa, a Yamaha R3 tem um motor de 320 cc, com 2 cilindros em linha, com 42 cv de potência, isso mesmo, 42 cv num "motorzinho" de apenas 320 cc, com torque de 3,02 kgf.m, arrefecimento à líquido e injeção eletrônica. O design lembra muito a já consagrada R1, parece que o objetivo da Yamaha é mesmo dar um gostinho de R1 aos que ainda estão nas baixas cc, nos vídeos e reportagens que ví de testes da Yamaha R3, esta parece mesmo ter fome de asfalto, mostrando que o mercado das miniesportivas ressurgiu de vez no Brasil, se tornando uma nova opção de upgrade para aqueles que vem das 250 urbanas, mas que ainda não querem, ou não podem, saltar para a faixa de 500 ou 600 cc.

Nas fotos é possível ver alguns detalhes da moto, como o painel com hodômetro digital e conta-giros analógico, e com o que parece ser um "shift-light" na parte superior. A suspensão é do tipo monocross, com 7 ajustes de pré-carga de mola, para se adaptar ao estilo e físico do piloto. As opções de cores disponibilizadas são: Azul, preta e vermelha.

O lançamento da Yamaha já está no site da marca, com preço de lançamento de R$ 19.990,00 na versão sem ABS, e R$ 21.990,00 com ABS, preços sem frete e seguro, o que quer dizer que o preço real deve estar em torno de uns R$ 1.000,00 a mais.

Abaixo seguem algumas fotos do lançamento, fotos que podem ser vistas no site do próprio fabricante, NESTE LINK.

Até a próxima,

Dicas de pilotagem - Trânsito mais gentil, campanha Porto Seguro.

Certamente muitos já conhecem a Porto Seguro, uma das maiores empresas de seguro no Brasil. Quem anda de moto sabe que essa é uma das poucas empresas que disponibiliza o seguro para motocicletas.

No último ano, quando adquiri minha Citycom 300i, pesquisei bastante e acabei fechando o seguro deles para minha moto, pois o valor era razoável e julguei valer a pena. Desde então todo mês recebo o newsletter da Porto no meu e-mail, e este mês o assunto era o curso de pilotagem defensiva para motos, gratuito para segurados Porto Seguro, mais uma das ferramentas da campanha Trânsito mais gentil, que a empresa faz com o intuito de conscientizar os motoristas e motociclistas a conduzir com mais prudência e de forma segura.

Ao clicar no anúncio da tal palestra, notei que o instrutor era o Amaral, que ministra também o curso de pilotagem defensiva que eu já havia visto em pesquisas na internet, fiquei interessado e resolvi me inscrever no curso. Como minha esposa também é motociclista, porém não é segurada Porto, entrei em contato com o instrutor amaral e este, muito simpático por sinal, me respondeu que eu poderia levar minha esposa como convidada sem problemas, então lá fomos nós no último sábado assistir a palestra.

A palestra começa com um coffee break delicioso, e no dia ainda foram disponibilizados alguns "mimos" como massagem e caricaturas em camisetas para nos recepcionar, depois começou a palestra com o instrutor Amaral, que é dividida basicamente em duas partes,  a primeira falando sobre comportamento emocional, onde ele esclarece que muito da pilotagem defensiva está no comportamento do motociclista e não somente nas técnicas, pois sabendo nos controlar emocionalmente aprendemos a não nos colocar em situações de risco. A segunda parte da palestra traz as técnicas de frenagem em sí, onde ele aborda desde tipos de pneu e freios até os modelos específicos de motocicleta de cada um, sempre deixando aberto para questões.

O aprendizado na palestra foi muito bom, debatemos alguns assuntos, recebemos diversas dicas para o dia a dia, vimos vídeos exemplificando as técnicas de frenagem, e para finalizar, eles sortearam 20 cursos práticos de pilotagem defensiva para quem era associado Porto, e eu fui um dos felizardos, farei o curso na próxima semana e depois posto os comentários aqui.

Gostaria de parabenizar a Porto Seguros pela iniciativa, pois muito além de prover uma apólice de seguros, ela ajuda a formar melhores condutores, e parabenizar também o instrutor Amaral, que nos ensinou em 3 horas de palestra coisas que talvez passariam despercebidas no dia a dia, um verdadeiro dia de aprimoramento.

Para saber mais sobre a Porto e a campanha Trânsito mais gentil, acesse ESTE LINK

Para conhecer mais sobre o instrutor Amaral, acesse ESTE LINK

Até a próxima,

Dicas de pilotagem - Linha de pipa, salve sua vida!

Finalmente chegaram as tão esperadas férias escolares, o trânsito fica mais tranquilo, fica mais gostoso para pilotar as motos no dia a dia, mas é justamente nessa época que aumenta drasticamente o número de acidentes envolvendo motos e linhas de pipa com cerol. Só na última semana ví na televisão 3 reportagens de casos de acidente com linha de pipa, infelizmente boa parte dos acidentes com vítimas fatais.

Não se trata somente de motociclistas, pois todos nós estamos sujeitos a sermos cortados por uma linha com cerol. inclusive andando a pé nas ruas. É fato que o uso de linhas com cerol, ou venda de cerol é CRIME, mas infelizmente não há fiscalização em cima de quem vende e nem punição para quem usa, principalmente porque a maioria dos usuários de linhas com cerol são menores de idade, e ficam impunes ao causarem acidentes, mesmo porque muitas vezes não é possível nem mesmo identificar o causador do acidente.

Como não temos a capacidade de mudar o pensamento do outro, o que nos resta é nos proteger da melhor forma possível, mas de que forma?

Antena

Muitos acham feio, desnecessário, atrapalha nos corredores, mas uma coisa é fato, a famosa antena ajuda a salvar vidas, é algo barato, simples de instalar e simples de usar na moto, basta erguer e sair pilotando. Como a maioria dos acidentes envolvendo linhas de pipa e motos é justamente no pescoço do motociclista, o uso da antena reduz bastante o risco de um acidente fatal.

No mercado existem alguns modelos de antena, a mais simples e mais barata é aquela de aço que vemos nas motos de muitos motoboys, algumas nem dobram e ficam levantadas o tempo todo, muitos acham feio, mas há também modelos discretos e retráteis, na minha moto e na da minha esposa optamos pena antena retrátil, na cor preta, é discreta, e posso deixar abaixada enquanto não estou usando, além disso na ponta dela há um corte que prende e arrebenta a linha.

Protetor para pescoço

Aqueles que não querem de forma alguma instalar a antena na moto, podem usar o protetor de pescoço, uma espece de "cinto" que protege toda a linha do pescoço até o queixo, fabricado normalmente em material sintético e com revestimento de malha de aço, que impede possíveis cortes por linha com cerol.

Fonte da imagem

Vestimenta

Não é só nosso pescoço que está vulnerável às linhas de pipa, nosso peito, mãos e pernas também estão sujeitos a serem cortados, por isso, além da proteção para o pescoço, é sempre válido lembrar que é recomendado estar sempre com roupas que protejam, como jaquetas com feixo até o pescoço, luvas, calça (de preferência Jeans ou próprias para motos) e calçado fechado. Dessa forma estamos protegidos não só de linhas de pipa, mas também de pedrinhas e outros itens que podem nos surpreender nas ruas, além de reduzir os ralados num possível acidente.

No mais, é sempre válido lembrar a todos os que lêem esse artigo para compartilharem, mesmo que não seja motociclista, e repassem a informação a todos os pais e crianças que você conhece que usam pipa, informem da importância de não usar cerol nas linhas, pois dessa forma a brincadeira pode acabar em tragédia, e mesmo sem querer a criança que brinca com cerol pode tirar uma vida, é forte, mas é a verdade.

Até a próxima,

Intruder 125 x Burmgan 125 i - Um comparativo de duas Suzuki

Muitos acham estranho um comparativo de moto x scooter, pois os modelos tem propostas bem diferentes, mas acredito que depende do ponto de vista. Essa semana no canal no You Tube surgiu o comentário sobre uma comparação desses dois modelos, a Suzuki Intruder 125 e a Suzuki Burgman 125 i, como já tive oportunidade de pilotar as duas, decidi então fazer o comparativo.

Primeiro algo que as duas tem em comum, ambas são da marca Suzuki, com motor de 125 cm³, com valores muito próximos entre sí. Algumas diferenças fazem com que as pessoas optem por um modelo ou outro, para fazer um bom comparativo, separei em algumas partes o comparativo, então vamos lá.

Transmissão

Burgman 125 i - Trata-se de um scooter, isso quer dizer que seu câmbio é automático, do tipo CVT, ou seja, não há troca de marchas, basta acelerar que o conjunto de polias se ajusta para melhor torque e velocidade, o que costuma ser interessante principalmente para iniciantes, pois não é preciso se adaptar à embreagem, por outro lado não há como reduzir marcha para uma retomada mais rápida, isso quer dizer que é preciso ter uma "tocada" mais tranquila. Como a moto não tem engate de marchas, é preciso tomar cuidado ao estacionar em subidas e descidas, pois se a moto não estiver com a roda apoiada pode descer sozinha.

Intruder 125 - Por ser uma moto tradicional, a transmissão é de 5 marchas com embreagem, convencional, que apesar de trazer menos praticidade, deixa a moto mais ágil em ultrapassagens e reduzidas, poder reduzir marchas durante a frenagem faz com que o freio precise exercer menos força, aumentando a vida útil das pastilhas. O câmbio mecânico também permite para a moto engatada, o que permite que a moto seja estacionada em subidas e descidas sem preocupação se a moto vai andar sozinha.

Manutenção

Burgman 125 i - Por não ter corrente, traz praticidade de não ter que lubrificar semanalmente o conjunto, a correia do câmbio CVT trabalha a seco, sendo preciso apenas uma revisão a cada 6.000 km para limpeza do conjunto de polias e lubrificação das partes internas da polia, revisão essa que costuma custar em torno de R$ 150,00 em oficinas de confiança. A correia do CVT costuma durar em média 15.000 km, dependendo do uso de cada piloto. 

As pastilhas de freio no scooter tendem a durar menos, pois não há freio motor, por isso toda a carga de frenagem é concentrada na pastilha de freio, o valor das pastilhas nos dois modelos é igual, apenas a durabilidade no scooter é menor, em torno de 5.000 km, dependendo do uso.

As trocas de óleo do motor são iguais nos dois modelos, eu costumo trocar a cada 1500 km ou 6 meses, o que vier primeiro, porém a Burgman tem, além do óleo do motor, óleo do câmbio CVT, que deve ser trocado a cada 6.000 km, ou 6 meses.

Com relação a motor não há grandes diferenças no que diz respeito a manutenção, exceto pela alimentação, que na Burgman é por injeção eletrônica, ao contrário do carburador na intruder, a injeção eletrônica ajuda a moto a pegar com mais facilidade nos dias mais frios, sem necessidade de afogador, além de dosar melhor a mistura ar combustível, o que acaba deixando a moto mais econômica.

Nem todo mecânico é acostumado a trabalhar com scooters, o que faz com que seja mais recomendado ir em oficinas especializadas, que podem cobrar um pouco mais caro por uma revisão.

Intruder 125 - A transmissão tradicional por corrente exige cuidados, por estar exposta ao tempo, é preciso limpar e lubrificar a corrente periodicamente (Veja AQUI como lubrificar a corrente da moto), no meu caso era com intervalos de 2 semanas, ou após chuva ou estradas de terra, além da lubrificação, as correntes precisam estar sempre com a folga ajustada, esses ajustes tendem a ser mais frequentes a medida que a relação fica desgastada. por falar em relação, a vida útil de uma relação da Intruder é, em média, de 20.000 km, dependendo do uso de cada piloto.

As pastilhas de freio na minha Intruder costumavam durar em torno de 7.000 km, pois eu fazia uso do freio motor nas frenagens, reduzindo marcha enquanto freava, assim a carga nas pastilhas é menor e elas duram mais.

Na Intruder só é preciso trocar óleo do motor, pois o mesmo óleo lubrifica tanto câmbio quanto motor, eu trocava com intervalos de 1500 km.

Por ser uma moto com carburador, o ajuste da mistura ar combustível é manual. Em dias mais frios é preciso usar o afogador, e depois de algum tempo de uso pode acontecer de dar duas ou três partidas até que a moto pegue.

A grande maioria dos mecânicos é acostumado com a mecânica da Intruder, por isso normalmente uma revisão dela acaba saindo um pouco mais em conta comparado à scooter.

Conforto

Ambas tem boa posição de pilotagem, Tendo eu, com 1,80 m de altura e quase 100 kg, posso dizer que, se por um lado a Intruder tem um guidão mais elevado, melhor para quem é alto, a posição das pernas não é tão confortável, já a burgman oferece duas posições para os pés, o que acaba sendo melhor para os altos, porém o guidão é baixo, menos confortável, portanto as duas acabam se equivalendo. Ambas sofrem quando se leva garupa, mas a Intruder ainda é levemente mais confortável ao levar garupa, pois na burgman, além da suspensão mais baixa do que a da Intruder, o espaço do banco é menor, por isso a Burgman acaba sendo melhor para ser utilizada apenas com um passageiro mesmo.

Com relação a buraqueira, a Intruder se sai melhor por ter rodas de 18 polegadas na frente e 16 atrás, enquanto a Burgman tem rodas de 10 polegadas atrás e na frente.

Algo que faz diferença ao comparar as duas é a capacidade de levar objetos, na Intruder é necessário instalar o bauleto, já na Burgman há um pequeno espaço debaixo do banco, onde não é possível guardar um capacete fechado, mas dá pra levar alguns objetos como mochila e capa de chuva, além disso a Burgman também permite a instalação de bauleto, tornando-a mais prática para quem usa a moto para ir trabalhar ou ir pra faculdade.

Comentários gerais

Além das principais diferenças, listadas acima, o restante é bem próximo nos dois modelos, freios, iluminação, pilotagem nos corredores, é tudo muito próximo entre as duas, a única ressalva que faço na pilotagem da Burgman é que ela exige uma tocada mais suave, pois como não tem como reduzir marcha, é preciso ter espaço para ultrapassagens, além disso as "jogadas de corpo" ao fazer curvas são diferentes entre moto e scooter, precisando de algumas voltas para se acostumar. Fora isso ambas acabam sendo excelentes opções para o dia a dia, na cidade, pois ambas sofrem na estrada. No final é questão de gosto, eu opto por scooters na cidade pois acho mais prático, mas há quem prefira as motos convencionais. 

Espero que o post ajude nas decisões,

Até a próxima,

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