Já são 8 meses com o scooter e finalmente chegou o dia da revisão de 6.000 km, agendei a revisão na mesma concessionária de sempre, a Amaro Motos, na Av. João dias, mais uma vez minha motoca foi muito bem tratada, mas vamos aos detalhes.
A revisão
Na revisão de 6.000 km, além da troca de óleo do motor, é trocado também o óleo de câmbio, a final em motos com câmbio CVT o câmbio é lubrificado por um óleo próprio, que deve ser trocado a cada 6.000 km. Além disso foi feita também uma limpeza do câmbio CVT, recomendada a cada 6.000 km, a fim de prolongar a vida útil da correia e das polias, trocaram também o filtro de ar, de resto é o convencional de toda revisão, reapertos e lubrificações em geral, no final da tarde peguei a moto lavada e revisada, pronta para mais 3.000 km até a próxima revisão.
Impressões com a moto até os 6.000 km
Até a revisão dos 3.000 km, havia pegado estrada poucas vezes, nos últimos meses tive chance de rodar mais em rodovias, então gostaria de confirmar que realmente o conforto ao viajar de Citycom é bem grande, eu costumo viajar sempre com garupa e faço paradas a cada 40 km mais ou menos, para dar uma esticada nas pernas, recentemente comprei o encosto para garupa, próprio para a Citycom, esse encosto, fabricado pela Givi, permite que o garupa possa apoiar a região lombar, cansando menos e deixando o garupa um pouco mais relaxado em trechos mais longos, o encosto saiu um pouco caro, cerca de R$ 340,00, mas valeu a pena.
No dia a dia, o espaço sob o banco é suficiente, consigo carregar tudo o que preciso, para viagens, acabei comprando uma bolsa auxiliar, também da Givi, para scooters, instalada entre o escudo frontal e o banco, bem prática, com capacidade para 18 litros, sendo possível carregar bastante coisa, como celular, câmera, GPS e outros pequenos objetos, futuramente farei outro post comentando sobre este acessório.
Com relação a manutenção, como havia relatado anteriormente, o primeiro jogo de pastilhas dianteiras da City durou apenas 3.000 km, atualmente a moto está com 6.080 km e a pastilha dianteira ainda tem um pouco de material, então realmente acho que a primeira durou pouco por conta da minha falta de experiência com scooters, agora que aprendi a dosar melhor o freio elas estão durando mais, a pastilha traseira ainda é a original e também tem muito material pra gastar.
Os pneus da moto também estão bons, parece que vou chegar aos 10.000 km sem me preocupar com eles, aliás, por falar em pneus, no curso de pilotagem que fiz, onde aprendi a usar a moto ao extremo, pude comprovar que os pneus Metzeler tem excelente aderência, inclusive em pista molhada, proporcionando frenagens muito seguras.
Com relação as peças de manutenção básicas, filtros, óleo, pastilhas de freio, não ví grandes diferenças em relação a outras motos, logicamente que comparei os preços de peças originais, a pastilha dianteira mesmo, custa em torno de R$ 50,00, o filtro de ar, em torno de R$ 45,00, pneu traseiro em torno de R$ 400,00, nada muito diferente dos preços que eu tinha na Teneré, por exemplo.
Já com outras peças, como as carenagens, que tive que trocar quando bateram na minha moto, essas sim são bem caras, a carenagem do radiador me custou R$ 382,00 e a carenagem do farol custou R$ 468,00. Pesquisando preços, ví que seu eu precisasse trocar escapamento e farol os valores seriam absurdos, o escapamento da Citycom custa em torno de R$ 800,00 e o farol em torno de R$ 1.800,00. Não precisei trocar nenhuma dessas peças quando tive a Teneré, mas na concessionária não acredito que os valores seriam tão diferentes, por isso digo que esse fato não faria eu desistir da compra da Citycom.
De um moto geral, continuo muito feliz com a moto, para o meu uso ela tem se mostrado mais prática e eficiente do que as minhas motos anteriores, me atende bem tanto no uso urbano quanto nas pequenas viagens que faço.
Até a próxima revisão galera!
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