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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Kawasaki Vulcan 650S - Uma custom com um "que" de moderno

Até pouco tempo ouvíamos falar de motos de determinado estilo, há quem goste de motos custom, de trails, de speed, naked e os que gostam de scooter, mas assim como eu, há muitos motociclistas que não tem um estilo preferido, que almejam uma moto que misture características positivas de cada estilo, e é justamente nessa tendência de mercado que muitas marcas vem apostando nos últimos anos.


No ano passado, no Salão das Duas Rodas, foi oficialmente lançado o novo modelo da Kawasaki, a Vulcan 650S, uma versão "esportiva" da custom clássica Vulcan 650. Equipada com o mesmo motor da Versys 650 e da ER6 que, fugindo do clássico V2, tem dois cilindros paralelos. O motor de 650cc gera potência de 61 cv e torque de 6,4 kgfm a 6.600 rpm. Isso permite que, apesar do visual estradeiro, a Vulcan 650S tenha desempenho de Naked, subindo rapidamente o giro e ganhando velocidade de maneira surpreendente. Além disso, o motor é refrigerado a líquido, o que melhora muito a eficiência do motor.



Outro detalhe que foge do clássico é o escape, um escapamento 2X1, que termina logo após o motor, preto fosco, ao contrário dos clássicos cromados. O ronco do motor tambem foge do clássico, pois o som do motor está mais para Naked do que para Custom.



O Painel, traz uma mistura do clássico com o moderno, trata-se de um mostrador único, com conta-giros analógico e uma tela digital abaixo, com velocímetro e informações do computador de bordo, sim, ela tem uma tela multifunções que tem odômetro total, dois parciais, consumo de combustível, autonomia e indicador digital de nível de combustível e relógio.



O design da moto é claramente baseado nos modelos custom, e traz  alguns dos elementos mais vantajosos desse estilo, o guidão recuado e as pedaleiras avançadas dão maior conforto ao pilotar, a altura do assento também é ponto alto na escolha, sobretudo aos que tem menor estatura, e o banco de espuma macia dá o toque final ao conforto para pegar estrada. O banco do garupa, apesar de ter dimensões pequenas, aparenta ser confortável, sendo necessário apenas instalar o "sissy bar" para que sua companheira (o), possa viajar com o maior conforto possível. Além do encosto traseiro, também já há opção de instalar uma bolha para desviar o vento, apesar de os donos afirmarem que não é necessário, pois as rajadas de vento não são tão fortes andando na velocidade de cruzeiro (entre 120 e 130 km/h).



As rodas são de liga leve, aro 18" na frente e 17" atrás, e os freios são à disco nas duas rodas, tendo como opcional a versão ABS, na cor Roxa.

A Vulcan 650S está disponível em três cores, Branca e preto fosco (versão sem ABS) e Roxa brilhante (Versão com ABS). O preço da versão sem ABS gira em torno de R$ 26.000,00, já a versão com ABS gira em torno de R$ 29.000,00, um preço bem competivido para a categoria.

Unindo o melhor dos dois mundos, A Vulcan 650S traz uma opção para quem gosta do estilo custom, mas não abre mão de alguma tecnologia e modernidade no design, eu particularmente penso nela como um possível upgrade daqui uns dois anos.

Até a próxima,

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dafra Citycom 300i - Impressões após 9.000 km

Um ano e dois meses após a retirada do scooter Dafra Citycom 300i zero, finalmente completei os 9.000 km rodados com essa bela máquina, nesse tempo deu para tirar uma conclusão sobre ela, e o veredito é: RECOMENDO!

A Citycom é meu primeiro scooter, antes dela tinha tido apenas motos "convencionais", como a Intruder 125 da Suzuki e a Teneré 250 da Yamaha, até tinha dado umas voltas no scooter Burgman 125 i da minha esposa, mas foi depois de ter comprado a Citycom que realmente passei a notar as diferenças entre moto e scooter, e me surpreendi positivamente.

Além da praticidade, já mencionada nos posts anteriores (lista no final desse post), agora aos 9.000 km pude ter uma noção melhor se vale ou não vale a pena ter um scooter como a Citycom, então vamos aos detalhes:

Consumo

A City continua com uma média boa de consumo, faço médias entre 25 e 26 km/l no meu dia a dia, isso considerando uso 80% urbano e 70% do tempo sozinho, além disso, tenho uma tocada suave, dessa forma a City é bem econômica, para uma moto desse porte.

Agilidade

Nesse quesito, é preciso ter noção que um scooter médio, como a Citycom, não é para ser usado para costurar no trânsito, passo com a City muito bem pelos corredores, dificilmente fico travado, mas é preciso ter cuidado ao passar por entre os carros, pois a largura da City e os retrovisores abertos exigem certa atenção. No meu trajeto pego avenidas boas de corredor, como a Estrada de Itapecerica, marginais, entre outras; já em vias como Avenida João Dias, Interlagos, Radial Leste, que são mais apertadas, aí a City encontra certa dificuldade. Mas em geral dá pra andar tranquilo com ela por SP.

Conforto

Não há comparação, scooter é mais confortável, tanto no uso urbano quanto na estrada. Na cidade há duas medidas, o banco confortável é só alegrias, porém a suspensão de menor curso e mais dura judia em vias muito irregulares (as famosas costelinhas), já na estrada, justamente por ser mais firme, a suspensão trabalha muito bem e a moto fica muito estável, pilotar entre 100 e 120 km/h é tranquilo, sobretudo porque a bolha desvia o vento com muita eficiência, tornando o passeio mais prazeroso. A única coisa que fiz a mais, foi colocar o Encosto traseiro, para melhorar o conforto para minha esposa nas viagens mais longas.

Estrada

Pude fazer algumas viagens com a City, a mais longa foi de 250 km de ida, e mais 250 km de volta. Todas as vezes que viajei com ela foi com minha esposa na garupa, é possível viajar tranquilo com velocidade de cruzeiro de 110 a 120 km/h, acima disso o vento para o garupa traz certo desconforto, mas mesmo com garupa consegui andar um trechinho a 140 km/h tranquilamente, mas por pouco tempo, pois prefiro manter a velocidade de cruzeiro. A economia na estrada é TOP, todas as vezes a média de consumo ficou entre 27 e 28 km/l (Andando na média de 110 km/h). O banco e posição de pilotagem são bons para estrada, uma segunda posição para o pé, como na MaxSym 400, seria interessante, mas ainda assim é tranquilo viajar na City. Já com relação a bagagem, o espaço sob o banco é excelente, dá pra carregar bastante coisa, lembrando que viajar de moto com muita bagagem não é algo interessante rsrs.

Manutenção

Chegou aonde vocês queriam, rsrs, a manutenção. Não tive grandes surpresas com a manutenção da City, na verdade até me surpreendi positivamente, pois achava que scooter dava mais manutenção. As únicas peças que troquei da Citycom até hoje foram filtro de ar e pastilhas de freio, não achei os custos altos, segue a lista de preços:

- Filtro de ar: R$ 80,00
- Pastilhas de freio: R$ 65,00 cada (Mesmo preço para dianteira e traseira, marca Potenza)

Na Citycom não precisa trocar o filtro de óleo, pois o filtro é uma telinha (tipo peneira), basta limpar.

As pastilhas de freio dianteiras originais, que vieram quando peguei a moto zero, duraram apenas 3.000 km, mas eu acredito que tenha sido porque eu não estava acostumado com scooter, a segunda troca das pastilhas dianteiras foi feita agora, perto dos 9.000 km, ainda tinha um pouco de material mas preferi trocar, já as traseiras, essas ainda eram as originais, ou seja, d

uraram 9.000 km.

Fora isso só foi feita a limpeza do CVT, que só foi bem feita mesmo agora na revisão dos 9.000 km (Comentário abaixo na revisão).

Revisões

As três primeiras revisões, de 1.000, 3.000 e 6.000 km, como peguei a moto zero km, foram feitas na concessionária Dafra, nas duas primeiras, o serviço foi excelente, mesmo porque não era nada demais, apenas troca de óleo, já na revisão dos 6.000, eu pedi para eles fazerem a limpeza do CVT, pois sentia ela trepidar um pouco na saída quando ligava ela de manhã, eles disseram que foi feita a limpeza, mas depois de uma semana a moto voltou a trepidar, nesse ponto fiquei descontente com o serviço da CC, entendo que eles tenham muitas motos para fazer por dia, mas não acho que isso seja motivo para fazer um serviço meia boca. Acabou que com 7.000 km eu mesmo abri o CVT para limpar, como era a primeira vez que fazia isso não tenho certeza se fiz a melhor limpeza possível, mas foi o suficiente para a moto parar de trepidar, e ficou assim até a revisão dos 9.000 km.

Há poucos dias, senti como se fosse um calo na caixa de direção, bem no meio, e como já estava perto dos 9.000 km, resolvi levar a moto para a revisão, como não gostei do serviço da CC e já havia passado a garantia, resolvi fazer com um mecânico que me indicaram, o Vanderlei Anjos, no Embu das Artes. Ele fez uma revisão completa na minha moto, limpou o CVT (agora da forma correta, lavando peça por peça), trocou óleo de motor e da caixa redutora, desmontou a caixa de direção, que não estava com calo, só estava seca, lubrificou e montou de volta, e aproveitei que ia desmontar tudo e pedi para trocar o óleo das bengalas e as pastilhas de freio. A moto voltou melhor do que quando peguei ela zero, pois a direção estava bem mais mole e o motor girando redondinho, parecia zero km de novo. O serviço completo dessa revisão, com as peças, ficou em R$ 480,00, bem mais em conta que na CC, e um serviço de muita qualidade, certamente as próximas revisões serão feitas com ele novamente.


Para finalizar, hoje com 9.000 km, a moto está perfeita, sem defeitos e me trazendo só alegrias, não tenho intenção de trocá-la tão cedo e espero poder rodar muitos km a mais com ela. Para quem tem intenção de comprar uma Citycom, mas tem dúvidas quanto a qualidade e confiabilidade da moto, recomendo, pois ela é show de bola.

Até a próxima,

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Lançamento Dafra - Citycom 300i S

Como eu sempre, digo, nada melhor do que a concorrência para alavancar o progresso. Um dia após a Honda anunciar que as vendas da nova scooter SH 300 i começam em breve, a Dafra anunciou que a partir da segunda quinzena de Fevereiro, irá lançar o modelo 2017 da Citycom, a Citycom 300i S, modelo que já roda lá fora, na europa.

Na estética não deve mudar nada, apesar das imagens abaixo sugerirem alguma alteração nos retrovisores e no painel, a versão brasileira não deve sofrer alterações visuais, mas sim de performance.

O Citycom 300i S, terá o mesmo propulsor da Europa, a cilindrada foi aumentada de 263 para 278cc, elevando a potência de 23 cv para 27,8 cv, um fôlego a mais para a Citycom.

A única coisa que, apesar de previsível, desanima, é o preço, apesar de não ter sido definido, é estimado que o modelo S do scooter seja vendido por cerca de R$ 18.500,00. Um preço alto, mas ainda competitivo, se parar pra pensar que a Honda estima algo em torno de 21 a 23 mil Reais em seu SH 300i.

Abaixo algumas imagens da versão européia:



Até a próxima,