O salão das duas rodas começou ontem, foi a segunda vez que fui no evento, a primeira vez havia sido em 2011, quando tinha acabado de tirar a carta, mas ontem no SDR 2015 foi a primeira vez que pude realmente aproveitar tudo o que o evento tem a oferecer.
Além do salão em sí, com as marcas expondo seus lançamentos, foi possível também fazer o test ride de algumas motos, eu por exemplo consegui testar a nova scooter da Honda, a SH-300, a Yamaha R3, a KTM Duke 200 e a Triumph Tiger 800, essa última a que mais gostei, posteriormente farei post sobre cada uma delas aqui no blog com as impressões que tive ao pilotá-las.
Quanto aos lançamentos, esse foi um ano de grandes novidades, cada marca com uma bela máquina para entrar no mercado das duas rodas, alguns destaques são:
Dafra Horizon 150
A Dafra está trazendo para o Brasil uma nova custom de entrada, a Horizon 150, uma moto muito bonita, para quem gosta do estilo custom, guidão alto e curvado, velocímetro com mostrador único e indicador de marcha, comandos avançados e excelente posição de pilotagem, o motor é o da CR Zongshen, o mesmo motor que equipava os modelos da já extinta Kasinski, um motor muito bom aparentemente, só resta saber se a Dafra terá estoque suficiente de peças para reposição, se tiver, a moto tem tudo para emplacar. Eu que curto o estilo custom e já tive Intruder da Suzuki, gostei bastante. A previsão de lançamento é para 2016 e a Dafra ainda não informou o preço.
Dafra (SYM) Fiddle 125
Além da custom de entrada, a Dafra traz também para o Brasil no próximo ano a scooter da SYM, mesma fabricante da Citycom e Next 250, a Fiddle 125, um scooter estilo mais vintage, com traços que lembram a vespa. O Scooter é bem simpático, agradável aos olhos, está equipado com motor SYM de 125 cc, alimentado por carburador, com potência de 10,4 hp, as rodas são de 12 polegadas, ainda que pequenas, já são melhores do que as rodas da Burgman da Suzuki, que ainda insiste nas rodinhas de 10 polegadas, não há preço oficial para o modelo, mas eu chuto que deve chegar custando em torno dos 8 a 9 mil Reais.
Yamaha R3
O lançamento mundial da Yamaha finalmente chega ao Brasil, a mini esportiva yamaha R3, que já teve post por aqui. Tive a oportunidade de fazer o test ride na moto, apesar da pista disponibilizada pela Yamaha ser extremamente pequena, deu para sentir um pouquinho como é vigoroso o motor dessa mini esportiva de 320cc, bastante torque e boa de pilotar, lógico que, por ser esportiva, a posição de pilotagem sugere um uso mais de estrada, no uso urbano a posição incomoda um pouco.
Yamaha N-Max 160
A tão esperada entrada da Yamaha no grupo dos scooters no Brasil finalmente ocorrerá em 2016, a marca trouxe para o salão seu lançamento N-Max 160, um scooter de 160 cc, alimentado por injeção eletrônica, com design bem agradável e tamanho compatível com o da PCX da Honda, que deve ser sua principal concorrente, não há previsão de preço pela Yamaha, mas deve ser algo em torno dos 10 mil.
Yamaha MT-03
Seguindo a tendência da Kawasaki e da KTM, a Yamaha trouxe para o salão sua Naked de "baixa" cilindrada, baixa só na categoria, pois a MT-03 compartilhará do mesmo motor da R3, com 320 cc e cerca de 40 cv de potência, apesar de estar no salão, a Yamaha não confirmou o lançamento dela no Brasil, mas tudo indica que ela tem grandes chances de vir, não há também previsão de preço no momento.
Honda SH-300
É a vez dos scooters mesmo, a Honda, além de renovar a PCX 150 para 2016, vai lançar também o scooter SH-300, finalmente um modelo para competir com a Citycom. Pude fazer o test ride no scooter, alguns pontos me agradaram bastante, já outros deixaram a desejar, mas farei um post exclusivo desse modelo para destacar a experiência de pilotá-lo. A Honda vai lançá-lo em 2016 e o preço deve ficar entre 18 e 20 mil Reais, segundo o vendedor da Honda que estava no estande, preço meio salgado, mas infelizmente essa é a tendência, já que a Citycom chegou aos 17 mil Reais também.
KTM Duke 200 e Duke 390
A KTM, que resolveu entrar de vez no Brasil, trouxa seus lançamentos naked, as Duke 200 e 390 cc, tive oportunidade de testar a Duke 200, uma moto divertida de pilotar, com injeção eletrônica e refrigeração à líquido, um motor bem esperto, que apesar de ter somente 200 cc acredito até que chegue a superar alguns modelos de 250 cc em desempenho.
No geral o salão trouxe muita novidade, além da oportunidade de testar alguns modelos, posso afirmar que valeu muito a pena ir ao salão dessa vez, no próximo ano teremos muitas opções de escolha, para todos os gostos.
Até a próxima,
Estou pesquisando sobre scooters de entrada afim de comprar um no futuro e no mercado atualmente só tem dois o lead e o burgman. Eu realmente fiquei decepcionado com o Fiddle por causa do sistema de alimentação por carburador, mas o scooter da dafra traz muitas vantagens em cima dos concorrentes como amortecedor duplo na traseira, rodas 12 polegadas. Maior potência declarada e freio a disco nas duas rodas. Como esses concorrentes estão na casa dos 7.500 reais acredito que o preço vai ser o fator determinante para o sucesso do fiddle. Apesar que acho difícil dele vir por menos de 9 mil. A dafra poderia ter deixado o smart em linha, era um excelente scooter equivalente ao burgman, o que matou ele foi a má fama que o laser criou.
ResponderExcluirOlá Bastion. Realmente estamos carentes em scooters pequenos, eu achei o Fiddle muito bacana, mas não acredito que ele seja mais barato do que Burgman e Lead. As diferenças dele, na minha opinião, não são tão decisivas, em um scooter de pequena cc e leve como ele, disco na roda traseira não é tão mais seguro, a Burgman, por exemplo freia muito bem com disco só na dianteira, mesmo porque a intenção é uso urbano. A suspensão dupla é bacana, mas o que temos que ver é o peso real que ela aguenta no dia a dia, a Burgman da minha esposa, com um amortecedor só é mais macia e absorve melhor os impactos do que a Intruder que eu tinha, que era dupla. As rodas de 12 polegadas, apesar de ainda serem pequenas, concordo, melhor do que as rodinhas 10 da Burgman, ideal mesmo para a nossa buraqueira diária é uma 14 polegadas ou maior, e para finalizar, também me decepcionei com o carburador, na verdade o carburador em sí não é o problema, pois uma 125 cc monocilíndrico lida bem com carburador, o problema é o de sempre, o pós venda da Dafra, passou a garantia você nunca sabe como vai ser encontrar peças. O ideal com o Fiddle é fazer como a Cityclass, esperar um ano para ver como ele se comporta no mercado e depois ver se vale a pena adquirir ou não. Abraço!
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