Depois das primeiras impressões da moto no uso urbano, esse fim de semana foi a vez de sentir a Yamaha XTZ 250 Ténéré na estrada, andei em torno de 50 km na rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a região sul do país.
Andei num dia de chuva leve e bastante vento, o que obviamente reduz um pouco a eficiência da moto e provavelmente aumenta o consumo, mas como foi um trecho curto na estrada não me preocupei em medir consumo, apenas sentir as impressões com a moto na rodovia.
No quesito conforto, só elogios, a posição de pilotagem é muito confortável, a posição das pernas é boa e o formato do tanque permite que as pernas fiquem bem posicionadas, o formato do tanque também bloqueia um pouco a passagem de vento para as pernas, o que no frio acaba sendo mais confortável. A mini bolha da Ténéré é modesta mas tem uma boa eficiência, não senti o vento bater de frente como acontecia na Intruder, obviamente senti vento no rosto, mas com uma intensidade aceitável, na Intruder eu sentia rajadas de vento me "empurrando" para trás, o que não aconteceu na Ténéré, não sou expert em física mas acredito que tenha sido obra da bolha.
Falando de torque e velocidade também fiquei muito contente, não abusei da velocidade, andei no limite da via na média de 100 km/h, com duas esticadas a 110 e 120 km/h respectivamente para ultrapassar caminhões, a moto vai muito bem em uma velocidade de cruzeiro de 100 a 110 km/h, sem vibrações e sem ouvir o motor gritando, deu para sentir que a moto ainda tinha motor para mais se eu acelerasse. Em dinamômetro dizem que a máxima da moto é 151 km/h, então realmente andar na média de 100 a 120 km/h é algo possível para a Ténéré 250, ainda não andei com garupa na estrada mas acredito que ainda assim seria possível manter a velocidade.
Na velocidade de 100 km/h senti a moto muito leve, com certeza por conta da altura do solo e das rodas de aro maior, quando me deparei com rajadas de vento forte no sentido contrário sentia leves balançadas na moto, mas nada que reduza a segurança ou conforto, em curvas não dá para entrar com alta velocidade, pois o centro de gravidade da moto é mais alto, então reduzia a velocidade para fazer a curva com calma, a final estava passeando com a moto.
Mais uma vez senti a grande vantagem dos faróis da moto, foi possível perceber que os carros abriam passagem com boa distância quando viam a moto no retrovisor, me senti bem visível aos outros motoristas.
A frenagem da moto é eficiente mesmo quando reduzindo de 100 km/h, todas as curvas que fiz consegui reduzir a velocidade sem exigir muito do freio e em distâncias curtas, sentindo a moto bem estável em todas as frenagens.
Concluíndo a opinião, não sou um piloto experiente para fazer esse tipo de avaliação, mas me senti muito seguro e confortável pilotando a Yamaha XTZ 250 Ténéré na estrada, encararia sem dúvidas viagens curtas e médias com ela sem medo, quanto ao consumo, fica pra próxima, mas acredito que o tanque de 16 litros da grandona proporciona excelente autonomia na estrada.
Palavras chave:
XTZ 250 Ténéré - Estrada
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