Kawasaki Vulcan S - Trocando o banco

Quem tem Vulcan S sabe que apesar de a posição de pilotagem ser muito boa, o banco é um pouco sofrível para longas distâncias, especialmente para o garupa, um banco traseiro estreito e fino certamente deixa um passeio em casal menos prazeroso. Por isso acabei optando por trocar o banco original por um confort da Pedrinho Bancos.

 Comparativo da espessura do banco Pedrinho com o original

Mesmo antes de comprar a moto, eu já havia pesquisado bastante nos grupos de Facebook as alternativas para tornar a Vulcan S mais confortável, a troca do banco é ponto pacífico de todo dono de Vulcan, mas o estilo e marca dos bancos divide opiniões. Muitas empresas fazem bancos personalizados para motos em geral, mas duas mais famosas hoje em dia são a Pedrinho Bancos, em São Paulo e a Gilberto Bancos.

O banco da Pedrinho puxa o desenho mais tradicional, bem parecido com o do banco original da moto, mas em uma única peça para piloto e garupa, as dimensões do assento do piloto são praticamente as mesmas, o que faz a diferença é a densidade da espuma e a almofada de gel que vai embutida no banco. Já para o garupa além do maior conforto da densidade da espuma e o gel, ele também é mais alto e mais largo do que o banco original, trazendo muito mais conforto para quem vai atrás do piloto.

O banco do Gilberto é dividido em dois, como no banco original da Vulcan, mas também é construído em uma espuma de melhor densidade e as dimensões um pouco diferentes. Em geral o preço é bem próximo entre Pedrinho e Gilberto, considerando a compra dos assentos para piloto e garupa, mas para quem deseja trocar apenas o assento do garupa, certamente o Gilberto acaba sendo uma melhor opção.

A minha escolha foi o banco do Pedrinho com gel, achei que combinou bem com a moto e trouxe muito mais conforto para a Sra. Duten, que aprovou logo no primeiro passeio, valeu cada centavo do preço que é sim um pouco salgado. No total foram R$ 1.200,00, sendo a versão sem o gel em torno de R$ 890,00.

E vocês, o que acham? Vale a pena investir em um banco personalizado na moto?

Grande abraço e até a próxima!

Kawasaki Vulcan S Café 2020 - a Minha nova moto!

Após alguns anos namorando a Custom esportiva da Kawasaki, finalmente me rendi aos encantos da Vulcan S 650, moto que me chamou muito a atenção desde seu lançamento em 2015.

Desde o lançamento até hoje, a moto praticamente não houveram atualizações, a construção da moto é exatamente a mesma, chassi e motor mantém-se os mesmos, as poucas alterações foram no painel, que ficou um pouco mais completo, agora com o indicador de marcha engatada, novas cores e grafismos que vem mudado ano a ano, e a mini "bolha" que vem de série na versão Café. Além disso desde 2018 não existe mais a versão sem freios ABS, o dispositivo de segurança agora vem de série nas duas versões da moto.

A Dory

Eu busquei algumas motos usadas inicialmente, mas além de o preço de uma semi nova ser pouco diferente de uma zero km, o modelo 2020 veio com cores que fizeram o coração bater mais forte, principalmente na versão café, que veio com um azul e preto que na minha opinião combinaram perfeitamente com a moto, dando um ar um pouco mais retrô, é claro que foi a versão que eu escolhi.

Por conta do preto e azul, e mantendo a tradição de dar nomes de desenhos animados para minhas motos, a Vulcan foi batizada de Dory.

As primeiras impressões foram de uma moto com posição de pilotagem muito agradável, apesar do banco que certamente será trocado por um confort da Pedrinho, bastante torque no motor em baixas rotações e uma ciclística surpreendente para uma moto custom. Passa bem nos corredores e tem freios excelentes, mas vou esperar algumas semanas para postar um texto mais completo falando sobre as minhas reais impressões da moto após passar a euforia dos primeiros dias.

Curtiu o texto? Fique por dentro acompanhando também o canal Duten 1987 no You Tube e o instagram do canal @duten1987.



Grande abraço e até a próxima!

2020 - ano novo, posts novos

Faz tempo né? Sim, com a correria do dia a dia o canal no You Tube ficou com intervalos maiores entre os vídeos e o blog deu uma parada de quase um ano, mas agora com a vida mais controlada é hora de voltar aos textos aqui do blog. Então bora começar 2020 com boas novidades, mais histórias sobre minhas experiências em duas rodas e vídeos e mais vídeos no canal.

Ano novo, moto nova...

No final de 2019 foi a vez da Fúria da Noite, minha Maxsym 400i, deixar a garagem, como de costume eu acabo ficando cerca de 2 anos com o mesmo modelo de moto, assim eu consigo conhecer estilos de motos diferentes, já passei por moto street, trail, scooter, mas agora era hora de conhecer um estilo novo, portanto veio minha primeira moto Custom de verdade, a Vulcan 650 S.

Quem acompanha o blog desde o começo sabe que minha primeira moto foi uma "custom", a Intruder 125, mas apesar de ser enquadrada como custom, ela acaba sendo muito próxima de uma moto street convencional, posição de pilotagem, suspensão e ciclística não mudam muito de uma Yes 125 ou de uma CG titan 150, por exemplo. Portanto apesar de ter amado a Intruder e sentir saudades dela, considero a Vulcan S como minha primeira real experiência com uma moto Custom.

Mas e a Vulcan S, é uma Custom raiz?

Essa é uma pergunta que eu já havia visto diversas vezes enquanto pesquisava a Vulcan, e a resposta é SIM, ela é uma custom, mas não uma "raiz" como dizem, pois ela tem um apelo um pouco esportivo, mas isso é tema para um próximo texto onde vou detalhar mais a moto.

Fiquem ligados nos próximos textos aqui do blog e acompanhem as novidades também no canal Duten1987 no You Tube.

Grande abraço e até a próxima.

XTZ 150 Crosser 2019 - Crosser com ABS

Quase no final do primeiro trimestre de 2019, finalmente saiu o novo modelo da XTZ 150 Crosser, a trail de entrada da Yamaha, e as novidades são muito boas, com um belo upgrade nos freios e uma repaginada no grafismo, a Crosser vem com tudo para 2019.

A Crosser 150 foi um sucesso desde seu lançamento, e ao longo do tempo vem evoluindo com mudanças sutis, mas que agradam bastante o público, em 2017, quando comprei a minha, alguns detalhes como a cor azul, o painel com iluminação branca e o novo grafismo já me deixaram bem contente de pegar a Blue (nome da minha Crosser).

Para 2018, além nova mudança no grafismo do tanque, veio uma nova versão para o modelo, a Crosser Z, com o para-lamas alto, no estilo Off Road.

Agora em 2019, o grafismo do tanque foi novamente reformulado, mas a principal mudança está no belo upgrade de freios. No início de sua produção, a Crosser tinha versão com freios dianteiro e traseiro à tambor, depois passou a ter versão única com freio à disco apenas na roda dianteira, o que deixava muitos fãs da marca desapontados, já que a concorrente da Honda, Bros 160, já tinha versão com disco nas duas rodas. Em 2019 finalmente a Crosser passa a ter única configuração, com freios à disco nas duas rodas e freio ABS, mas o sistema anti-travamento atua apenas na roda dianteira.

Freio à disco na traseira, ABS em duas rodas, são assuntos bem polêmicos, há quem goste e há quem deteste, mas isso é tema para outro texto, o que importa mesmo é que a Yamaha entendeu que o mercado passa por uma constante evolução, onde a realidade atual é que motos com freios à tambor ficaram ultrapassadas, a única parte ruim da atualização é que isso teve obviamente um custo.

O valor da nova Crosser passou para os R$ 12.300,00 na versão S e R$ 12.500,00 na versão Z (com para-lamas alto), ainda compatível com a média de mercado, mas um pouco salgado para uma moto de entrada.

E aí, o que acha da nova versão da Crosser 150? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe o texto. Dê uma olhada também no canal duten1987 no Youtube e fique por ligado nas dicas de manutenção e destaques das duas rodas.

Grande abraço,

Maxsym 400i - Impressões após 1.000 km

Pouco mais de 3 meses com a moto, finalmente a Fúria da Noite, minha Maxsym, chegou nos 1.000 km. Sim, ando pouco com a moto pois ela é usada basicamente para passeios de final de semana.

Em geral estou extremamente satisfeito com a moto, muito conforto, boa potência e torque, consumo adequado à proposta da moto, tudo exatamente o que eu esperava, mas houveram alguns poucos pontos negativos, que são tranquilos e vou comentar mais a seguir.

Motor

Quando resolvi vender a Citycom para comprar a Maxsym, a ideia era ter um scooter que pudesse fazer ultrapassagens em estradas com um pouco mais de tranquilidade, mesmo quando levasse garupa, e nesse ponto o scooter me atendeu muito bem, todas as três vezes que peguei estrada pude rodar com muita tranquilidade em relação ao motor, ultrapassagens rápidas e seguras e velocidade de cruzeiro de 120 km/h sem sufoco ou vibrações.

O consumo varia muito do piloto, da tocada, e do uso que é feito da moto, mas comigo as médias foram de 21 km/l no uso urbano e 28 km/l na estrada, sempre numa tocada mais tranquila, andando a maior parte do tempo nos limites das vias.

Posição de pilotagem

Banco extremamente confortável, bom espaço para as pernas, possibilidade de mudar a posição da perna durante as viagens e boa altura de guidão; tudo isso traz um conforto enorme na pilotagem da Maxsym, viagens longas são ainda mais prazerosas, além disso o para-brisas com regulagem permite que o vento seja desviado perfeitamente, tanto para piloto quanto para garupa, deixando a viagem menos cansativa.

Suspensão

Para o uso em cidade é sofrível, nas vias principais onde o asfalto é relativamente bom e liso ela vai muito bem mas em locais mais próximos à periferia, onde o asfalto tende a ser ruim, cheio de remendos e buracos, a suspensão mais rígida na traseira incomoda bastante, já a suspensão dianteira dá fim de curso em valetas, por exemplo.

Já para a estrada o conjunto tem bom desempenho, a suspensão mais rígida na traseira deixa a moto muito estável em curvas, obviamente ela deita bem menos do que a Citycom e as curvas tem que ser contornadas numa tocada mais conservadora, mas em geral a moto responde muito bem no uso em estradas. A suspensão dianteira, que dá fim de curso em valetas na cidade, na estrada segura bem a frente da moto nas curvas, deixando o scooter bem estável.

Iluminação

Faróis duplos de 55W com projetores, excelentes para uso em estrada de noite e nos locais mais escuros da cidade, se assemelha bem aos faróis dos carros, na minha opinião,  tirando o farol que tive na Teneré 250, esse é o melhor farol de moto que já tive.

As lanternas de LED deixam a visibilidade excelente na traseira, além de ter um desenho muito bacana.

A iluminação do painel também é excelente, com intensidade e tons que permitem fácil visualização das informações de noite.

Espaço sob o banco

O bagageiro sob o banco da Maxsym é muito, mas muito grande, para um veículo de duas rodas é claro. Consigo levar coisas do dia a dia, como capa de chuva, botas, etc. além de levar mochila e alguma comprinha do dia a dia.

Diferente do que ocorre nos baús externos, quando o bagageiro da Maxsym está cheio, a pilotagem da moto não fica muito comprometida, pois o centro de gravidade continua baixo, facilitando as manobras.

Problemas?

Muitas pessoas esperam ansiosamente para saber os problemas que a Maxsym apresenta. Nenhuma moto é as mil maravilhas e a Maxsym não seria exceção à regra, até o momento tive dois problemas relativamente fáceis de resolver.

O primeiro, e mais tranquilo na minha opinião, é que o para-brisas da moto vibra bastante nas arrancadas e em baixas rotações, na revisão de 1.000 km pedi para corrigir o aperto mas não foi suficiente, vou buscar com meu mecânico de confiança alguma alternativa, como arruelas de borracha ou algo do gênero para sanar o problema.

O segundo, é que as buchas que sustentam o motor no chassi da moto estavam com um rangido que incomoda, certamente por falta de lubrificação ou má qualidade do material. Na revisão de 1.000 km foi identificado o problema e eles haviam me dito que pediriam as peças em garantia para substituição, infelizmente a concessionária me enrolou por uns dois meses e nada de vir as peças, nesse meio tempo eu lubrifiquei com óleo em spray e o rangido parou, como já rodei uns 500 km e nada de barulho, vou aguardar até a próxima revisão para ver como ela se comporta, aparentemente era só falta de lubrificação mesmo.

Continuo gostando da moto?

Sem dúvida! A Maxsym é tudo aquilo que eu esperava e um pouco mais, acredito ter feito a escolha certa para passeios com a Sra. Duten na garupa e espero poder rodar muitos km com ela por essas estradas do Brasil, em breve mais vídeos da Fúria da Noite no canal Duten1987.

Gostou do texto? Deixe seu comentário e inscreva-se no canal no Youtube para acompanhar mais vídeos sobre motos.

Até a próxima,

Dafra MaxSym 400i - Primeiras impressões.

Apesar de já ter alguns vídeos no canal do You Tube, o blog ainda estava carente de um texto de apresentação da Dafra Maxsym 400i, apelidada de Fúria da noite.

As primeiras impressões da moto não poderiam ser melhores, apesar de já conhecer a moto e já ter pilotado algumas vezes, somente agora que a tenho foi possível ter uma real noção dela no meu dia a dia.

Posição de pilotagem

Como eu já esperava, a posição de pilotagem da MaxSym é excelente, a tão esperada segunda posição para os pés permite pilotar bem mais relaxado nas rodovias, além disso o banco tem um apoio de lombar para o piloto com 5 níveis de ajuste, no meu caso ele veio regulado no do meio, mas certamente vou mudar para a posição mais afastada, para poder aproveitar melhor o espaço das pernas, o ajuste é pequeno, mas pode fazer a diferença. Alguns pilotos mais altos do que eu (1,82m)  acabam retirando esse encosto para poder ficar mais confortáveis, o que também é uma opção.

O guidão fica numa altura boa e confortável, o fato do painel não estar junto ao guidão, como era na Citycom, faz com que manobrar a moto seja mais tranquilo.

Conforto

Conforto tem seus pontos positivos e negativos, digo a todos que me perguntam que vejo a MaxSym mais como uma moto para passeios do que para o dia a dia, pois ela tem banco, posição de pilotagem e espaço de sobra para passeios com garupa, mas ao mesmo tempo tem uma suspensão de pouco curso e mais dura, portanto passar nas ondulações do nosso asfalto off-road de São Paulo acaba sendo bem desconfortável, como meu uso para ela será mais nas estradas, acho extremamente confortável.

Outro fator que ajuda muito nas viagens, a bolha (Ou para-brisas como alguns chamam) desvia perfeitamente o vento, o que torna a viagem mais confortável, já que não tem rajadas de vento no peito ou balançando o capacete.

Desempenho

A Maxsym tem bastante potência para sua categoria, mas ao mesmo tempo é a mais pesada de suas concorrentes, mas ainda assim seu motor agrada bem, mesmo com dois adultos pesados a moto andou super bem, inclusive nas saídas em subida, bastante torque para ultrapassagens e velocidade de cruzeiro de 120 a 130 km/h sem sufoco, não testei a velocidade máxima mas acredito que seja em torno dos 160 km/h, mais do que suficiente na minha opinião, já que a proposta da moto é de passeio.

Com relação aos freios, uma moto pesada deve ter freios potentes, e nesse quesito a Max se sai bem, freios à disco com duas pinças de dois pistões na dianteira e uma pinça na traseira, equipados com ABS nas duas rodas, param muito bem a moto mesmo carregada.

Iluminação

Uma das coisas que eu sentia falta na Citycom era de um farol mais potente, e nesse ponto a Maxsym supriu a necessidade, com faróis duplos de 55W, ela tem excelente iluminação de noite, além disso a traseira tem lanterna e freios em LED, mantendo lâmpadas convencionais nos piscas dianteiro e traseiro.

O LED de posição da moto, que fica ligado sempre, dá um charme a parte à moto, mas vale lembrar que ele não é um DRL, então seu uso não substitui o uso dos faróis, obrigatório em todo o território nacional.

Outro item que na minha opinião deveria ser obrigatório em todas as motos, inclusive nas pequenas, o pisca alerta, está presente na Maxsym, mas infelizmente é algo que só encontramos em motos a partir de 300 cilindradas, com algumas exceções, como a PCX 150 da Honda, que já tem esse item de série. 

Espaço sob o banco

Se eu já gostava do bagageiro da Citycom, estou apaixonado pelo da Maxsym, cabem dois capacetes fechados (Dependendo do modelo), mas bom mesmo é poder levar praticamente tudo o que carrego no meu dia a dia, como capa de chuva, mochila com laptop, roupa para academia, e ainda ter espaço para pegar alguma coisinha no mercado para a janta, rsrs. Resumindo, não me fará falta o baú, além de tudo ainda há iluminação no compartimento, que ajuda muito à noite.

Algo muito bacana é que o bagageiro aberto fica sustentado por dois amortecedores, deixando as duas mãos livres para manusear o que quiser.

Painel

Sem dúvida uma das coisas que me fizeram apaixonar pela Maxsym foi o painel, Grande quase como o de um carro, ele é completo, com dois mostradores analógicos para velocidade e rotação, dois mostradores menores para nível de combustível e temperatura do líquido de arrefecimento do motor, e uma pequena tela digital com informações úteis como voltagem da bateria, relógio, hodômetros total e parcial e indicador de quilometragem para revisão. a Iluminação do painel é muito bonita, especialmente de noite, com tons vermelhos e azuis.

Agilidade

Como já mencionado mais acima, um scooter do porte da Maxsym tem proposta mais estradeira do que urbana na minha opinião, eu mesmo vou utilizá-la mais para os passeios do fim de semana, mantendo minha Crosser 150 para o dia a dia, mas fiz a experiência de ir ao trabalho todo dia com ela e me surpreendi.

A Maxsym não é muito mais larga do que uma Citycom, então nos corredores em geral acaba passando bem, ao menos em avenidas largas como Marginais, Estrada de Itapecerica, Carlos Caldeira Filho, Rebouças, etc. Já em avenidas mais apertadas, como Radial Leste e João Dias, muitas vezes é preciso se manter atrás dos carros e dar espaço para motos menores.

Apesar da largura não ser tão diferente da Citycom, ela é mais comprida e esterça menos, portanto ao entrar e sair do corredor, ou dar aquela famosa "costurada" por entre os carros, é preciso ter muito cuidado, pois acaba sendo mais difícil.

No geral estou muito feliz com a moto, tem me atendido bem para o propósito de viajar com a esposa na garupa, acompanhe o blog e fique por dentro dos próximos textos sobre a MaxSym 400i da Dafra.

Quer ver mais? Confira o vídeo de Review da moto no canal Duten1987, se inscreva no canal e acompanhe a evolução da Fúria da noite, nossa querida Maxsym.

 

Até a próxima,

Fotos: João Duten

Diferenças de pilotagem - Moto pequena X Moto grande 
Comparativo - Maxscooters 
Comparativo - Scooters de entrada 

Diferenças de pilotagem - Moto pequena x Moto grande

Em geral, no ambiente urbano das grandes e movimentadas cidades, o uso do corredor formado entre os carros é quase obrigatório para quem não quer ficar travado no trânsito e usufruir das vantagens de ter uma moto na cidade, mas essa vantagem fica bem reduzida quando se tratam de motos maiores. O peso, largura e pouca capacidade de esterçar pode fazer com que o piloto muitas vezes tenha que ficar atrás dos carros. Já na estrada a coisa inverte, motos maiores são mais estáveis e o conforto é maior, então vejamos algumas diferenças sobre a pilotagem de cada uma delas:

Na cidade

Motos grandes na cidade vão muito bem nos corredores mais abertos, como das vias expressas como nas marginais Pinheiros e Tietê em São Paulo, mas sofrem bastante em corredores mais apertados, portanto a tocada do piloto tem que ser mais tranquila, se programar para sair mais cedo e saber que uma hora ou outra terá que aguardar atrás dos carros até que haja uma brecha para passar. Além disso, pilotar moto grande no trânsito também exige maior experiência na condução, especialmente com motos Custom, que dependem bastante do contra esterço para  serem mais ágeis em baixa velocidade, após participar de alguns cursos de pilotagem já ví pessoas fazerem verdadeiras obras de arte manobrando essas motonas.

 Foto de Georgia Zuliani - Amaral Instrutor

Já com motos pequenas, e quando digo pequenas falo das motos até 300 cc, em geral são menores, mais leves e esterçam bem mais, se tornando extremamente ágeis quando é preciso trafegar pelos corredores, uma economia de tempo e dinheiro para quem precisa chegar rápido a algum lugar. Essas motos conseguem manter uma média de velocidade maior, mas justamente por isso é preciso que o piloto se mantenha atento sempre, pois qualquer descuido ou distração pode impedir de ver algum buraco, carro mudando de faixa ou algum pedestre desatento.

Fonte da imagem: Google

Além da atenção e experiência do piloto, em geral motos pequenas raramente tem recursos de segurança como ABS e controle de tração, que podem ser muito úteis em situações como uma frenagem de emergência ou pista escorregadia, portanto o piloto que conduz uma moto sem esses recursos precisa também saber dosar os freios e acelerador para se manter em situação segura.

Fonte da imagem: Google

Na estrada 

Se no uso urbano as motos menores são vantajosas, na estrada é a vez das maiores, o peso maior, as rodas mais largas e o motor mais forte dão maior estabilidade e segurança nas curvas, ao ultrapassar veículos longos como ônibus e carretas, além de reduzir o efeito de desaceleração provocado pelo vento no sentido contrário. Em geral são mais confortáveis para longas distâncias e conseguem manter velocidade de cruzeiro maior, podendo chegar mais rápido no destino.

Fonte da imagem: Google

É claro que quando digo chegar mais rápido, quero dizer que uma moto grande pode manter uma velocidade de cruzeiro de 100 a 120 km/h sem perder em subidas ou vento contrário, pois uma moto pequena muitas vezes chega a baixar dos 100 km/h nessas condições. 

Motos pequenas na estrada costumam ter bastante desvantagem, apesar de eu admirar aqueles que pegam rodovia com moto pequena, é preciso ter em mente que você será muitas vezes o veículo mais lento da pista, então é preciso ficar mais à direita, estar sempre atento aos retrovisores e ao tráfego a frente, além de planejar muito as ultrapassagens, pois com um motor mais fraco é muito comum iniciar uma ultrapassagem e não conseguir concluir, tendo que reduzir e voltar para trás de caminhões e ônibus muitas vezes.

Fonte da imagem: Google

Por falar em caminhões e ônibus, sempre que ultrapassa ou é ultrapassado por esses veículos, o motociclista sofre com uma corrente de ar que pode de puxar para perto do caminhão, ou te empurrar para longe dele, o fato é que motos menores, e consequentemente mais leves, acabam sofrendo bastante com as chacoalhadas proporcionadas por veículos maiores, então é preciso estar bem atento.

Por último mas não menos importante, motos pequenas tem pneus mais estreitos, que aliados ao peso leve a deixam bem menos estável nas curvas, então entrar em curvas mais embalado é uma situação que deve ser evitada. E não pense que moto pequena não entra embalada em curva, numa curva fechada, uma velocidade de 60 km/h pode ser alta e provocar acidente.

Sendo moto pequena ou grande, é possível ir a qualquer lugar, seja pelas estradas do Brasil ou nas grandes e movimentadas cidades, basta que o piloto conheça sua moto e saiba suas limitações, conduzindo com prudência e tranquilidade qualquer moto se torna segura e ágil ao mesmo tempo.

Curtiu o texto? Deixe abaixo seu comentário e fique ligado nos próximos assuntos do blog.

Até a próxima, 

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