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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Yamaha XTZ 150 Crosser Z - Lançamento 2018

Além da recém anunciada Fazer 250, já listada no texto anterior do blog, a Yamaha trouxe para o Salão Duas Rodas 2017 a nova versão de sua trail de baixa cilindrada, a Crosser Z, versão trail da urbana Crosser 150.



Na verdade não há nada de muita novidade no modelo, motor, suspensão, freios e pneus continuam os mesmos da Crosser atual, a única diferença da Crosser Z é que ela passa a ter o paralamas alto, como na Lander, e não aquele paralamas rente ao pneu dianteiro, como na versão urbana, que prejudicava o uso da moto em terreno off-road.



A versão urbana da moto continuará sendo vendida, mas também teve leve alteração, o paralamas continua rente ao pneu, mas o "bico de pato", amado por uns e odiado por outros, teve uma pequena alteração no design, agora com aletas adicionais, que são obviamente estéticas, já que não trazem benefício real para a performance da moto.



Em ambas as versões o grafismo mudou, no evento estavam expostas duas novas cores, preta e terra, mas o site oficial da marca ainda não disponibilizou todas as cores do modelo para 2018.

E aí, curtiu a sutil mudança na Crosser? Deixe seu comentário.

Até a próxima,

Textos relacionados:

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Fazer 250 - A nova Fazer para 2018

O lançamento da nova Fazer 250 modelo 2018 está repercutindo bastante nas redes sociais e nas revistas de motos, e é claro que aqui no blog ela deveria ter também seu espaço garantido.


A Yamaha Fazer 250 caiu no gosto dos brasileiros e é conhecida desde seu lançamento pela robustez do seu motor, de receita simples, mas confiável e de baixa manutenção. Na época de seu lançamento, em 2005, ela foi pioneira ao ser equipada com injeção eletrônica, até então todas as motos de baixa cilindrada eram equipadas apenas com carburador, após alguns anos ela foi renovada, recebendo o motor flex, e agora numa repaginada total pouca coisa restou da antiga Fazer, vejamos o que temos de novo:

Motor

O motor da nova Fazer continua sendo o monocilíndrico de 250 cc, mas com um leve aumento de potência, agora são 21,5 cv, continua sendo refrigerado a ar e alimentado por injeção eletrônica, com câmbio de 5 velocidades.


Freios

Se o motor tem muito da antiga Fazer, os freios trazem mudanças, os freios à disco nas duas rodas, já presentes no modelo anterior, agora contam com sistema ABS de série, deixando a moto pronta para as futuras legislações e dando mais segurança às frenagens mais fortes.



Iluminação

Seguindo a tendência, a nova Fazer 250 equipa agora farol e lanterna em LED, sendo possível ainda como acessório trocar os piscas convencionais por piscas em LED também.




Painel

O painel segue o estilo da Fazer anterior, totalmente digital, eu particularmente prefiro ao menos o conta-giros analógico, mas de qualquer forma o painel é completo, exceto pelo indicador de marcha engatada, que poderia ser incluído.


Banco

Um dos trunfos da Fazer 250 era o bom banco, agora a Fazer será equipada com um banco bipartido, que ao menos nas fotos aparenta ser muito confortável, com bastante espuma. As alças para garupa seguem a linha tradicional da Yamaha, mais esportivas, porém podem ser substituídos por um conjunto com bagageiro, vendido como acessório.



Suspensão, rodas e pneus

O modelo continua sendo equipado com rodas de 17 polegadas, tanto na frente quanto atrás, mas agora na traseira equipa um pneu 140/70, para se igualar à Twister.

A suspensão já bem conhecida e eficiente da Fazer continua com curso de 120 mm, e na dianteira o garfo telescópico, com barras de 41 mm.

Design

O desenho da moto em geral foi reformulado, mesmo porque a Fazer 250 agora segue a linha mundial do modelo, conhecido fora do Brasil como FZ-25. Da antiga Fazer restou pouco, como o motor que teve um leve ganho de potência, mas permanece na receita básica.



Aparentemente todas as mudanças no modelo foram positivas, resta poder pilotá-la para comparar com o modelo anterior, e ver se ela irá vingar no mercado, o que é praticamente certo, já que o preço vem bem competitivo e pouca coisa acima do modelo atual.

Preço

A nova Fazer 250 vem com um preço bem competitivo, R$ 14.990,00, mais barato do que o preço da nova Twister 250 da Honda, na versão com ABS, que custa R$ 15.640,00. Além disso a Yamaha é a primeira a dar na Fazer 250 4 anos de garantia, algo inédito nessa categoria.

As cores disponíveis serão Azul, vermelho, Branco e Preto.

O modelo será lançado no Salão Duas Rodas 2017, que começa na próxima terça-feira (14/11/2017), eu estarei lá e em breve farei mais textos relacionados aos lançamentos para 2018, que serão muitos.

Gostou do texto, siga o blog e também o canal no You Tube para ficar por dentro do mundo das duas rodas.

Até a próxima,

Demais informações disponíveis no site da Yamaha: Fonte da imagem: Site da Yamaha

Textos relacionados:
Kawasaki Versys X 300 
Comparativo: Honda Bros 160 x Yamaha Crosser 150 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ficha técnica - Honda NXR 160 Bros



CATEGORIA: TRAIL

MOTOR

Tipo:Monocilíndrico, 4 tempos, OHC, 2 válvulas, refrigerado a ar
Capacidade cúbica (cilindrada): 162,7 cc
Diâmetro x Curso (pistão): 57,3 mm x 63 mm
Potência: 14,5 cv a 8.500 rpm (Gasolina) / 14,7 cv a 8.500 rpm (Etanol)
Torque: 1,46 kgf.m a 5.500 rpm (Gasolina) / 1,60 kgf.m a 5.500 rpm (Etanol)
Alimentação: Injeção eletrônica
Ignição: eletrônica digital
Partida: elétrica
Taxa de compressão: 9,5:1
Câmbio: 5 velocidades
Combustível: Gasolina / Etanol
Capacidade do tanque: 12 litros

SUSPENSÃO

Suspensão Dianteira: garfo telescópico (180 mm)
Suspensão Traseira: Monoshock (150 mm)

FREIOS

Freio Dianteiro: Disco de 240 mm (Versão ESDD) / Tambor 130 mm (Versão de entrada)
Freio Traseiro: Disco 220 mm (Versão ESDD) / Tambor 110 mm (Versão de entrada)
Combinados: A partir de 2017
ABS: Não


PNEUS E RODAS

Dianteiro: 90/90-19 - Rodas raiadas
Traseiro: 110/90-17 - Rodas raiadas

DIMENSÕES

Comprimento (mm): 2.067
Largura (mm): 810
Altura (mm): 1.158
Entre-eixos (mm): 836
Peso seco (kg): 121
Altura do assento (mm): 836 (Versão ESDD) / 842 (Versão de entrada)

DESEMPENHO

0 - 60 km/h: ----
Velocidade máxima: 138 km/h (no painel)
Consumo médio (urbano / rodovia): 36 / 32 km/l*
Velocidade de cruzeiro (confortável): 90 - 100 km/h*

ILUMINAÇÃO

Farol: Bloco único com lâmpada halógena 35 W
Luzes de posição: Não há
Lanternas: Única com lâmpada convencional
Piscas: Lâmpadas convencionais

Chassi: ----

Cores disponíveis: Branco e preto (Versão de entrada) Vermelho e Azul (Versão ESDD) e Laranja (Versão ESDD a partir de 2017).

*Informações podem variar de acordo com as condições de pista, tipo de pilotagem e qualidade do combustível.
Dados técnicos obtidos no site da montadora 

Ficha técnica - Yamaha XTZ 150 Crosser E e ED


 

CATEGORIA: TRAIL

MOTOR

Tipo:Monocilíndrico, 4 tempos, SOHC, 2 válvulas, refrigerado a ar
Capacidade cúbica (cilindrada): 149,3 cc
Diâmetro x Curso (pistão): 57,3 mm x 57,9 mm
Potência: 12,2 cv a 7.500 rpm (Gasolina) / 12,4 cv a 7.500 rpm (Etanol)
Torque: 1,28 kgf.m a 6.000 rpm (Gasolina) / 1,29 kgf.m a 6.000 rpm (Etanol)
Alimentação: Injeção eletrônica
Ignição: eletrônica digital
Partida: elétrica
Taxa de compressão: ----
Câmbio: 5 velocidades
Combustível: Gasolina / Etanol
Capacidade do tanque: 12 litros

SUSPENSÃO

Suspensão Dianteira: garfo telescópico (180 mm)
Suspensão Traseira: balança monocross com link (160 mm)

FREIOS

Freio Dianteiro: disco com pinça de dois pistões (Versão ED) / Tambor 130 mm (Versão E)
Freio Traseiro: Tambor 130 mm
Combinados: Não
ABS: Não


PNEUS E RODAS

Dianteiro: 90/90-19 - Rodas raiadas
Traseiro: 110/90-17 - Rodas raiadas

DIMENSÕES

Comprimento (mm): 2.050
Largura (mm): 825
Altura (mm): 1.140
Entre-eixos (mm): 1.350
Peso em ordem de marcha (kg): 131

Altura do assento (mm): 836

DESEMPENHO

0 - 60 km/h: ----
Velocidade máxima: 135 km/h (no painel)
Consumo médio (urbano / rodovia): 42 / 38 km/l*
Velocidade de cruzeiro (confortável): 90 - 100 km/h*

ILUMINAÇÃO

Farol: Bloco único com lâmpada halógena 35 W
Luzes de posição: Não há
Lanternas: Única com lâmpada convencional
Piscas: Lâmpadas convencionais

Chassi: ----

Cores disponíveis: Branco, Cinza, Laranja (Até 2016) e Azul (A partir de 2017).

*Informações podem variar de acordo com as condições de pista, tipo de pilotagem e qualidade do combustível.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Kawasaki Versys X 300 - Lançamento no Brasil

A tão esperada Kawasaki Versys X 300 finalmente foi lançada no Brasil, e no último domingo fui até o Shopping SerrAzul na rodovia dos Bandeirantes para testá-la. Um test ride promovido pela rede Rota K, que tem concessionárias em Jundiaí e Campinas, veja abaixo os detalhes da moto e as impressões ao pilotá-la.


Sobre a moto

A Versys X 300 é uma moto Trail que inaugura um segmento bastante esperado aqui no Brasil, das mini aventureiras, muita gente torce o nariz quando vê que é uma 300 cc, mas a verdade é que ela está bem acima do padrão de motores trail 300 cm³ que temos no mercado.

O modelo é equipado com um motor bicilíndrico paralelo de 296 cm³, o mesmo que equipa a esportiva Ninja 300 e a naked Z300, mas aqui foi acertado para uma proposta mais trail, gerando 40 cv de potência máxima a 11.500 rpm e 2,6 kgfm de torque a 10.000 rpm.


Os motores 300 da Kawasaki são conhecidos por trabalharem sempre nas faixas de giro mais altas, tendo pouco torque em baixa, mas isso foi melhorado na Versys 300, embora ainda seja preciso queimar um pouco a embreagem para subir o giro e obter bom torque, de primeira a terceira marcha a moto apresenta bom torque já nos 6 mil rpm, que para o motor é baixa rpm, já que ele trabalha até próximo dos 15 mil giros.

 Equipada com rodas raiadas de 19 polegadas na frente e 17 atrás, com pneus de uso misto, fica clara a proposta da moto, um modelo versátil que pode ser usado tanto para asfalto quanto para um off road leve. Apesar da proposta ser mais para aventuras, a Versys 300 tem dimensões que permitem que ela seja usada na cidade sem muita dificuldade.

A posição de pilotagem é bastante confortável, o banco de dois níveis tem boa densidade e a suspensão é regulada de forma que a relação desempenho e conforto ficam equilibrados. O Guidão não é tão largo quanto das trail da Honda e Yamaha, mas largos o suficiente para proporcionar boa agilidade nas mudanças de direção.


Apesar de pesar 184 kg em ordem de marcha, ela é fácil e leve de guiar, testei a versão mais completa, a adventure, que mesmo sendo mais pesada se mostrou bem ágil nas manobras em baixa velocidade.

O paniel é bem completo, com computador de bordo, indicador de marcha, relógio e um econômetro, já tradicional nas motos da marca, que acende um símbolo ECO quando o piloto está na melhor zona de consumo.

O modelo será vendido em 3 versões:

A primeira sem ABS, custando no preço promocional R$ 20.990,00 (22.990,00 preço original). Comercializada nas cores laranja ou grafite metálico.

A segunda com ABS, custando no preço promocional R$ 23.990,00 (24.990,00 preço original). Comercializada na cor verde metálico.

A terceira com ABS e na versão Tourer, que traz protetores de mão, alforges laterais e iluminação adicional por canhões de LED na dianteira, custando no preço promocional R$ 25.990,00 (26.990,00 preço original). Comercializada nas cores verde ou grafite metálico.

Vale a pena?

Muita gente achou caro o preço da Versys 300 comparando com as 250/300 tradicionais do mercado, mas há que se levar em conta que não se trata da mesma categoria, enquanto as 300 convencionais ficam na faixa de 20 a 25 cv, a Versys traz um motor bem superior, com 40 cv e proposta de moto mais completa.

Outro comparativo é com a CB 500X, a Crossover da Honda, que já há um ano vem sendo comercializada a R$ 25.900,00, que traz motor de 50 cm³ com 50,4 cv e torque de 4,55 kfgm. Essa sim seria uma concorrente equivalente e aí é questão de gosto pessoal, pois a Honda traz uma proposta e design mais de asfalto, enquanto a Kawasaki aposta numa proposta mais mista.

Fora a Honda, em breve teremos novidades da BMW, que trará ao Brasil a G 310 GS, que baterá de frente com a Versys e CB500X, quem sabe já veremos ela no Salão Duas Rodas 2017.

E você, o que achou do lançamento da Kawasaki? Deixa aqui em baixo seu comentário e siga a página Duten1987 no facebook e o canal do Youtube para ficar por dentro do que rola no mundo das duas rodas.

Até a próxima,

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Kawasaki Vulcan S 2018 - Novas versões Café e Special Edition

A Kawasaki Vulcan S já é um sucesso desde o seu lançamento, há dois anos. Tem um excelente motor herdado das outras 650 cc da marca, e um estilo único que mistura o clássico estilo Custom com alguma esportividade.

Apesar de um excelente conjunto, alguns detalhes poderiam ser melhorados na Vulcan S, como ter ABS de série, e não como opcional como era até então, e o indicador de marchas, que quem desejava ter precisava instalar como um acessório ao lado do painel. A Kawasaki ouviu o público e finalmente para 2018 a Vulcan S virá com ABS de série e o painel agora contará com indicador de marchas.



Não é só nisso que a linha traz novidades, para 2018 há uma mudança nas cores, aparentemente a Branca saiu de linha, fica somente a preta, mas há duas novas cores especiais, cada uma com uma versão de edição limitada, a Vulcan S Café e a Vulcan S Special Edition.

Vulcan S Café

A moto é a mesma, mas alguns detalhes diferenciam essa versão, que será vendida na exclusiva cor branca, com detalhes verdes, além da pintura a versão Café terá também um para-brisa de série, que lembra o estilo das motos café racer, e tende a ajudar a desviar o vento que vem em direção do piloto nas estradas.



A versão exclusiva será vendida por preço sugerido de R$ 35.490,00.

Vulcan S Special Edition



A edição especial da Vulcan S 650 não traz nenhum acessório além do padrão da versão tradicional da moto, mas sim apenas uma pintura especial, preta com detalhes em branco e laranja, a versão exclusiva irá custar R$ 34.490,00 e assim como na versão tradicional, ABS e indicador de marchas vem de série.

Vulcan S (Versão padrão)

A versão tradicional da Vulcan S 650 aparentemente terá somente a cor preta disponível, de mudanças só o que já foi comentado, ABS e indicador de marchas, ela será comercializada por R$ 33.990,00.

E aí, curtiu as novidades para 2018? Continue acompanhando o blog e o canal no Youtube e fique por dentro do que rola no mundo das duas rodas.

Até a próxima,

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Kawasaki Vulcan S 650 - Uma custom com um "quê" de moderno
Yamaha Star Venture 2018
Dafra MaxSym 400i - Impressões após test ride


 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

TRX Days - Triumph Street Twin - Test ride na pista e na estrada.

 Os dois modelos mais aguardados por mim para testar no TRX Days eram a Tiger 800 e a Street Twin, dois modelos muito bonitos e com propostas interessantes, uma moto para se divertir nos finais de semana mas que eventualmente encaram também o trânsito urbano. O texto de hoje é sobre a clássica moderna Street Twin.



A Triumph desde sua chegada ao Brasil tem buscado reviver os modelos clássicos, até pouco tempo atrás essa linha era representada pelas robustas Bonneville, motor de alta cilindrada, com bastante torque e um estilo clássico, que remete às motos dos anos 70 e 80. Agora a marca disponibiliza o que ela chama de Modern Classics, que é uma atualização da linha Bonneville, motos ainda no estilo clássico, mas com alguma esportividade e tecnologia empregada, como é o caso da Street Twin.

A Street Twin é uma moto com motor bicilíndrico de 900 cm³, que gera 58 cv a 5.900 rpm, não se assuste com a "baixa" potência, pois o que manda na Street Twin é o torque, são 8,16 kgfm a 3.250 rpm, pesando cerca de 200 kg, é uma moto que tem muita força na saída e nas retomadas, o que a deixa bastante divertida de se pilotar, especialmente para pessoas que, como eu, valorizam mais um bom torque do que grande potência.

Segundo a Triumph, o segredo para o alto torque em um motor de menor potência está aliado, entre outros segredos, ao ângulo de 270° entre os dois cilindros, com isso eles conseguiram, trazer o torque máximo para baixa rotação, e ao pilotar a moto é possível sentir que logo na arrancada ela já mostra que não brinca em serviço, sem precisar esticar marchas para ganhar velocidade.

O câmbio é de 5 marchas, mais que suficiente, já que a proposta da moto não é de pegar grandes velocidades, aliás a marca sugere a moto como um modelo mais urbano, embora seja possível encarar algumas viagens com a clássica. 

Na pista

Obviamente um modelo clássico não é o mais recomendado para uso em pistas, mas a oportunidade de testar a Street Twin  na pista do Haras Tuiuti foi interessante, a pista é truncada, mas bem completa, com curvas de baixa, mais fechadas e algumas curvas onde se pode acelerar um pouco mais, além disso é uma pista que tem bastante desnível, então é bom para simular trechos reais de estrada que encontramos por esse Brasil a fora.

Na pista a moto se mostrou fácil de guiar, por ser leve e ter o centro de gravidade mais baixo, fazer curvas é algo tranquilo para a Street Twin, contudo o ângulo de inclinação dela também é clássico, ao abusar um pouco nas deitadas de curva já senti as pedaleiras pegando no chão. Já nas saídas de curva a diversão estava garantida, pois o torque em baixa faz com que a motocicleta ganhe velocidade e atinja rapidamente os 120 km/h.

Já a suspensão, bi-choque tradicional das clássicas, compromete um pouco a estabilidade em uma tocada mais esportiva, claro que esse não é o objetivo da moto, mas para aqueles que gostam de entrar um pouco mais forte em uma curva, verão que a traseira balança um pouco, portanto é preciso tomar algum cuidado.

Com tanto torque em baixa, sair acelerando em uma curva pode ser um perigo, mas para isso a Triumph arrumou uma solução, além do ABS de série, a Street Twin já vem de série com controle de tração, mesmo nas curvas em que abusei um pouco mais na saída, era possível sentir o controle de tração atuando e segurando um pouco a moto para evitar uma saída de traseira.

Na estrada

Pude testar o modelo na rodovia, além das características já sentidas na pista pude também ver como seria encarar um passeio de final de semana com a Street Twin. A posição de pilotagem é boa, o banco renovado é em dois níveis, o assento do piloto é bem macio, já o do garupa é um pouco mais duro, para quem leva garupa pode ser um tanto desconfortável em longos trechos.

A posição das pernas é boa, apesar de ficarem flexionadas na pedaleira a posição não incomodou, foram cerca de 20 minutos pilotando a moto na estrada sem sentir cansaço.

Apesar de cilindrada alta e bastante torque, o motor da Street Twin não vibra muito, o acerto no balanceamento do motor é digno da marca britânica, tornando confortável pilotar a moto na rodovia. Devido ao torque em baixa, é possível manter uma velocidade de cruzeiro de 120 km/h com o giro baixinho em quinta marcha, podendo aproveitar o passeio de forma bem tranquila.

Considerações finais

A Street Twin tem uma proposta mais urbana do que para estrada, é uma moto mais voltada para um público específico, que gosta de moto com motorzão e estilo para o dia a dia, mas que também curte um passeio curto nos finais de semana, e nisso a moto atende muito bem. Fora isso a Triumph quer atingir o público mais jovem e que curte uma customização, já que oferece cerca de 150 itens para customizar a Street Twin.

É uma moto gostosa de pilotar, segura por ter toda a eletrônica empregada, com estilo para se destacar no trânsito, e a um preço justo, pois uma zero km está custando cerca de R$ 39.000,00.

Curtiu? A Triumph disponibiliza também a Street Twin para alugar, seja por conta ou nos passeios realizados pelas concessionárias da marca, acesse o site da Triumph e se mantenha informado.

Até a próxima,


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Novas cores da NXR 160 Bros ESDD para 2018

Essa semana a Honda divulgou as novas cores de seu modelo Trail de entrada, a NXR 160 Bros, que no modelo ESDD passa a contar agora também com a cor laranja, veja abaixo as cores novas para 2018

Azul

Laranja

Vermelha

Não são só as cores que são novas, a nova Bros ESDD agora conta também com o sistema de freios combinados (CBS), onde ao acionar o freio traseiro, o dianteiro é acionado de forma simultânea, distribuindo melhor a frenagem.

O motor continua sendo o mesmo OHC de 162,7 cc, com 14,7 cv de potência máxima (Etanol) e 1,60 kgfm de torque máximo (Etanol).

O painel continua o mesmo do modelo atual, totalmente digital, sem conta-giros e sem indicador de marcha engatada.


O preço sugerido para o novo modelo é de R$ 11.990,00.

O modelo ESD, com freio a tambor na traseira mantém-se o mesmo, apenas a versão ESDD teve modificações.

Curtiu o texto? Acompanhe o blog e continue por dentro do que rola no mundo das duas rodas.

Até a próxima,

Fonte das imagens: Site da Honda

Textos relacionados:
Comparativo Honda Bros 160 X Yamaha Crosser 150 
Consumo da XTZ 150 Crosser ED 
 
 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Primeira medição de consumo da XTZ Crosser 150 ED

Duas semanas com a Blue, e finalmente chegou a hora de abastecer a motoca, já estava feliz pois nos últimos dias tenho rodado bastante com ela, depois de quase 300 km rodados o marcador chegou na última barrinha, mas ainda sem chegar na reserva.

Eu havia abastecido ela pela primeira vez num posto próximo da concessionária, não faço ideia se a gasolina é de boa qualidade ou não, mas o fato é que a moto rendeu muito bem.

Hoje parei no posto de sempre, abasteci com gasolina comum, entraram 6,39 litros de combustível, ou seja, a moto tinha consumido pouco mais de meio tanque. Rodados 272 quilômetros, a média foi de sensacionais 42,4 km/l!!



Mesmo antes de comprar a Crosser, acompanhando os grupos do facebook, já sabia que ela fazia médias acima dos 40 km/l, mas fiquei surpreso, se é verdade o que falam que os motores depois de amaciados ficam ainda mais econômicos, caso com essa moto rsrs.

Claro que nesses primeiros 272 km ainda estou andando bem na manha, procurando manter o giro abaixo dos 6.000 rpm, pois o motor ainda está em fase de amaciamento, nessa tocada mais tranquila a moto tende a ser bem econômica.

Algo bacana que tenho notado é que andando sem torcer o cabo e a uma velocidade até 70 km/h, o indicador "eco" do painel fica a maior parte do tempo aceso, isso indica que realmente é possível se deslocar com agilidade sem gastar muito combustível na Crosser.

Curtiu a economia? Fique ligado nos próximos textos sobre a Blue, minha XTZ 150 Crosser.

Acompanhe também o canal Duten1987 no You Tube e fique por dentro de tudo sobre essa pequena Yamaha.

Até a próxima,

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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Honda NXR 160 Bros x XTZ 150 Crosser - Comparativo das Trail de baixa cilindrada

Aproveitando a onde de comparativos, agora com a Crosser 150 nada mais justo que um comparativo entre ela e sua principal concorrente, a Honda Bros 160.


Antes do comparativo, vale lembrar que, infelizmente, a categoria de motos Trail de baixa cilindrada tem poucas opções no Brasil, atualmente só há 3 modelos disponíveis comercializados em larga escala, a NXR 160 Bros, da Honda, a XTZ 150 Crosser, da Yamaha e a Fly 150, da Traxx. Contudo, no comparativo estamos considerando somente a Crosser 150 e a Bros 160 pois não encontrei dados de venda de modelo zero km da Fly 150, o único modelo que aparece nas pesquisas de moto zero km é a Fly 250, uma categoria superior.

Primeiro vamos ao comparativo básico de praxe do blog:


Desempenho

Como em todo comparativo, gosto de lembrar que quando falamos em desempenho, não é só de potência que estamos falando, pois é preciso levar em consideração outros fatores como torque e peso da motocicleta. Aqui em questão de desempenho é nítida a vantagem que a Bros 160 leva em relação à Crosser, portanto sem dúvida ela leva o primeiro lugar nesse quesito, pois além de ser a mais potente, tem também o maior torque e melhor relação peso potência.


Conforto

Se tratando de motos de entrada, conforto não é o foco das montadoras, mas ainda assim uma moto usada no dia a dia urbano na maior parte do tempo deve proporcionar ao motociclista um mínimo de conforto para aguentar o tranco da buraqueira e asfalto ruim tradicional nas grandes cidades.

Em relação a banco, as 2 tem bancos com dimensões similares e densidade de espuma muito próxima, o espaço para piloto e garupa também é bom nas duas, então aqui o que manda é o segundo fator primordial para o conforto, a suspensão.


A Bros e Crosser contam com curso de suspensão maior, ambas com ajuste de pré-carga de mola, e copiam muito bem as imperfeições do asfalto, fora isso ambas tem um motor muito bem balanceado, que apesar de ser monocilíndrico, transmitem pouca vibração para o piloto durante a pilotagem, mesmo a Crosser tendo uma suspensão de curso um pouco maior, por serem tão parecidas nesse caso as duas empatam no primeiro lugar.

Um detalhe que apesar de ser quase nulo pode fazer a diferença para pessoas de menor estatura, a Bros 160 tem uma altura de assento de  842 mm, enquanto a Crosser tem altura de assento de 836 mm, como eu disse é pouca diferença, mas pode ajudar na escolha.

Tecnologia empregada

Apesar de nenhuma das duas trazer grande acervo de tecnologia, alguns detalhes podem fazer a diferença tanto na segurança quanto na praticidade. Para esse quesito, como ambas apresentam motor alimentado por injeção eletrônica e sistema flex de combustível vamos avaliar dois pontos, freios e funções e visualização do painel.
Nenhuma das duas apresenta freios ABS nem combinado, levando em conta que estamos avaliando a versão mais cara de cada uma delas, a Bros oferece freios à disco em ambas as rodas, já a Crosser ainda mantém o freio a tambor na traseira, mesmo sendo eficientes na traseira, o freio a disco acaba sendo mais seguro especialmente em trechos de pista úmida, então aqui a Crosser fica para trás.

Já no último ponto de tecnologia, o painel, entre Crosser e Bros, ambas tem boa vizualização das informações, a Bros conta com painel 100% digital, mas com apenas as informações básicas, como velocidade, nível de combustível, hodômetro total e parcial e relógio, já a Crosser conta com o painel digital e conta-giros analógico, além do conta-giros, a Crosser tem além das informações da Bros o indicador de marcha engatada. Apesar do conta-giros ser algo desnecessário para alguns, a Bros poderia ter no painel um conta-giros digital como há na Titan 160.

Apesar do painel da Crosser ser mais completo, no quesito freios a Bros se sai melhor, então aqui a Bros fica na frente, pois numa avaliação técnica segurança tem um peso maior do que beleza.

Preço

As versões avaliadas foram as mais completas de cada uma, a Crosser ED, a Bross ESDD. Abaixo os preços:

Yamaha XTS 150 Crosser ED - R$ 11.600,00
Honda Bros 160 ESDD - R$ 12.500,00

Qual é a melhor? 

Seria hipocrisia buscar argumentos para defender a Crosser 150, pois ao menos num comparativo técnico, a Bros 160 supera sua concorrente no desempenho do motor e no fato de ter freio à disco na traseira também, a única desvantagem da Bros em relação à Crosser está no preço mais alto e também no índice de roubo, que nas grandes cidades faz a diferença, pois a Crosser ainda tem valores de seguro mais em conta. Num apanhado geral, a Bros leva o primeiro lugar no comparativo.

Por quê eu comprei a Yamaha XTZ 150 Crosser ED então?

Apesar do motor da Honda ser mais forte, essa pequena diferença de potência não era fator decisivo para mim, já que o uso vai ser na maior parte urbano, outro fator que levei em conta é que moto em São Paulo, e por aqui Honda é sem dúvida a primeira opção da bandidagem na hora do roubo, ainda que a Bros seja menos visada do que outras 160 da marca, preferi ficar com a Crosser que tem índice de roubo ainda menor. Finalmente, a Crosser, na minha opinião, tem um design mais agradável, o painel com conta-giros analógico é algo que prezo muito e as opções de cores da Crosser eram mais bonitas, especialmente a azul que escolhi, portanto por gosto pessoal, preferi a Crosser, e estou muito feliz com ela.

E você, qual a sua favorita? Comente aqui em baixo e acompanhe os próximos textos do blog e os vídeos do canal Duten1987 no You Tube.

Até a próxima,

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Test ride Haojue Chopper Road 150