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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Kawasaki Versys X 300 - Lançamento no Brasil

A tão esperada Kawasaki Versys X 300 finalmente foi lançada no Brasil, e no último domingo fui até o Shopping SerrAzul na rodovia dos Bandeirantes para testá-la. Um test ride promovido pela rede Rota K, que tem concessionárias em Jundiaí e Campinas, veja abaixo os detalhes da moto e as impressões ao pilotá-la.


Sobre a moto

A Versys X 300 é uma moto Trail que inaugura um segmento bastante esperado aqui no Brasil, das mini aventureiras, muita gente torce o nariz quando vê que é uma 300 cc, mas a verdade é que ela está bem acima do padrão de motores trail 300 cm³ que temos no mercado.

O modelo é equipado com um motor bicilíndrico paralelo de 296 cm³, o mesmo que equipa a esportiva Ninja 300 e a naked Z300, mas aqui foi acertado para uma proposta mais trail, gerando 40 cv de potência máxima a 11.500 rpm e 2,6 kgfm de torque a 10.000 rpm.


Os motores 300 da Kawasaki são conhecidos por trabalharem sempre nas faixas de giro mais altas, tendo pouco torque em baixa, mas isso foi melhorado na Versys 300, embora ainda seja preciso queimar um pouco a embreagem para subir o giro e obter bom torque, de primeira a terceira marcha a moto apresenta bom torque já nos 6 mil rpm, que para o motor é baixa rpm, já que ele trabalha até próximo dos 15 mil giros.

 Equipada com rodas raiadas de 19 polegadas na frente e 17 atrás, com pneus de uso misto, fica clara a proposta da moto, um modelo versátil que pode ser usado tanto para asfalto quanto para um off road leve. Apesar da proposta ser mais para aventuras, a Versys 300 tem dimensões que permitem que ela seja usada na cidade sem muita dificuldade.

A posição de pilotagem é bastante confortável, o banco de dois níveis tem boa densidade e a suspensão é regulada de forma que a relação desempenho e conforto ficam equilibrados. O Guidão não é tão largo quanto das trail da Honda e Yamaha, mas largos o suficiente para proporcionar boa agilidade nas mudanças de direção.


Apesar de pesar 184 kg em ordem de marcha, ela é fácil e leve de guiar, testei a versão mais completa, a adventure, que mesmo sendo mais pesada se mostrou bem ágil nas manobras em baixa velocidade.

O paniel é bem completo, com computador de bordo, indicador de marcha, relógio e um econômetro, já tradicional nas motos da marca, que acende um símbolo ECO quando o piloto está na melhor zona de consumo.

O modelo será vendido em 3 versões:

A primeira sem ABS, custando no preço promocional R$ 20.990,00 (22.990,00 preço original). Comercializada nas cores laranja ou grafite metálico.

A segunda com ABS, custando no preço promocional R$ 23.990,00 (24.990,00 preço original). Comercializada na cor verde metálico.

A terceira com ABS e na versão Tourer, que traz protetores de mão, alforges laterais e iluminação adicional por canhões de LED na dianteira, custando no preço promocional R$ 25.990,00 (26.990,00 preço original). Comercializada nas cores verde ou grafite metálico.

Vale a pena?

Muita gente achou caro o preço da Versys 300 comparando com as 250/300 tradicionais do mercado, mas há que se levar em conta que não se trata da mesma categoria, enquanto as 300 convencionais ficam na faixa de 20 a 25 cv, a Versys traz um motor bem superior, com 40 cv e proposta de moto mais completa.

Outro comparativo é com a CB 500X, a Crossover da Honda, que já há um ano vem sendo comercializada a R$ 25.900,00, que traz motor de 50 cm³ com 50,4 cv e torque de 4,55 kfgm. Essa sim seria uma concorrente equivalente e aí é questão de gosto pessoal, pois a Honda traz uma proposta e design mais de asfalto, enquanto a Kawasaki aposta numa proposta mais mista.

Fora a Honda, em breve teremos novidades da BMW, que trará ao Brasil a G 310 GS, que baterá de frente com a Versys e CB500X, quem sabe já veremos ela no Salão Duas Rodas 2017.

E você, o que achou do lançamento da Kawasaki? Deixa aqui em baixo seu comentário e siga a página Duten1987 no facebook e o canal do Youtube para ficar por dentro do que rola no mundo das duas rodas.

Até a próxima,

4 comentários:

  1. Olá João, muito instrutivo teu blog, tudo muito bem pesquisado
    e com muito capricho.
    Já tive varias motos e hoje tenho as Horizon 150 e a chopper road 150 versão 2019(já com freios a disco nas duas rodas e combinado).
    Viajo bastante de moto, nunca fui além das 250cc, tive a intruder 125,fan 125,Kasinski Cruise 125, Dayum Phanton 150, Kansas 250, Kasinski Miirage nas duas versões 150 e 250 (esta uma ótima motocicleta) XLX r 250, Trax shark 250 e outras,
    já tenho bastante experiencia com estas maravilhosas máquinas,
    como gosto muito das custons ando sempre sem pressa, ou seja, de vagar, tenho um blog chamado www.caminhosdapatriagaucha.blogspot.com.br, esteé um pouco diferente do teu pois é focado nas viagens.
    Novamente exauto o teu cuidado e capricho nas postagens, é muito instrutivo teu blog.

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    Respostas
    1. Olá Elson. Primeiramente obrigado pela participação amigo.
      Gosto muito das Custom de baixa cilindrada, se destacam pelo estilo diferente, são robustas e excelentes para quem tem uma tocada tranquila como a tua.
      Gostaria bastante de fazer o test ride da Chopper 2019 para ver essa questão do freio a disco na traseira, vou passar qualquer dia na concesisonária Haojue/Suzuki para ver se tem disponível para test ride.
      Vou visitar teu blog para conhecer também.
      Grande abraço!

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  2. Olá, (ajuda!)
    Meu nome é fernando, fiz a troca de minha moto na Versys 300 ABS, para meu filho.
    Mas o assunto não é esse, não sei se estou postando aqui no local correto, mas vamos lá:
    Sofri um acidente, estou com 6 meses de cirurgia, me recuperando, joelho esquerdo, Tibia.
    Sempre ando devagar, com muito cuidado, mas as coisas acontecem.
    Estou tentando voltar a andar de moto, procurando Scooter, por ser automático, pernas protegidas dentro da carenagem, e se precisar parar, usar a perna boa esquerda para apoiar no chap, poupando a perna operada direita um pouco nesse recomeço, até ganhar confiança, devagar.
    Cheguei a sentar num Pcx e NMAx, mas por enquanto estou achando eles grandes, volume, para estacionar, mexer a moto.
    Então sentri num Burgman 125i e caiu como uma luva, curto, leve, ágil, fácil de movimentar, etc.
    Vc teve um Burgman 125 da sua esposa, vi todos seus testes, e da haojue lindy 125, carburada, wue r o mesmo burgman com nome Haojue (que fabricava Burgman para a Suzuki).
    Não achei nada na internet, pela Lindy 125 ser nova no mercado.
    Gostsria se possível que vc me esclarece qual das duas é melhor ( principalmente em velocidafe final).
    Estou precisando arrumar Scooter para me locomover.
    Essas são minhas 2 opções, Burgman 125 já no mercado a muitos anos estabelecido, mas que saiu de linha. A ,Lindy nova sem muita informação e testes.
    Prefiro injeção eletrônica.
    Vc poderia me tirar essa dúvida? E ate seria um ótimo teste aqui no seu blog, pois garanto que tem muita gente com a mesma duvida e sem informação, testes.
    Desde já agradeço sua atenção,
    Fernando

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    Respostas
    1. Fernando, primeiramente desculpe a demora na resposta.
      As diferenças entre a Burgman 125 e a Lindy 125 são poucas, a principal é que a Lindy é carburada e a Burgman injeção, na prática isso se traduz em uma ligeira vantagem da Lindy nas arrancadas e retomadas, pois o carburador é mais imediato do que a injeção eletrôinica, por isso a Lindy acaba se saindo melhor nas arrancadas. Velocidade final das duas é a mesma em torno de 100 a 110 km/h.
      Em relação a ergonomia, a segunda posição para os pés da Burgman 125 é um pouco melhor do que na Lindy, eu particularmente prefiro a da Burgman.
      Por fim, em relação a manutenção, carburador em geral precisa de limpeza e regulagem com mais frequência do que injeção eletrônica, portanto se fosse eu optaria por uma Burgman da últimas (2014 a 2016) bem conservada, mesmo porque caso precise de peças de acabamento é mais fácil de achar da Burgman do que da Lindy. Grande abraço!

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