Os textos publicados nesse blog tem por base a opinião do escritor e textos e imagens relacionados encontrados na internet.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lubrificação da corrente da moto


A moto não facilita nossa vida somente na economia de tempo e combustível, no quesito manutenção, a simplicidade também é um forte aliado das motos. Grande parte da manutenção periódica da moto é bem simples, a ponto de o próprio dono poder fazer, sem precisar gastar com mecânicos, uma dessas manutenções simples é a lubrificação da corrente.

A grosso modo existem 3 tipos de transmissão entre motor e a roda traseira da moto: correia, cardan e corrente. A grande maioria das motos comercializadas utilizam corrente como meio de transmissão, devido ao seu baixo custo e fácil manutenção, porém com o desgaste inevitável gerado pelo atrito entre a corrente, pinhão e coroa, é necessário que o conjunto esteja sempre lubrificado. Uma boa lubrificação prolonga a vida útil do conjunto comumente chamado de relação. No mercado há alguns produtos próprios para essa lubrificação da corrente, entre eles estão a graxa e o óleo.

Graxa branca ou graxa marítima: Uma graxa impermeável, adquirida facilmente nas autopeças, a utilização desse lubrificante garante um intervalo maior entre lubrificações, é mais resistente à água.
Graxa branca (conhecida como graxa marítima)

Óleo lubrificante para corrente: Um óleo mais viscoso, que adere ao conjunto e penetra pelos vãos onde a graxa às vezes não alcança, o que o torna vantajoso, porém o intervalo entre as lubrificações pode ser menor. Seu custo comparado com a graxa é uma desvantagem, já que os sprays vendidos costumam ter preço mais alto do que a graxa.

Óleo lubrificante em spray

ATENÇÃO!! Não utilize produtos como o WD, pois este produto não é um óleo apenas, é uma mistura de óleo, querosene e outros produtos, que faz com que o óleo da corrente escorra, retirando a lubrificação desta, e ressecando os o-rings da corrente.

WD-40, misto de óleo e solventes

Não há uma regra sobre o intervalo das lubrificações, por costume eu lubrifico a corrente a cada 400 km ou sempre que pego chuva forte durante uns dois dias seguidos, lembrando que uso graxa, ao utilizar óleo pode ser que este intervalo tenha que ser menor, pois o óleo sai mais fácil, principalmente com a chuva.

Outro cuidado que se deve ter é lavar o conjunto com querosene de vez em quando, pois há acúmulo de sujeira e poeira, e às vezes até o próprio lubrificante. Mais uma vez o intervalo depende muito de cada caso, como ando somente em asfalto e dentro da cidade, não há muito acúmulo de poeira, então costumo limpar o conjunto a cada 4 ou 5 mil km, desmonto a tampa que protege o pinhão e a corrente e lavo o conjunto com querosene, limpo e seco bem e depois lubrifico novamente.

A lubrificação da relação é simples, e pode fazer sua relação durar bem mais, a minha está beirando os 20.000 km e ainda está boa, por se tratar de uma manutenção simples vale a pena manter esse hábito.


Palavras chave:
Lubrificação - Corrente - Moto - Querozene - WD - Óleo - Graxa Branca

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Linha de pipa, um perigo para motos

Nessa época do ano, garotada de férias, é comum vermos muitos soltando pipas, mas infelizmente grande maioria utiliza linhas com cerol, feito de pó de vidro e cola. A intenção da molecada é cortar as linhas de outros pipas, mas essa brincadeira pode ter sérias consequências.

Muitos motociclistas já sofreram acidentes graves, as vezes até letais por conta de linhas de pipa com cerol, muitas vezes a linha não é vista a uma distância suficiente para conseguir frear e o motociclista acaba cortado pela linha, e infelizmente o ponto mais vulnerável é justamente o pescoço, podendo levar a um acidente fatal.

A venda de cerol no Brasil é proibida e punida com detenção, mas ainda assim há muitos que vendem o produto, então o que resta é tomar um cuidado extra. Hoje em dia é comum encontrar as antenas próprias para segurar linha de pipa, trata-se de uma antena comum daquelas de rádio que se usava antigamente nos carros, porém com a ponta um pouco curvada, justamente para segurar a linha de pipa.

Quando comprei a minha moto, comprei a antena também, fácil de instalar e não atrapalha em nada, ela é dobrável, então não precisa estar com ele levantada o tempo todo, costumo levantar ela somente quando estou dentro dos bairros, onde é mais comum ver pipas, quando estou na marginal ou em avenidas de grande movimento, abaixo ela.

Segurança nunca é demais, então se você anda com frequência por bairros, vale a pena instalar a anteninha, custam barato e podem salvar vidas, segue uma foto da minha moto com a antena:


Boa leitura e até a próxima!

Palavras chave:
Linha - Pipa - Cerol - Antena - Moto

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dicas de pilotagem - Curvas

A título de curiosidade, ví no youtube um vídeo com uma parte da matéria sobre curvas em motos do programa Auto Esporte da Rede Globo, no vídeo um piloto e um especialista da Honda dão dicas sobre como fazer curvas corretamente, segue o vídeo:


Gravem as dicas e boa pilotagem.

Posts relacionados:
Ventos laterais e frontais, como reagir?

Dicas de pilotagem – Postura



A posição de pilotagem na motocicleta pode ajudar ou atrapalhar no equilíbrio, algumas dicas sobre a postura correta ao pilotar uma motocicleta podem tornar a condução mais confortável e segura.

A primeira dica é sobre a coluna, muitas vezes tendemos a “relaxar” em cima da moto, de modo que nossa coluna fica levemente inclinada pra frente, o correto é procurar corrigir a postura deixando a coluna sempre ereta, pois assim fica mais fácil e confortável passar por lombadas, buracos e outras adversidades, reduzindo o impacto na coluna.

A posição das pernas influi diretamente no equilíbrio durante a pilotagem, a melhor posição para as pernas é de forma que elas fiquem encostadas no tanque, assim numa descida ou em freadas, principalmente com garupa, o piloto pode distribuir o peso entre os braços e as pernas, e não somente nos braços como acontece quando as pernas não estão encostadas no tanque.

Os braços devem ficar sempre no guidão da moto, levemente flexionados, para que em freadas ou descidas seja possível absorver o impacto e peso com um movimento similar a uma mola, os braços levemente flexionados também permitem uma agilidade maior em manobras de baixa velocidade, quando é necessário virar mais o guidão.

A postura do garupa também é importante e também influencia diretamente no equilíbrio durante a pilotagem. Ao fazer uma curva para a direita, o piloto tende a inclinar a moto e o corpo para a direita, o garupa deve acompanhar o movimento, cuidando para não jogar demais o corpo. Evitar se movimentar no banco da moto ou inclinar para o outro lado, pois essa ação compromete o equilíbrio e pode causar acidentes.

Muitos “garupas iniciantes” tendem a recuar o corpo em curvas com medo, portanto é ideal que o garupa que está andando as primeiras vezes com alguém, antes pegue carona em percursos curtos e sem muito movimento para se acostumar.

Com ralação a segurança, o ideal é que o garupa procure não se movimentar bruscamente, e quando se movimentar, avisar o piloto, para que este possa estar preparado para corrigir a moto em caso de leves perdas no equilíbrio.

Pilotar com segurança é estar sempre atento e buscando aprender novas técnicas, boa leitura.

Posts relacionados:
Ventos laterais e frontais, como reagir?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Uma opção trail, Honda NXR 150 Bros



Andar em uma moto diferente é sempre bom, acostumado com a minha custom, fiquei uma semana com a Bros 150 de um amigo meu para sentir a diferença, só tenho a dizer que minha próxima será uma trail, achei que cai bem legal para minha altura e estilo.

As motos trail atualmente são desenvolvidas pelas fábricas para um misto entre asfalto e terra, mas principalmente para o uso urbano, no trânsito elas são ágeis e proporcionam uma visão mais ampla do que acontece na frente, já que são mais altas.

Se tratando das pequenas trail, a Honda lidera o segmento com a NXR 150 Bros, que teve uma reestilização na sua versão 2013, apresentada pela marca no segundo semestre do ano passado, entre as pequenas mudanças estão o novo farol, com novo design e mais forte, e a nova lâmpada traseira, com melhor visibilidade. A Bros traz também a tecnologia bi-combustível, podendo rodar tanto com etanol quanto com gasolina, misturados em qualquer proporção, tudo gerenciado pelo sistema de injeção eletrônica, implantado pela marca em 2009.

Seu uso urbano é só elogios de quem tem a moto, o motor de 150 cc e 14 cv de potência faz bonito na cidade, o conjunto freio e suspensão também é excelente, com respostas rápidas e precisas. Na estrada é possível andar, porém em um ritmo mais lento, já que a moto tem uma velocidade final em torno dos 120 km/h, a final a proposta da moto é urbana e não para grandes viagens.

No conforto a Bros acerta em cheio, o banco em dois níveis é extremamente confortável e a posição de pilotagem é bastante ergonômica, para o garupa o conforto também é garantido, com um bom espaço tanto no assento quanto na posição das pedaleiras, a suspensão de longo curso, porém com acerto macio completa o conjunto, tendo um resultado muito bom nas esburacadas e irregulares ruas da cidade de São Paulo, tornando prazeroso passear com a moto.

O preço, por ser Honda, não é dos mais atraentes, agora sem a versão KS (partida a pedal), os preços da nova Bros são R$ 8.640,00 na versão ES (partida elétrica e freios a tambor) e R$ 8.990,00 na versão ESD (Partida elétrica e freio a disco na frente). Disponível nas cores preta, vermelha e verde limão.

Seguem fotos da versão 2013:

Fonte: Salão duas rodas 2012


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Suzuki Intruder 125 ED




Bom dia!

Já faz quase um ano que comprei minha primeira motoca, nesse tempo já pude ter algumas opiniões sobre a magrela e gostaria de compartilhar com vocês.
Em primeiro lugar, só tenho a elogiar a Suzuki no Brasil, pois a Intruder 125 é uma excelente moto, desde que comprei ela em 2012, com 11.600 km até hoje, com 16.800 km, a moto não me deu problema algum, somente a manutenção normal mesmo, troca de óleo, filtro e lubrificação da corrente.

A Suzuki Intruder 125 é uma moto pequena, voltada para o uso urbano, pertence a família de motos custom, muitos inclusive a chamam de “mini-harley” mas ainda falta muito para uma comparação de peso rsrs. No geral é uma moto econômica, confortável e excelente para quem está comprando a primeira moto.



Atualmente utilizo a minha todos os dias para ir e voltar do trabalho, rodo 30 km por dia, sendo que a maior parte é na marginal pinheiros, faço uma média de uns 80 km/h, não vejo necessidade de mais do que isso. Andando dessa forma a moto se comporta muito bem e faz uma boa média de consumo, mas vamos aos detalhes:

Consumo – No quesito consumo a intruder se mantém na mesma média de outras motos 125cc, rodo somente na cidade e faço média de 32 a 34 km/l, andando aproximadamente 80% do tempo sozinho e uns 20% do tempo com garupa.

Força e velocidade – Uso a moto somente para locomoção diária, definitivamente a intruder não é uma moto para correr, mas sim para curtir, sozinho ela tem uma boa arrancada, inclusive em subidas, já com garupa ela sofre um pouco, principalmente em ladeiras, as vezes é necessário queimar um pouco a embreagem até ela sair do lugar. Quanto a velocidade, como disse é uma moto pra curtir, não sei a final dela, mas já cheguei a 100 km/h, que na minha opinião é mais que suficiente para uma 125cc.

Posição de pilotagem – As colunas agradecem, a posição de pilotagem da Intruder é excelente, não é preciso inclinar-se para pilotar a moto, o que dá um conforto maior, as mãos não precisam ficar tão altas no guidão. No trânsito, a moto é ágil o suficiente, é possível trafegar nos corredores sem problemas.

Conforto – Aqui há alguns pontos a considerar, tenho 100 kg e 1,80 m de altura, a Intruder é uma moto pequena, então confesso que não é a moto ideal para mim, mas mesmo assim, considero a moto muito confortável, apesar da elevada vibração sentida nas pedaleiras com giro alto (Acima de 7000 rpm). Para andar com garupa, o conforto cai consideravelmente, pois é uma moto pequena, andar com garupa em grandes distâncias acaba se tornando desconfortável, mas no geral, recomendo.

Manutenção e peças de reposição – Nos 5.000 km rodados com ela até hoje, não tive problemas com manutenção, nenhum vazamento de óleo, nenhuma peça quebrada, nenhum parafuso solto, só troquei uma vez a lâmpada traseira que queimou, o que é normal, de resto é só troca de óleo e filtro, e a limpeza do filtro de ar. Recentemente troquei a pastilha de freio (R$ 25,00, trocada), filtro de óleo custa em torno de R$ 8,00, de forma que considero um custo benefício muito bom.

Pontos negativos – Nenhuma moto é mil maravilhas, e com a intruder não é diferente, apesar de muito poucos, também há pontos negativos, como o farol, que realmente é fraco, como não pego estrada com ela não passo sufoco, mas um farol mais forte cairia muito bem. A vibração elevada em altas rotações encomoda, o que poderia ser resolvido com um eixo balanceado (não sei se é assim que se fala), como há nas YBR da Yamaha, ou ao menos um reforço maior nos calços das pedaleiras, que diminuíssem a vibração.

Para finalizar, é uma moto que recomendo, sobretudo aos que estão começando a andar de moto, é uma excelente escolha para os que querem adquirir experiência, e também aos que querem uma moto barata e confiável, ah, pouco visada por ladrões também, ponto importante nas grandes cidades.

Para maiores informações técnicas da motoca, acessem o site da Suzuki:


Boa leitura,

Posts relacionados:
Qual a melhor moto para a cidade?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Moto e chuva, uma dupla que exige atenção!!!


Andar de moto é muito gostoso, mas como tudo na vida, tem também seus pontos negativos, um deles é a chuva. No geral motociclistas não gostam de andar na chuva, e não é só pelo fato de se molhar, mas também pelos riscos que vem junto com a água. Para andar na chuva é necessário ter mais cautela do que de costume e prestar atenção em alguns detalhes importantes, separei alguns que eu considero mais importantes:
1 – A primeira coisa é se equipar bem, a final ninguém gosta de se molhar na chuva, há jaquetas impermeáveis que servem tanto no dia a dia como para usar em dias de chuva, mas elas costumam ser mais caras, para quem não tem uma grana pra investir, uma simples capa de chuva é o suficiente, no geral se encontram capas de chuva em dois materiais, as de lona, que são mais duráveis, porém esquentam mais, e as de poliéster, mais leves, mais compactas para guardar dobrada no baú e esquentam menos, praticamente não há diferença de preço entre as duas, é mais questão do gosto mesmo. Para a proteção do pé, existem as polainas, que são capinhas para vestir por cima do sapato, compactas e fáceis de guardar no baú, mas em chuvas muito fortes ou quando tem que pisar em poças d’água deixam a desejar, mas são boas para um imprevisto. Já as botas de borracha, apesar de ocuparem espaço, são uma ótima opção, pois não molham e não atrapalham nos comandos da moto;
2 – Capacete não tem limpador de pára-brisas, portanto é preciso se acostumar a ver um monte de gotinhas na viseira, há alguns produtos que evitam que as gotas fiquem “presas” na viseira, assim como há desembaçantes, ótimos para passar por dentro da viseira, esses produtos não são caros e duram bem, e melhoram muito a visibilidade na chuva, além de aumentar sua segurança;
3 – Na condução da moto, tome o dobro ou o triplo de cautela, reduza a velocidade, aumente a distância da moto da frente, não esqueça de deixar o farol ligado, e procure andar com o motor da moto “cheio”, ou seja, em rotação um pouco mais alta do que de costume, pois no caso de precisar reduzir a moto se comporta melhor;
4 – Não ande por cima das faixas das pistas, elas são extremamente escorregadias quando molhadas;
5 – Faça curvas com velocidade mais baixa e com menor inclinação, pois com a pista molhada o risco de derrapar aumenta;
6 – Cuidado na utilização dos freios, freios à lona na chuva perdem eficiência, enquanto os à disco, quando acionados na chuva, ao secar com o atrito podem travar se acionados com muita pressão, por isso evite freadas bruscas para não travar a roda;
7 – Se a chuva apertar, procure um lugar coberto e espere, pilotar em chuva forte é muito ruim e perigoso.

Espero que as dicas sejam úteis, boa leitura!
Bip, bip!! Até a próxima

Finalmente, o trânsito


Confesso que antes de andar de moto tinha uma visão errada dos motociclistas em geral, tinha a impressão que 90% deles eram aqueles loucos que fazem do corredor uma pista de corrida, e infelizmente essa é a visão que muitos motoristas têm, mas nada como sentir na pele o que é andar de moto no trânsito, então lá estava eu, com moto e equipamentos, pronto para me aventurar no trânsito de São Paulo.
Antes de tudo, vale um lembrete, medo em excesso atrapalha e pode causar acidente, mas a ausência de medo é ainda pior e pode causar acidentes graves, como diz um amigo meu, alguns medos são saudáveis, por isso se chamam prudência.
Para aprender aos poucos, comecei andando aos domingos pela manhã, mais para ir me acostumando com a moto mesmo, algumas erradas de marcha, algumas freadas mais bruscas, uma ou duas perdas de equilíbrio e acabei pegando as manhas, aos poucos fui entrando nos corredores, para sentir o espaço da moto e com um mês andando aos finais de semana deu pra ter uma boa noção da moto nas ruas.
Com relação aos outros motociclistas, assim como de carro, vemos de tudo, há aqueles que são impacientes e acham que por estar de moto não podem parar ou diminuir a velocidade, vulgos “cachorros loucos”, há também os motociclistas, como eu, novos nas duas rodas, que andam mais devagar, há ainda os que já tem bastante experiência, mas nem por isso querem passar por cima de você, respeitam seu espaço e só te ultrapassam em situações seguras sem gerar stress.
Foi uma surpresa para mim a quantidade de mulheres pilotando moto em São Paulo, são muitas mesmo, e tenho que deixar aqui meu elogio a elas, pois de todas as mulheres que vejo pilotando motos, a grande maioria pilota muito bem, com prudência e educação, parabéns mulheres!
No trânsito, o que manda é a paciência, como já havia lido em muitos lugares, compartilho aqui a dica que mais uso no dia a dia: seja humilde, se o cara que está atrás pilota mais, ou acha que pilota, e está te enchendo o saco, espere um momento seguro e dê passagem para ele, é mais seguro ele sair desesperadamente na sua frente do que te empurrar e causar um acidente, lembre que na moto o para-choque é você. Assim como com os apressadinhos, tenha paciência com quem está começando, a final, você também passou por isso, espere um momento seguro e ultrapasse sem exageros nem fechadinhas.
No corredor:
1 - procure manter uma velocidade segura, de forma que você possa frear a moto em caso de algum imprevisto, como fechada de carro, freada da moto da frente e etc;
2 - Mantenha distância da moto da frente, não fique perto demais de forma que não consiga frear, mas também não deixe espaço muito grande para não correr o risco de um carro entrar na sua frente;
3 - Quando você for o “cabeça da fila”, ou seja, o primeiro de uma sequência de motos, vá no seu ritmo, se alguém quiser passar, espere a oportunidade de deixar ele passar com segurança;
4 - Quando o corredor fechar, não buzine como se estivesse mal de Parkinson no dedo, também não saia levando os retrovisores dos carros, seja legal que os motoristas serão legais com você;
5 – Esteja sempre atento ao movimento, não se distraia, uma olhada no retrovisor, uma roda de um carro virada, seta ligada, ou mesmo um espaço entre um carro e outro são sinais de atenção, indicam que um carro pode mudar de faixa a qualquer momento, prevenção é segurança;
6 – A buzina é muito útil, pois a moto quase nunca aparece no retrovisor dos carros, justamente por estar entre as faixas, buzine apenas para dizer que está ali, mas se acontecer um imprevisto, use o freio, pois buzina não desintegra o carro da frente;
7 – Não somente no corredor, mas sempre, ande com o farol aceso, mais do que uma lei de trânsito, é uma segurança, se tratando de moto, tudo o que te deixa mais visível é bom, farol aceso e uma jaqueta com refletivos já está de bom tamanho, não precisa instalar um pisca-pisca de natal na moto rsrs.
Lembre-se, melhor do que chegar mais rápido é chegar vivo!! A moto já tem vantagem de não pegar trânsito, então não corra!

Bip, bip!! Até a próxima

Se equipando


Equipamentos


Antes de começar a andar de moto, eu achava que tudo o que um motociclista precisava era da moto e do capacete, que inocência, mal sabia eu que o uso de moto no dia a dia requer alguns equipamentos a mais. Fui com um amigo na rua General Osório, no centro da cidade, que é a rua onde você encontra tudo de moto, de verdade, lá comprei as coisas que esse meu amigo disse necessárias, como capa de chuva, polaina (capa para os sapatos), antena (para não enroscar em linha de pipa) e claro, um bauleto, pois precisava de um lugar para guardar tudo isso rsrs.
Realmente vale a pena ir lá para comprar equipamentos, pois o preço é bom, menor do que nas lojas de bairro, e tem mesmo de tudo, além disso, é legal passar pela rua e ver os grupos de motoqueiros, as motos estradeiras enormes, e também algumas motos antigas, é uma diversão.
Voltando aos equipamentos, quem anda de moto está sujeito aos intempéries do dia a dia, chuva, sol, frio, e para tudo isso é preciso de alguns equipamentos que melhorem o conforto e segurança.
Chuva – nada mais desconfortável do que andar de moto na chuva, posteriormente colocarei um post sobre a pilotagem na chuva, mas hoje vou me prender apenas no equipamento, a capa de chuva, ela realmente cumpre seu papel, pois nas chuvas que peguei não me molhei nada, já a Polaina deixa um pouco a desejar, em chuvas fracas sem problemas, mas em chuva forte já molhei os pés com elas, por isso acabei comprando aquelas botas de borracha mesmo, que são muito boas, inclusive para usar os comandos da moto.
Frio – Qualquer brisa de moto é uma ventania, e no inverno é pior, eu já tinha uma jaqueta muito boa para frio, com material que corta o vento e tal, então não me preocupei muito com o frio, mas um detalhe me escapou, achava que a luva era frescura, mas depois de pilotar no frio descobri a falta que faz uma proteção para a mão, então acabei ganhando uma luva de presente da minha noiva, acho que foi o melhor presente que eu poderia ganhar, nunca mais senti as mãos congelarem, além de a luva ser impermeável e ajudar também na chuva, não permitindo que a mão escorregue no guidão.
Sol – Andar de moto no sol é uma delícia, mas também tem que ter seus cuidados, não percebemos, mas ao andar de moto no sol por um tempo, nos queimamos com o sol, então para não ficar ardido em dias de muito sol, é legal passar um protetor solar ou usar aquelas camisetas de manga comprida, ajuda bastante, além de você não ficar parecendo uma zebra, com o peito branco e os braços bronzeados.
Fora isso comprei um produto para pneu furado em spray, pois moto não tem estepe, e um pneu furado no meio da marginal não é muito simpático, também comprei um kit básico de ferramentas com as chaves principais para trocar o óleo, lâmpadas e etc.
O mais legal é que tudo isso coube no baú de 33 litros, então ando com o equipamento necessário sem precisar levar mochila o tempo todo, e ainda sobra espaço para levar mais algumas coisinhas.
O capacete comprei de um amigo meu que parou de andar de moto, simples, mas protege bem, é bem vedado, e suficiente para os primeiros km, depois quero comprar um mais legal.
Para finalizar, motociclista bem equipado é motociclista seguro, então se equipe com materiais de qualidade e curta sua motoca.

Escolhendo a moto


Habilitado, a hora agora era de escolher a moto para praticar, na autoescola fiz a maioria das aulas em CG, maioria por lá, aliás em todo lugar, mas já havia pilotado também uma Bros 150 e uma Suzuki Yes de amigos, na autoescola tinha uma Suzuki Intruder também, que apesar de ter uma posição de pilotagem bem diferente, é muito confortável, apesar da pouquíssima experiência com motos, pude perceber as diferenças de cada estilo, mas a duvida era, qual moto escolher dentre os muitos modelos do mercado?
Comecei por um ponto crítico em todo o Brasil, mas em São Paulo principalmente, roubo de motos, descobri que encontrar moto boa e pouco visada é muito difícil. Obviamente, a primeira descartada nesse quesito foi a Honda Titan, aliás fiquei com receio de pegar qualquer modelo da Honda, sendo assim, das marcas mais conhecidas e mais vendidas me restavam duas outras opções, Yamaha, com a YBR Factor 125 e Suzuki com Intruder e Yes, ambas 125cc. Sei que há ainda muitos outros modelos de motos, e pesquisei as qualidades e defeitos de cada um, e os que mais me chamaram a atenção foram os modelos acima.
Segundo ponto para escolha, preço. Eu queria comprar uma moto, mas vai que eu começasse a andar e depois de um tempo não gostasse e fosse vender, não gostaria de perder muito dinheiro, então decidi que compraria uma moto pouco usada, e com valor baixo, nesse ponto, apesar dos ótimos depoimentos sobre qualidade e conforto da Yamaha, acabei descartando por preço mais alto e ficaram as duas Suzuki.
A Suzuki Yes é uma moto com design legal, na minha opinião, confortável, completa, pouco visada, vi muitas com um ou dois anos de uso, pouco rodadas por cerca de R$ 4.500,00, um valor bom para uma primeira moto.
A Intruder é uma moto mais voltada para o estilo custom, é uma mini estradeirinha, o que me chamou muito a atenção nela, conforto e posição de pilotagem, que favorece a coluna, já que o piloto fica com a coluna mais reta e os braços mais altos no guidão.
Na verdade a escolha entre as duas é mais uma questão de gosto mesmo, pois em qualidade as duas são idênticas, li em blogs opiniões de vários donos de Suzuki que falam que as motos são ótimas e não costumam dar muita manutenção. O valor da Intruder é cerca de R$ 500,00 menor do que a Yes, o que não faz uma diferença que pese na escolha, eu acabei optando pela Intruder, encontrei uma 2011 muito bem conservada e por um preço legal, agora era só praticar com meu novo brinquedo rsrs, segue foto da magrela.


Boa leitura,

Posts relacionados:
Qual a melhor moto para a cidade?

A escolha pelas 2 rodas


Andar de moto, assim como dirigir um carro, é gosto, a sensação de liberdade, o vento no rosto, é tudo muito gostoso, principalmente quando aliados a rapidez e economia numa cidade grande como São Paulo.
Sempre gostei de motos, mas não havia tirado a habilitação por medo de encarar o caótico trânsito da cidade, porém com o tempo e com o depoimento de alguns amigos motociclistas, fui perdendo esse medo excessivo de andar em duas rodas e resolvi tirar a habilitação “A” (motos). Já tinha a habilitação para carro, o que me ajudou muito por já ter uma noção do trânsito, a final já dirijo a cerca de 7 anos, esse foi um ponto positivo pois dirigindo meu carro, comecei a observar o comportamento dos motociclistas pelas ruas.
Antes mesmo de ir à autoescola, comecei a ler diversos blogs e vídeos sobre como é andar de moto em São Paulo, o que me deu muitos pontos positivos, outros negativos, mas fui observando que andar de moto é questão de consciência, prudência e principalmente, paciência.
Na autoescola, fiquei frustrado ao ver que o cidadão pode sair habilitado sem nunca, veja bem, nunca, ter saído na rua em meio ao transito com a moto, isso é algo muito falho na minha opinião, as aulas são todas dentro de um percurso pronto onde entra um por vez, outra coisa que me deixou desapontado foi ter passado pela autoescola sem que ninguém me explicasse como dar seta ou usar o freio da frente, pois como o percurso é em baixa velocidade, só se usa o traseiro. Ainda bem que tenho amigos motociclistas e essas falhas da autoescola foram sanadas nas conversas que tinha com eles.
Desapontamentos a parte, finalmente estava com minha carteira de habilitação na mão, agora era só escolher a primeira vítima, ops, a primeira moto para praticar rsrs, mas essa escolha fica para um próximo post.

Bip, bip!! Até a próxima

Primeiros km.


Olá,

Bem vindos ao Moto Visão, este é um blog onde compartilho um pouco da minha experiência sobre andar de moto em São Paulo, sou motociclista iniciante e ao ver as dificuldades de andar de moto em São Paulo decidi compartilhar o que aprendi com os motociclistas que ainda estão iniciando sua vida em duas rodas e também com os mais experientes.

Todo aprendizado é válido, então sintam-se a vontade para compartilhar suas experiências, dar dicas e sugerir passeios.

Bip, bip! Até a próxima