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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Dafra Fidlle III - Lançamento Dafra

Definitivamente a Dafra investe cada dia mais no segmento de scooters, sejam eles de baixa ou média cilindrada, esse mês, depois de muita expectativa, finalmente a Dafra lançou no Brasil o Fiddle III, um scooter de baixa cc da fabricante SYM, a mesma que faz a Citycom e a MaxSym.




O fato de ser fabricado pela SYM já é motivo de confiança, pois os outros modelos desse fabricante, comercializados aqui no Brasil pela Dafra, como o Citycom 300i, MaxSym 400i e Next 250, têm feito sucesso entre nós, então a aposta no Fiddle parece algo certo, com um único porém, o preço, mas falaremos sobre esse ponto somente no final do post...

Estilo

Ao trazer o Fiddle III para o Brasil, a Dafra aposta naqueles que buscam comprar uma primeira moto, mas escolhem um modelo com estilo, um ar retrô para ser descolado nas ruas, e isso o Fiddle apresenta sem dúvidas. À primeira vista, o design do modelo lembra um pouco os scooters antigos, como a Vespa por exemplo, veja bem, lembra, não é igual.

O painel é quase 100% analógico, com hodômetro, velocímetro e marcados de combustível analógicos, e uma pequena tela digital, com relógio.


Os comandos são exatamente os mesmos utilizados na Burgman, então estima-se que sejam da mesma boa qualidade também. O que dá para notar na foto do painel é que não será possível desligar o farol do scooter, uma medida que tem se tornado comum na maioria das motos.

As cores também remetem aos modelos antigos, com pinturas em duas cores, a primeira opção Branco com Vermelho, e a segunda opção preto com dourado.

Tecnologia

Quem busca um scooter retrô mas com tecnologia empregada, não se contenta muito com o Fiddle III, ele traz alguns itens atuais, como Lanterna em LED, Tomada USB para carregar celular e freios à disco nas duas rodas, com sistema FH-CBS, mas sem ABS e ainda com sistema de alimentação com Carburador. Isso tudo não seria um problema se o preço estivesse na mesma faixa da Burgman da Suzuki, por exemplo, pois o Fiddle acaba sendo competitivo no quesito técnico, mas seu preço será compatível com PCX e N-Max, então o Carburador e falta de ABS são pontos a considerar.

Conforto e praticidade

Como se espera de todo scooter, o Fiddle III é equipado com câmbio CVT, portanto as pernas ficam livres de comandos e podem ser acomodadas atrás de um escudo frontal, contudo, o espaço para o piloto não é nada muito grande, é inclusive parecido com o espaço do Lead da Honda, por exemplo. Usei o Lead como exemplo, pois o Fiddle também tem uma única posição para as pernas, diferente do Burgman, que tem uma posição adicional na curva do escudo. Por conta desse "espaço reduzido", pilotos de maior estatura ficarão apertados no scooter.




Quando falamos em scooter, muitas vezes a primeira coisa a ser mencionada é o espaço sob o banco, e nesse quesito mais uma vez temos uma semelhança com a Burgman, o tanque de combustível da Fiddle é sob o assento, portanto o espaço sob o banco é muito similar ao da Burgman, não cabendo um capacete fechado, somente um tipo Jet, mas é o suficiente para levar pequenos objetos. O modelo não tem bagageiro de série, mas provavelmente serão desenvolvidos, ou adaptados, bagageiros compatíveis para instalação de bauletos.




As rodas são de 12 polegadas tanto na frente, quanto atrás, relativamente melhor do que na Burgman e Lead, com pneus Pirelli 110/70 na frente, e 120/70 atrás, desde que a suspensão seja bem calibrada, a tendência é que o Fiddle acabe se dando melhor nas imperfeições de nosso asfalto off-road do que os pequenos da Suzuki e Honda.



Motor

Sem muitos segredos ou tecnologia, o motor que equipa o Fiddle também é retrô, 124,6 cm³, 10,3 hp de potência, 8,6 Nm de torque, refrigerado a ar e óleo, alimentado por carburador e ignição CDI (Sem afogador, ao menos isso). O tanque de combustível é de 6,2 l, e a partida é elétrica, mas com opção de ser feita também pelo pedal.

Preço

Finalmente, o scooter em sí me agradou bastante, se viesse na faixa de 8 ou, no máximo, 9 mil Reais, até seria justificável e aceitável, principalmente pelo Freio à disco com FH-CBS, mas infelizmente a Dafra apostou alto e está pedindo R$ 11.390,00 pelo scooter, mais caro que a versão mais simples do PCX e no mesmo preço da Yamaha N-Max, que vem com freios ABS e faróis em LED. Apesar de ter gostado das características técnicas do scooter, o preço desanima, provavelmente será vendido exclusivamente para aqueles que buscam estilo retrô, sem levar em conta a tecnologia empregada.


Até a próxima,

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