Dicas de Pilotagem - Pilotando na chuva - Vídeo

Em dias de chuva, as condições das vias mudam completamente, deixando o caminho para quem anda de moto muito mais perigoso, alguns aspectos precisam ser analisados quando falamos sobre pilotar em dias de chuva, então vamos lá.

Óleo na pista

Diariamente passam pelas ruas e avenidas diversos tipos de veículo, alguns muito bem cuidados, outros nem tanto, isso faz com que alguns resíduos desses veículos fiquem acumulados na pista, como o óleo por exemplo. Quando um veículo tem um vazamento de óleo, esse óleo pinga no asfalto e vai se acumulando, quando chove, ele é espalhado, tornando a pista muito escorregadia, o que fazer nessas horas? Ao avistar um trecho de asfalto com manchas de óleo, tente não passar nele, caso não consiga evitar, mantenha  a moto o mais reto possível e sem inclinação, não acelere nem use o freio, deixe a moto passar pelas manchas e depois com movimentos suaves continue seu trecho até sentir que a moto está com aderência novamente.

Sujeiras do asfalto

Quando começa a chuva, normalmente o que vem é aquela garoa que vai molhando o asfalto aos poucos, essa garoa, ou chuva fraca, não tem força suficiente para lavar o asfalto, criando uma mistura de sujeira e água que deixa o asfalto extremamente escorregadio, portanto, quando for sair e a chuva tiver acabado de começar, ou for um dia de garoa, redobre a atenção.

Obras

Recentemente, São Paulo é um canteiro de obras, e onde tem obras, tem terra, na chuva essa terra vira barro e aí já viu, é chão na certa, tome cuidado ao passar por locais em obras, mantenha a visão sempre à frente e evite passar por cima de trechos com barro.

Chuva forte

Em dias de temporal, principalmente no verão, a força da chuva é tão forte que compromete bastante nossa visão, e também a dos motoristas, ou seja, você vê menos e fica menos visível também, muitas vezes vale mais a pena parar em local seguro e esperar um pouco, pois esses temporais costumam durar poucos minutos, quando a chuva manerar aí é possível ir guiando normalmente, com cuidado, é claro.

Faixas de sinalização trânsito

Atualmente todas as faixas de sinalização refletem o farol dos veículos, para que sejam mais visíveis de noite e em dias de chuva, para que elas façam isso é adicionado na composição da tinta microesferas de vidro, e essa "tinta" se torna muito escorregadia na chuva, ao passar com a roda da moto por cima dessas faixas, você pode derrapar com facilidade, principalmente se passar com a moto inclinada, acelerando ou freando a moto.

Manutenção

Principalmente em dias de chuva, estar com a manutenção em dia é 50% da sua segurança no trânsito, itens como pneus, freios e luzes devem ser verificados periodicamente, pois estes principalmente garantem que você esteja em melhores condições de visibilidade e controle da moto em dias chuvosos.

Abaixo segue um vídeo meu em um dia de chuva em SP, com uma Burgman i 125.

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Até a próxima,

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Cuidado ao comprar peças "baratas" de moto

Ao fazermos as manutenções de nossas motos, muitas vezes nos deparamos com preços abusivos praticados pelas concessionárias, muitas vezes porque estas colocam suas margens de lucro muito altas, outras pelos impostos altíssimos que pagamos. Se você tem uma moto importada ou mesmo um modelo não tão popular, o preço fica um absurdo. É nessas horas que muitas pessoas buscam alternativas "baratas" de manter a manutenção da moto em dia, mas é preciso ter cuidado com esse "barato", pois pode custar caro.

Você sabe o valor de uma vida? Pois é, ninguém consegue mensurar em dinheiro quanto vale a vida de uma pessoa, mas muitas vítimas de assalto acabam perdendo a vida em troca de um relógio, um celular, uma moto, um carro e tantas outras coisas fúteis, atualmente vemos casos cada vez mais frequentes de latrocínio, roubo seguido de morte, onde mesmo sem reagir pessoas morrem ao serem abordadas por bandidos.

Fonte da imagem: Clique aqui

De um modo geral os roubos de motos tem 2 fins, o primeiro e responsável pela maioria é o roubo de motos para desmanche, onde a moto roubada é completamente desmontada e tem suas peças vendidas em mercado paralelo, o segundo é o roubo de motos esportivas ou de maior potência, utilizadas para serem clones de outras motos, essas são utilizadas pelos bandidos normalmente, inclusive nos assaltos.

Portanto, tome muito cuidado ao comprar peças "baratas", há desmanches que trabalham da forma correta, comprando motos de leilão, batidas, ou mesmo motos velhas em que o dono dá baixa no documento e vende como sucata, essas tem permissão de serem desmontadas e ter suas peças comercializadas, mas infelizmente boa parte dos desmanches tem também peças que são produtos de roubo, e como é muito difícil identificar qual é o correto, evite sempre que possível adquirir peças dessa forma, alguém pode ter perdido a vida para você poder pagar R$ 5,00 em uma peça que custa R$ 25,00.

Muitas vezes não há outro meio de adquirir peças, principalmente quando falamos de modelos já extintos pelas montadoras, e não há outro jeito a não ser recorrer aos desmanches, nessas horas vale pesquisar e pedir nota fiscal dos produtos comprados, ainda que haja meios de fraudar as notas, ao menos estamos fazendo nossa parte. Fora isso, sempre averigue se a peça comprada não tem alguma marcação raspada ou número de chassi gravado, as chamadas vacinas antifurto, se tiver, tome muito cuidado, pois você pode estar comprando uma peça roubada.

Sempre fui contra aquisição de peças sem procedência, quando a peça genuína na concessionária é muito cara, eu busco a mesma peça original nas lojas disponíveis, e se continua caro, parto para a pesquisa de alguma marca paralela que tenha qualidade, muitas vezes acabo pagando até mais caro em determinada peça, mas com a certeza de que não estou adquirindo produto de roubo.

Esse é outro daqueles temas polêmicos, onde muitas pessoas defendem o mercado de peças usadas, onde há sim aqueles que fazem a coisa certa, dentro da lei, mas devido a dificuldade que temos de fiscalizar isso, prefiro evitar.

Lembre-se, a próxima vítima do mercado paralelo pode ser você, então não alimente o mercado de peças roubadas.

Até a próxima,

Como lavar a moto? Lavagem a seco.

Nada mais gostoso do que desfilar com nossas motocas limpas e brilhando pelas ruas, mas nos últimos meses a falta de chuva tem sido inimiga daqueles que gostam de manter seu veículo sempre limpo, então o que fazer?

Pesquisando na internet ví vários relatos de pessoas que lavam carros e motocicletas com o mínimo de água, até que ví uma idéia simples e eficiente, lavar a moto com apenas 1 litro de água, isso mesmo, moto limpa e 1 litro de água. Veja os ingredientes:

- Um borrifador qualquer, tipo aqueles que as mães utilizam para passar roupas.

- Um pouco de detergente neutro, suficiente para preencher o fundo do borrifador.

- 3 panos

- Um balde

- 1 litro de água (Que captei com balde na última chuva).

Preencha o fundo do borrifador com detergente e complete com água, o restante da água espeje dentro do balde e deixe um dos panos dentro desse balde com água.

Borrife a mistura de água e detergente nas partes da moto, passando em seguida um dos panos que sobraram, nas partes mais sujas, borrife a mistura e deixe a sujeira amolecer antes de passar o pano, depois pegue o pano úmido no balde e passe nas partes "enssaboadas", passando em seguida o pano seco que sobrou para não deixar marcas. Pronto, sua moto está limpinha e você não usou quase nada de água.

Importante: Tenho lavado minhas motos e meu carro dessa forma há 3 meses, porém utilizo esse método apenas para a sujeira do dia a dia, como poeira, respingos de água de chuva, etc. Quando a sujeira for mais pesada, como barro ou aqueles pontinhos de pixe do asfalto, é mais recomendado utilizar a lavagem convencional, para não correr o risco de riscar a moto, seguem algumas fotos do resultado da lavagem a seco.

Até a próxima,

Consumo da Burgman 125i

Boas surpresas não faltam quando o assunto é a incrível e simples Suzuki Burgman i 125, essa semana foi a vez do consumo.

Historicamente, toda moto nova tende a ficar mais econômica após os primeiros 2.500 km rodados, há alguns dias a Burgman i da minha esposa passou dessa km e resolvemos tirar a prova real. Abastecemos o pequeno scooter com a mesma gasolina de sempre, Shell V-Power, que por sinal está custando 1 dólar rsrs (R$ 3,24), e marcamos a km, 2.675, após uma semana de uso, ao abastecer, medimos novamente a km, 2.848, o que resultou em 173 km rodados, na bomba marcou 4,33 l de combustível para encher o tanque, fazendo o cálculo isso deu incríveis 39,95 km/l, isso mesmo, quase 40 km/l!!

Vale lembrar que, principalmente em scooters, a economia depende de alguns fatores, como em toda moto, como peso do piloto, o jeito de conduzir (esportivamente ou tranquilamente) e o mais relevante na minha opinião, o trajeto percorrido, na semana em que obtivemos essa incrível média, a moto rodou praticamente todo o percurso em avenidas grandes e na marginal pinheiros, ou seja, poucas paradas em farol e poucas subidas, e andando sozinho, ao utilizar a moto somente no bairro, parando diversas vezes e encarando subidas a todo tempo, o consumo chega a cair para 29 km/l.

Uma coisa é fato, rodar o equivalente a distância entre São Paulo e Campinas com R$ 14,00, é algo que deixa o dono da moto muito feliz!!

Até a próxima!

O lançamento da Traxx - Fly 250

Hoje é dia de falar sobre o lançamento do lançamento da Traxx motos, a Fly 250.

A marca Traxx motos vem crescendo timidamente no mercado de duas rodas, há pouco tempo vem ganhando algum espaço nas revistas de motociclismo, e esse mês virou notícia a entrada da marca no patamar de motos de 250cc, com o lançamento do modelo trail Fly 250.

A Fly 250 promete ser uma moto 250cc com preço de 150, mas será isso mesmo?

Fonte: Site da Traxx

Uma coisa é fato, a moto ficou muito bonita! O design lembra um pouco suas principais concorrentes, a Yamaha Crosser 150 e a Honda Bros 160, isso mesmo, o intuito da marca é competir com as baixa cilindradas das duas grandes marcas, ao menos é o que aparenta, e se for isso mesmo, parece ter bons pontos a seu favor.

O lançamento da Traxx na verdade vem equipado com motor e 223cc, alimentado por um sistema de ingeção eletrônica e movido a gasolina, o motor gera uma potência de 16 cv, contra pouco mais de 14 cv na Honda Bros 160 e 12cv da Yamaha Crosser 150. Nos equipamentos de série a Fly se mostra completa, em uma única versão com partida elétrica, freios a disco nas duas rodas e bagageiro.

Fonte: Site da Traxx

O painel é modesto, mas completo, o visual simples e a pequena tela de lcd contém as principais informações para o uso da motocicleta, com o velocímetro analógico, marcador de combustível, e até o útil indicador de marcha, ponto esse que chama atenção a outra curiosidade do modelo, a Fly 250 tem um câmbio de 6 velocidades, isso mesmo 6 marchas, mostrando que a marca investiu em um modelo que não só serve para terreno misto, mas que sugere algumas pequenas viagens. O fato de ter a sexta marcha indica que a moto tende a ser mais econômica em estrada e com menor índice de vibração, já que a rotação do motor é menor.

Apesar de ter a sexta marcha e o motor com alguma potência a mais, a revista duas rodas informa que a velocidade máxima da motocicleta passa pouco dos 100 km/h, ficando aproximadamente no mesmo patamar das duas trails de entrada da dupla Honda e Yamaha. O que importa é que a Fly 250 se apresentou uma moto com lindo design, a preço de moto de entrada, mas com um pouquinho a mais de fôlego pra quem busca uma opção no emergente grupo de pessoas que optam por um modelo trail para o dia a dia. Acaba não sendo um modelo da categoria 250, mas sim um intermediário entre as 150 e as 250, o que pode interessar a aqueles que buscam uma boa opção para usar no dia a dia e para pequenos passeios nos finais de semana.

O modelo pode ser comprado por R$ 8.990,00, preço sugerido pela marca. Mais barata do que as versões completas da Honda e Yamaha.

Quer saber mais, dê uma olhada no site da marca: Traxx - Fly 250

Até a próxima,