Personalização da City - Preciso trocar a cor no documento?

Depois de um tempo com a mesma moto, as vezes surge aquela vontade de deixá-la um pouco diferente, ainda mais quando se tem um scooter, com todas aquelas carenagens pedindo por um adesivo rsrs. Recentemente eu havia visto algumas Citycom personalizadas e resolvi pensar em algo para a minha também.

Primeiramente fui pesquisar se podia fazer isso, a final, no documento da minha moto diz PRETO, e aí, preciso alterar a cor no documento se personalizar ou trocar de cor?

Segundo a lei de trânsito, é possível fazer qualquer personalização ou alteração de cor no veículo, desde que esse respeite a COR PREDOMINANTE que consta no documento, espera aí... Cor predominante?

Isso mesmo, se você olhar o documento do seu veículo, lá estará escrito "Cor predominante", e não somente "Cor", ou seja, o veículo não precisa ser 100% de cor única, caso contrário não seria possível ter um carro azul, com os para-choques pretos, por exemplo, portanto, o que vale é a cor predominante, ou seja, aquela que preenche mais do que 50% da área pintada do veículo.

Sendo assim, ví que poderia adesivar minha moto como eu quisesse, desde que a área adesivada não ultrapassasse 50% da área pintada da moto.

Mas e se eu quiser adesivar ou pintar mais do que 50%? Posso?

Sim, mas para isso é preciso pedir a autorização para o Detran e pagar uma taxa para vistoria, além de ter de solicitar um novo CRV (Certificado de Registro do Veículo), ou comumente, o documento do carro. Primeiro você solicita ao Detran uma "Autorização Prévia", informando que a cor do veículo será alterada, para isso é preciso ter já o código da tinta a ser utilizada, depois de conseguir essa autorização você faz a pintura e leva o veículo para uma vistoria, onde será verificado se o veículo está com a cor de acordo com o que foi informado na autorização prévia, nesse momento é bom ter a nota fiscal da tinta, informando o código, e preferencialmente um laudo da empresa que fez a pintura, confirmando que a tinta utilizada foi aquela. Dá um pouco de trabalho mas não é nada muito caro, basta entrar no site do Detran de sua cidade e se informar do valor da taxa.

Há ainda uma característica especial, onde os veículos não tem uma cor predominante, por exemplo, um veículo 100% adesivado com sandálias coloridas, nesse caso, onde não existe uma cor predominante, no documento do veículo é registrado a cor "Fantasia".

Devidamente pesquisado, resolvi então fazer a personalização da motoca, como ela é "Preto Fosco", apesar de eu achar que aquela cor é mais pro Cinza do que pro preto, achei que ficaria bacana alguns tons de vermelho ou prata, e o resultado foi esse:

Fiz a personalização numa oficina especializada em envelopamento, com material de qualidade, para não desbotar ou rachar, gostei do resultado, a moto ficou com design exclusivo e parece outra moto. Curtiu? Comenta e compartilha.

Até a próxima,

Scooter elétrico Cooltra - Uma experiência interessante

Na última semana, deixei minha Citycom para um serviço de personalização, e coincidentemente próximo à oficina havia uma empresa de aluguel de scooters elétricos, a Cooltra, na curiosidade de saber como é pilotar um veículo elétrico, não resisti e aluguei um.

Sobre a empresa

A Cooltra é uma empresa originada na Espanha, foi criada com um conceito de sustentabilidade, ofertando aluguel de pequenos scooters elétricos para locomoção urbana, atualmente a empresa conta com uma frota de aproximadamente 4.000 scooters e está presente na Espanha, Portugal e França, na Europa, e aqui no Brasil eles estão presentes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

A unidade de São Paulo fica localizada próximo a estação Santos-Imigrantes, da linha verde do metrô, na rua Francisca Emília.

O valor das diárias varia de acordo com o tempo que se deseja alugar, no meu caso, duas diárias, o valor foi de R$ 75,00 por dia, isso já incluindo seguro e capacete, e caso haja sinistro, é cobrada uma franquia de R$ 900,00.

Sobre o scooter

Pilotar um veículo elétrico é uma experiência interessante, num primeiro momento é estranho notar que ele não faz barulho nenhum, completamente silencioso, a ponto de ouvir a pastilha de freio atritando com o disco nas frenagens, como é possível ver no vídeo abaixo:

O silêncio do scooter exige um pouco mais de atenção do condutor, pois como ninguém te ouve, a chance de tomar uma fechada é maior, por isso tive que fazer uso da buzina mais do que o normal, sobretudo nos corredores.

Outra peculiaridade do scooter é que sua velocidade máxima é de 60 km/h, apesar de o limite de 90% das vias de São Paulo ser no máximo 50 km/h, nos corredores sempre haviam motos pressionando atrás, então acabei pegando corredor somente com o trânsito travado mesmo, nos momentos em que o trânsito fluía, preferi ficar atrás dos carros.

Andei com o scooter por lugares bem diferentes, marginal, dentro do bairro, ladeiras, vias com e sem trânsito, no geral o scooter vai bem, somente nas arrancadas ele sai mais devagar do que um scooter convencional, e nas subidas, que se não estiver embalado ele sobe com velocidade entre 20 e 35 km/h, aí o jeito é ficar a direita e ter paciência.

O pessoal da Cooltra me informou que a autonomia do scooter era algo próximo de 50 km, como a ideia era testar o modelo, rodei normalmente até próximo dos 30 km, e depois fiquei rodando pertinho de casa para ver até onde a bateria iria aguentar, dessa forma se precisasse empurrar seria por um trecho curto, aproveitei e testei ele várias vezes em subidas, no final a autonomia foi de 42,4 km, isso considerando que sou pesado (100 kg) e peguei algumas ladeiras, no meu trajeto normal (avenidas planas e marginal), certamente ele chegaria aos 50 km informados pelo funcionário da Cooltra.

O mais bacana é na hora de "abastecer", basta ligar a fonte na tomada (110 ou 220V), e dentro de 1 hora o scooter já tem cerca de 70% da carga, para uma carga completa é preciso esperar mais 2 horas, dando um total de 3 horas para uma carga completa.

Garupa? Só se os dois forem bem magrinhos, pois o motor do scooter é de 4.000 W, isso dá aproximadamente 5,33 cv, bem menos que uma Burgman ou Biz, sendo assim, levar duas pessoas num Cooltra não seria uma boa ideia, ele certamente iria parar em uma subida.

No final das contas, é uma pena que não tenhamos modelos elétricos a venda no mercado brasileiro, pois para quem utiliza apenas para locomoção diária para o trabalho ou faculdade, onde se rode até 40 km ida e volta, o scooter elétrico seria uma alternativa prática e sustentável, até pouco tempo atrás a Kasinski até oferecia a Prima elektra, mas como a marca faliu, hoje não temos opções, quem sabe em mais alguns anos...

Quer conhecer um pouco mais sobre a motinha? Dá uma olhada no canal no Youtube Duten1987, abaixo o vídeo da Cooltra em detalhes...

Mais sobre a empresa no site: http://www.cooltrabrasil.com/p/who-we-are.html 

Reservas no link: https://www.cooltra.com/pt/alugar-scooter-localizacao/rent-scooter-moto-sao-paulo

Até a próxima,

Lançamentos Yamaha para o 1º semestre

O consumidor brasileiro está cada vez mais exigente e anseia sempre por novidades, acompanhando esse anseio do consumidor a Yamaha resolveu de 2015 para cá "atacar" o mercado com seus lançamentos mundiais, a esportiva R3, já lançada em 2015, e sua versão Naked, a MT-03, além de trazer para o Brasil o já sucesso na europa, o scooter Nmax 160, vejamos então alguns detalhes dos dois modelos:

MT-03

Fonte: MotorcyclingNews

Seguindo a linha de uma "street fighter", termo utilizado pela marca para descrever o modelo que, é ágil para o uso urbano, mas ao mesmo tempo traz toda a força e torque de uma média cilindrada, a MT-03 é a grande aposta da Yamaha para os que querem um upgrade, mas que não tem dinheiro para uma 600 cc.

O motor de 321 cc e 42,01 cv de potência, é compartilhado da sua irmã esportiva YZF-R3, um motor comprovadamente esperto, que faz frente a muita moto de 500cc. A refrigeração é à líquido, com comando DOHC, com 4 válvulas por cilindro e alimentado por injeção eletrônica, gerando um torque de 3,02 kgf.m.

O Design lembra bastante o de sua irmã maior, a MT-07, com linhas que trazem um ar agressivo, com o destaque para as luzes de posição em LED, que dão uma cara mais invocada ao modelo.

 

Fonte: Yamaha

O modelo será oferecido em duas versões, uma com ABS e outra sem, ambas com freios à disco nas duas rodas, a versão sem ABS tem preço sugerido de R$ 18.790,00, já a versão com ABS tem preço sugerido de R$ 20.790,00, e será comercializada no mês de Maio.

NMax 160

Fonte: Bestriders

Na europa a Yamaha oferece opções interessantes no segmento de scooters, lá fora eles têm o T-Max 530, que já roda em nossas terras também, o tão esperado XMax 250, que infelizmente não tem previsão de lançamento no Brasil, e o NMax, que na europa é vendido com motor de 125cc.

A versão tupiniquim do scooter NMax traz a novidade de um motor de 160 cc, desenvolvido para o mercado brasileiro, o chamado "blue core", com 4 válvulas por cilindro, refrigeração líquida e uma nova tecnologia, que melhora a queima na mistura Ar/Combustível, o que, segundo a marca, gera potência de 15,1 cv a 8.000 rpm, e torque de 1,47 a 6.000 rpm.

A grande aposta da Yamaha nesse lançamento é entrar com algo inédito em scooters dessa categoria, os freios ABS de série, pois é, o scooter virá com ABS de série. Não bastasse essa novidade, a NMax 160 também trará a nova tendência em iluminação, faróis em LED, e tudo isso a um preço competitivo com o do concorrente, R$ 11,390,00, e será ofertado em três cores: Titanium Grey (Cinza Fosca); Power Red (Vermelho Metálico) e R-White (Branco Metálico). Este lançamento também estará disponível a partir de Maio deste ano, abaixo alguns detalhes do modelo:

 Fonte: Yamaha

Veja também o vídeo de lançamento do NMax 160:

Até a próxima, 

08 de Março - Dia internacional da mulher!!

A elas que deixam o mundo das duas rodas mais bonito, elas que preenchem nossas vidas com sua alegria, carinho e dedicação, que se esforçam para que o mundo a sua volta seja um lugar melhor!

PARABÉNS mulheres, pelo seu dia!!

 

KTM Duke 390 - Impressões após o test ride

O mercado das duas rodas está fervendo em 2016, as marcas trazem lançamento atrás de lançamento e quem ganha é o consumidor, que tem cada vez mais opções para escolher. A fim de trazer os clientes cada vez mais próximos de suas marcas, as concessionárias apostam pesado nos test drives, ou test ride no caso das motocicletas. Pois é, aproveitei essa chance para fazer um test ride da KTM 390 Duke, lançado no segundo semestre de 2015.

Eu já havia pilotado a Duke 200 no Salão Duas Rodas 2015, e já havia me divertido bastante, e com a Duke 390 não foi diferente, a não ser que me diverti ainda mais!

O que impressiona logo de cara é o inovador visual da série Duke, uma moto Naked com design mais quadrado, com o vibrante laranja da marca misturado a detalhes brancos e pretos, a moto chama a atenção por onde passa. A Duke 390 tem quadro e rodas na cor laranja, com a cor de fundo preta ou branca nas carenagens, a versão que pilotei tinha fundo preto.

Fonte da imagem

 Ao girar a chave do contato, logo de cara aparece a instigante mensagem "Ready to race", preparada para corrier, em inglês, já dando a entender que é possível se divertir muito com a motoca.

Fonte da imagem

 Nesse ponto queria chamar a atenção para o excelente atendimento da concessionária da KTM na Avenida dos Bandeirantes em SP, o vendedor me explicou detalhadamente cada função do painel e cada característica da moto, realmente mostrando tudo o que ela tem a oferecer.

Feita a apresentação da moto era hora de pilotar, o ronco dela, diferente de qualquer outra moto que eu já tenha andado, chama a atenção sem ser muito barulhento, talvez devido ao escapamento, que acaba bem no meio da moto, diferente dos tradicionais escapes que vão até a roda traseira.

Por ser feito na Avenida dos Bandeirantes, fora do horário de pico, pude andar no corredor e também dar uma esticada quando não havia carros, no corredor a moto é bem ágil, tem bom nível de esterçamento e é estreita suficiente para passar com tranquilidade, o único cuidado que se tem que ter é com os retrovisores, muito abertos e quase na mesma altura dos retrovisores dos carros.

Após o corredor, quando os carros abriram espaço e a "pista" estava livre, deu para sentir todo o fôlego do motor de 373 cc e 44 cv de potência, mal pude engatar a terceira marcha antes do semáforo fechar, pilotando com esportividade é muito difícil manter-se no limite da via, já na estrada dá para aproveitar todo o seu potencial.

A posição de pilotagem suepreendeu, apesar de ter um banco mais duro, a posição de pilotagem, parecida com a da Yamaha R3 e outras esportivas, com as pedaleiras recuadas faz com que o peso do corpo não se concentre no bumbum, mas sim nas coxas e pés. Ao sentar na moto me senti perfeitamente encaixado, ponto positivo para quem gosta de fazer curvas com mais esportividade.

Para quem pensa em uma moto para uso misto, entre estrada e cidade, duas características chamam a atenção na Duke 390; a primeira é seu consumo, por ser média cc, gira em torno dos 21 km/l (pilotando de forma tranquila), já pilotando de forma esportiva ela pode chegar a fazer míseros 16 km/l, segundo o vendedor; a segunda é o pneu, que é construído com material bicomposto, sendo uma borracha mais dura no meio, e uma borracha mais macia nas laterais, fazendo com que no uso urbano, onde as inclinações são menores, o desgaste seja menor, algo interessante para quem usa a moto para ir ao trabalho no dia a dia, mas gosta de um pouco de adrenalina nos finais de semana.

Apesar de forte, o motor trabalha de forma suave até os 4.000 rpm, sendo possível pilotá-la de forma tranquila no trânsito das grandes cidades, mas ao passar dos 4.000 giros, aí sim a moto mostra toda sua agressividade, algo similar as esportivas de 300 cc da Yamaha e Kawazaki.

Toda essa potência precisa de freios eficientes, por isso a moto está equipada com freios à disco nas duas rodas, fabricados pela Bybree, uma subsidiária da Brembo, e o modelo vem de série com ABS, podendo ser desligado através de um botão interno, sob a tampa plástica do painel.

No geral me apaixonei pelo modelo, descolado, com design exclusivo, um conjunto bem equilibrado de motor, freios e posição de pilotagem e a um preço relativamente acessível para quem busca uma moto de média cilindrada, a KTM Duke 390 sai por R$ 21.990,00. Achou caro? A marca também tem a Duke 200, ue proporciona a mesma diversão, porém sem freios ABS e um pouco a menos de potência, 26 cv, por algo próximo dos R$ 16.000,00.

Abaixo o vídeo que fiz do test drive, mais vídeos no canal do Youtube Duten1987 

 

Ficou com vontade? Aproveite e passe na concessionária para experimentar essa divertida moto!

Até a próxima,

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