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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Intruder 125 e estrada, combina?

Exatos 1 ano e 1 semana com a motoca, ontem foi a primeira vez que peguei estrada com a Intruder, além de ser minha primeira experiência na estrada com moto, era a primeira vez que a trudinha pegava estrada também, até então só tinha ouvido relatos de "intrudeiros" sobre o comportamento da moto na estrada, ontem pude tirar minhas próprias conclusões.

Vou dividir esse post em duas partes, primeiro o comportamento da moto na estrada, segundo sobre como é pegar estrada em uma moto pequena e de baixa cilindrada, vamos lá.

Intruder 125 na estrada

Que a moto era excelente dentro da cidade eu já sabia, apesar de comprovar que ela é mais fraca em relação a outras motos da categoria, isso não fez diferença na estrada, pude manter uma média de 90 km/h na rodovia presidente Dutra, percorri um percurso pequeno, de 65 km (130 km ida e volta), nas subidas caia um pouco pra 80 ou 70 km/h, principalmente quando estava atrás de um caminhão, não era inteligente ir pra esquerda e ficar na frente de um carro evidentemente mais rápido, nas retas e descidas andava a 100 km/h sem problemas, sei que a moto andaria mais, pois a 100 km/h ela ainda estava com o giro a 8500 rpm, mas não achei necessário forçar mais a magrela por conta de 10 km/h a mais. A vibração dela a 100 km/h incomoda, mas isso é normal em todas as 125 pelo que tenho ouvido falar, a final a proposta da moto não é estrada. A posição de pilotagem, pra uma pessoa como eu, 97 kg e 1,82 de altura, não ajuda na estrada, pois a moto é baixa e faz com que a posição de pilotagem seja mais ereta, conclusão, a resistência do ar é muito grande e as pernas não podem esticar, fazendo com que eu me cansasse bastante. No geral aprovei a moto na estrada, para viagens curtas, até 120 km eu iria com ela sem problemas, e sem preocupação com tempo é claro rsrs.

Não tenho as manhas de filmar ou tirar fotos em percurso ainda, por isso para ilustrar estou compartilhando nesse post uma foto que encontrdei na internet no blog de um rapaz que também teve experiência sobre Intruder na estrada, muito bom o post, exclusivo sobre as impressões dele ao pegar a estrada com uma Intruder 125, segue a foto:




Motos de baixa cilindrada na estrada


Há muitos tópicos na internet sobre motos 125 na estrada, e aí vem a famosa pergunta. É possível pegar estrada numa 125cc? Resposta: Sim!!



Já ouvi relatos de amigos próximos de um rapaz que percorreu mais de 400 km numa honda biz, o que acredito perfeitamente, pois se pessoas viajam 300 km de bicicleta, porque alguém não conseguiria rodar 400 km com uma biz?


É claro que não é a melhor sensação do mundo e deve ser extremamente cansativo, aí vem a pergunta: Andar na estrada com uma moto de baixa cilindrada é o ideal? Resposta: Não!!

No geral as motos de baixa cilindrada atingem 100 km/h, até um pouco mais, mas no limite do motor, por se tratar de motos para uso urbano, projetadas para rodar no máximo a 90 km/h em situações normais, rodar em velocidades acima de 100 km/h gera uma vibração bem elevada, e consequentemente desconforto. Falando em conforto, os projetos de 125 não prevêem que a pessoa vai passar horas sentada no banco, por isso não há essa preocupação, geralmente longos períodos em cima do banco de uma 125 podem ser desconfortáveis, fazendo com que você precise parar pelo menos a cada 1 hora para descansar e dar uma esticada no corpo. Por não atingir velocidade muito superiores, uma 125 deve rodar mais a direita, e só ultrapassar com segurança, esperando um momento em que possa fazer a ultrapassagem sem segurar ninguém por muito tempo, tomando esses cuidados é possível sim pegar a estrada numa moto pequena, mas dentro dos limites dela é claro, seguem algumas dicas pra pegar a estrada em motos pequenas:


Velocidade: A chamada velocidade de cruzeiro, aquela que você consegue manter sem abusar muito da moto, é a ideal para viajar, deixando uma reserva para ultrapassagens, eu rodei a maior parte do tempo a 90 km/h sem problemas, deixando pra pegar 100 km/h quando necessário.

Ultrapassagens: Ao ultrapassar um carro ou caminhão, o tempo de ultrapassagem na moto pequena é maior, por isso é preciso esperar o momento certo, para ultrapassar com segurança, outro fator importante na ultrapassagem é procurar utilizar uma faixa inteira, de forma que você possa desviar de algum imprevisto, como fechadas ou buracos.

Lufadas de vento: ao passar por veículos grandes em estradas, normalmente sente-se a força do vento, as vezes empurrando, as vezes puxando, andando em motos menores, esse efeito é muito forte, por isso é bom manter uma distância lateral segura e não permanecer muito tempo ao lado desse veículos.

Paradas para descanso: Como escrito acima, percorrer longas distâncias em motos pequenas é muito cansativo, por isso o ideal é fazer paradas a cada 40 minutos ou 1 hora, para esticar o corpo e dar uma descansada, viajar com pressa numa 125 não é  uma realidade.

Espero que as dicas sejam úteis, nas próximas oportunidades postarei mais sobre experiência em estradas.

Boa leitura,

Intruder - Estrada - 125 - baixa cilindrada

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Criança na garupa, só a partir dos 7 anos

De acordo com a resolução do código de trânsito brasileiro, crianças só podem ser levadas na garupa de uma moto a partir dos 7 anos de idade, sujeito a multa de R$ 191,54 e suspensão do direito de dirigir. Mas além da "dor no bolso" e da suspensão da CNH, mais importante ainda é a segurança da criança.

Vários são os motivos que justificam a resolução do CTB com relação a crianças na garupa da moto, entre elas está o sono, crianças mais novas tem uma tendência maior a dormir quando em um veículo, pode notar que no carro seu filho ou filha costuma pegar no sono, ainda que por minutos, quando no trajeto dentro de um carro, na moto isso pode ser fatal, uma piscada de 30 segundos pode resultar na perda de equilíbrio e queda da criança, que por ser mais frágil, costuma se machucar seriamente. Além do sono, a própria estrutura corporal da criança não contribui para que ela se segure com a força e equilíbrio necessários para andar em segurança na moto, os solavancos e mudanças bruscas de direção que ocorrem no trânsito podem fazer com que a criança perca o equilíbrio e caia. Portanto, ainda que o motociclista opte por levar uma criança acima de 7 anos na garupa de uma moto, vale ter a certeza de que a criança tem condições de se segurar, além é claro de dar dicas sobre segurar com as mãos e com a força das pernas.

Sempre que estiver com uma criança na garupa da moto, lembre-se também de evitar movimentos bruscos em mudanças de direção, arracadas e freadas, esse cuidado faz com que a criança não precise fazer muita força para se segurar.

 Fonte da imagem: Revista mundo moto 


Em hipótese alguma leve duas pessoas na garupa, muitos tem o costume de andar com a mulher atrás e a criança entre os dois, além de proibido por lei, pois a moto é um veículo para dois ocupantes apenas, esse ato compromete a segurança da criança, que pode ser esmagada no caso de um acidente.

Além dos cuidados na pilotagem, fique atento ao capacete, colocar um capacete de adulto em uma criança não traz segurança, mas sim mais perigo, o capacete de uma criança deve ser dimensionado corretamente para o tamanho da cabeça dela, fique atento.


Fonte da imagem: Google imagens

A segurança e prudência são as melhorea amigas de quem anda de moto, seja consciente.

Boa leitura.


Palavras chave:
Criança - garupa - idade

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Suzuki Intruder aprovada na inspeção Controlar



Pós-carnaval, um dia inteiro em casa sem nada programado, resolvi aproveitar pra dar uma geral na Trudinha, com duas semanas inteiras de chuva todos os dias, a moto estava imunda, além disso, precisava de uma limpeza na relação também, acabei pegando a segunda de carnaval inteira só pra me dedicar a motoca.

Limpei o conjunto de relação todo com querozene, lubrifiquei de novo, dei aquela lavada caprichada e a moto ficou brilhando de novo, pronta pra desfilar nas ruas hehe.

Como já tinha pago a taxa do controlar, inspeção veicular aqui na cidade de São Paulo, só faltava agendar, resolvi aproveitar que a moto estava limpa pra fazer a tal inspeção, pra minha surpresa tinha data no mesmo dia, agendei e fui fazer a inspeção, fiquei feliz quando o inspetor perguntou se a moto era boa e disse que ela era muito bonita, a final o trabalho do fim de semana valeu a pena hehe, começou então a inspeção.

Na inspeção veicular eles verificam alguns pontos como temperatura do motor, ruído e vazamentos em geral, além de fazer a medição de poluentes.

Por se tratar da primeira vez que fazia a inspeção e por a moto ser carburada, fiquei curioso pra saber como ela se comportaria na inspeção, mas a Intruder passou com folga na inspeção do controlar, exponencialmente abaixo do limite, resultado: estou contentíssimo com a moto, mais uma vez. Seguem abaixo as imagens da prova da magrela.




Boa leitura e até a próxima!

Palavras chave:
Suzuki - Intruder - Inspeção - Controlar - Aprovada

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Curiosidade - É proibido andar no corredor?

Nas grandes cidades, como São Paulo, é comum ver os motociclistas circularem pelos espaços entre os carros, os famosos corredores de trânsito, muitos dizem que isso é proibido, outros que não, mas a final, é ou não é proibido andar no corredor de moto?


O que rege as regras de circulação de veículos, inclusive as motocicletas é o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), havia nele antigamente o artigo 56, que proibia expressamente as motos de circularem nos corredores formados pelos carros, mas esse artigo foi vetado na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso, desde então não é mais proibido circular de moto nos corredores.

Outros projetos de lei já apareceram para fazer valer novamente o artigo 56 do CTB, mas nenhum deles entrou em vigor, mesmo porque, imaginem o caótico trânsito de São Paulo com as motos circulando como carros, uma atrás da outra, seria o dobro de trânsito, no mínimo, ou seja, algo impossível de aceitar. Não é só isso, imagine você pedindo uma pizza num sábado de noite, e ela chegar depois de duas horas porque o motociclista pegou trânsito, complicado né?

A saída criada para melhorar a condição em lugares mais movimentados e apertados foi a criação de motofaixas, que servem para transito exclusivo de motocicletas, elas funcionam como o corredor de ônibus, nesses locais, as motocicletas devem transitar dentro da faixa, exceto quando precisarem sair para entrar em ruas paralelas, um exemplo dessa motofaixa é a que foi criada na rua Vergueiro, na zona sul de São Paulo.


E as mudanças de faixa no meio do trânsito? Muitos motoristas ficam bravos quando vão mudar de faixa e não conseguem porque há motos passando no corredor, o que fazer? Esse é o mesmo caso de quando você está em uma rua e vai entrar em uma avenida movimentada e de fluxo rápido, como a marginal, você espera por um momento seguro para entrar sem causar acidente, ou quando um motorista te dá passagem, a mudança de faixa é a mesma coisa, trata-se de um bom senso do motorista de esperar as motos passarem, e também do motociclista de dar a passagem quando possível. Acreditem, tem motociclistas que dão passagem sim para os carros mudarem de faixa, eu mesmo faço isso, quando possível é claro, não adianta esperar que um motociclista pare o corredor em plena expressa da marginal para alguém passar.

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É isso aí pessoal, fica mais uma curiosidade a favor do bom senso no trânsito.

Boa leitura,

Palavras chave:
Moto - corredor - lei de trânsito - moto-faixa

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cuidado com os veículos grandes

Quem usa moto no dia a dia acaba pegando alguns macetes, muitas vezes a falta de uma boa instrução na auto escola pode nos colocar em uma enrascada, uma dessas situações é ao passar por veículos grandes, como ônibus e caminhões.


A Atenção deve sempre ser redobrada ao passar um veículo grande, na verdade a forma mais segura de ultrapassar um desses veículos é esperar até que haja um espaço de 3 motos em uma pista reta para ultrapassar, porquê? abaixo seguem alguns motivos para se ter esse cuidado:

- Retrovisor: Assim como acontece com os motoristas de carros, os motoristas de caminhões e ônibus muitas vezes não vêem as motocicletas, por conta dos pontos cegos e também pelo próprio comprimento e largura do veículo.

- Vento lateral: Principalmente em estradas, ao ultrapassar um caminhão é possível sentir o vento lateral, bem forte por sinal, a ponto de um possível desequilíbrio da motocicleta, por isso ao ultrapassar um caminhão, quanto mais distante estiver dele na lateral melhor, sobretudo se sua moto é de baixa cilindrada, mais leve, por isso sofre mais o efeito do vento.

- Ultrapassagem em curvas: Veículos grandes, ao fazer uma curva, precisam antes "abrir a curva", para entender melhor, imagine que você vai parar sua moto naqueles bolsões de motos que há nas ruas, onde há um espaço exato para a sua moto e você vá colocar ela de frente na vaga (sei que não é usual colocar de frente, mas é só pra explicar), para colocar a moto ali você primeiro precisa abrir para o lado contrário para acertar a moto não é? Com ônibus e caminhões é a mesma coisa, só que o espaço que eles precisam é maior. Muitos moticiclistas, por falta de experiência, quando vêem essa "brecha" querem ultrapassar o ônibus ou caminhão por ali, cagada na certa, pois na curva o motorista não irá te ver e isso não acaba bem, portanto, em curvas não é recomendado ultrapassar esse tipo de veículo.

- Distância segura: Andar atrás de um caminhão ou ônibus nunca é recomendado, primeiro porque o freio desses veículos é extremamente forte, se ele frear bruscamente e você estiver "colado" com sua moto atrás, sem chance, você vai "beijar" o parachoque dele, segundo porque esses veículos costumam ser muito largos, as vezes tomando mais que uma faixa da pista, o que impede que você veja o que ocorre mais a frente, sendo assim, se não der pra ultrapassar, fiquei atrás dele mas a uma distância segura, para que você possa frear tranquilamente.

Claro que no trânsito parado a coisa muda, pois o caminhão ou ônibus parado não vai pular pro lado, tendo espaço no corredor é possível passar sem problemas, mas como dizem os escoteiros, sempre alerta!

Prudência é a melhor forma de evitar acidentes, pense nisso.


Boa leitura,

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Moto - ônibus - caminhão

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pneu furado, tempo perdido... Vale a pena usar selante?


Hoje pela manhã fui montar na moto pra trabalhar, estava chovendo e então abri o baú pra pegar a capa de chuva, por sorte, enquanto colocava a calça, reparei que havia algo no pneu traseiro da moto, quando abaixei para ver notei que era um prego, havia perfurado pouco o pneu e o restante dobrou na parte externa, peguei meu alicate dentro do baú e retirei o prego, mas não parecia que o furo tinha adentrado ao pneu, de qualquer forma ao chegar no serviço deixei a moto na borracharia pra verificar, pra minha sorte só pegou a superfície externa do pneu mesmo.

Dois meses atrás não tive a mesma sorte, deu tempo de chegar a borracharia mas tive que reparar a câmara do mesmo pneu. Para esses casos existem produtos no mercado que tem a proposta de reparar ou prevenir furos no pneu, um deles é um spray reparador, que deve ser aplicado no pneu furado, ele enche o pneu e tampa o furo por aproximadamente 7 km, o suficiente para chegar a uma borracharia e reparar. Tenho um desses no baú, mas como as duas vezes que encontrei prego no pneu consegui chegar na borracharia não precisei usar.

Há uma outra alternativa no mercado, o selante de pneu, trata-se de um produto misto de gel e fibras que promete tampar imediatamente os furos, esse produto é aplicado antes de o pneu furar, normalmente quando o pneu e câmara são novos, dessa forma, quando o pneu fura, o próprio produto preenche o espaço, tampando o vazamento, segundo os fabricantes, o produto é eficiente para mais de 50 furos, desde que o furo seja de no máximo 6 mm de diâmetro e que os furos estejam na banda de rodagem, quase 100% dos casos.

Em pesquisa que fiz na internet sobre a opinião de quem usa o selante, todos informam que é sim muito eficiente e não influencia em nada nem na calibragem, nem no balanceamento da roda, o único cuidado a se tomar é calibrar o pneu com o bico nas posições 4 ou 8 horas do relógio, pois se ficar pra baixo pode acontecer de entupir o bico de calibragem, o que não é um grande problema, pois uma lavagem do bico desentope.

O próprio fabricante recomenda que o produto seja aplicado em pneus e câmaras novos, para que seja garantida a efifiência. Como meu pneu traseiro está quase na hora de trocar, vou esperar trocar por um novo e vou começar a usar o tal selante.

Boa leitura e até a próxima.


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Palavras chave:
Pneu - furado - selante para pneu - reparador