Os textos publicados nesse blog tem por base a opinião do escritor e textos e imagens relacionados encontrados na internet.

terça-feira, 12 de maio de 2015

O aumento de preços e a falta de concorrência

Eu tenho o costume de ver constantemente o site das principais marcas de motos para me manter atualizado sobre os modelos, preços e tendências do mercado das duas rodas, e desde o segundo semestre do ano passado, quando passei a estudar a troca da minha antiga Teneré 250 por uma Citycom 300i, a Dafra entrou nessa lista de sites visitados.

Quando comecei a pesquisar sobre a Citycom 300i, em Agosto de 2014, ela custava em torno de R$ 14.600,00, ainda não tinha sido lançado o modelo 2015, com o freio CBS (Saiba mais sobre CBS AQUI), que foi lançado no final do ano de 2014. Quando foi lançado o modelo 2015, no segundo semestre, o valor do scooter passou para R$ 15.600,00 aproximadamente, o que já me fez questionar se valeria a pena comprar a moto quando fosse trocar a Teneré.

Apesar do aumento, muitos aspectos me chamaram a atenção no scooter e depois de fazer o test drive acabei decidindo comprá-la, principalmente quando uma das concessionárias me fez uma excelente condição de R$ 14.600,00 pelo modelo 2015, isso em Dezembro do ano passado. Ok, peguei a moto e estou 100% satisfeito com ela, excedeu muito minha expectativas e pretendo ficar com ela por um bom tempo agora.

Logo no início do ano, houve outro aumento, dessa vez para R$ 15.990,00, e este mês, com a divulgação do modelo 2016, que por sinal só mudou a lanterna traseira para LED e o pára-brisa com efeito degradê, o valor pulou para R$ 16.990,00.

Quanto aumento em tão pouco tempo, não? Pois é, acho que se fosse optar pela troca da Teneré hoje, mesmo achando a Citycom até certo ponto superior, acabaria pegando outra Teneré, pois a diferença hoje chega a R$ 3.000,00 entre os dois modelos.

Usei a Citycom da Dafra como exemplo, mas isso ocorre com todas as marcas, o que influencia o aumento ou queda dos preços é a dupla dinâmica demanda e concorrência, quando muita gente procura um determinado produto, este tende a aumentar, pelo menos é o que vemos no mercado de veículos, sendo que esse aumento é muitas vezes controlado pela concorrência, como ocorre hoje com a Suzuki GSR 150i, que teve seu preço reduzido do patamar de R$ 7.500,00 para R$ 5.500,00 aproximadamente, com certeza para "desencalhar" o estoque. Acontece que com a Citycom 300 i, a Dafra tem tranquilidade, pois não existe concorrência direta para o modelo, a demanda existe, pois os donos de scooters de até 150 cc, quando querem fazer um upgrade, só tem a Citycom como opção, pois além dela só existem as 400 e 500 cc, com preços absurdamente maiores.

Já há algum tempo a Honda e a Yamaha tem especulado trazer suas scooters Forza 300 e XMax 250, respectivamente, para entrar nesse novo nicho de mercado, mas são só especulações, o fato é que enquanto não houver um produto concorrente, nossa amada Citycom vai ficar com preço cada vez mais salgado, o que pode ser bom para o mercado das usadas, mas não para o mercado de zero km.

E você? o que acha? Deixe sua opinião.

Até a próxima,

Posts relacionados:

4 comentários:

  1. Caro João Duten

    Gosto de gente como você, gente que se doa, que contribui e dedica tempo para tentar fazer a vida dos outros, melhor! Melhor até mesmo do que a sua, já que suas experiências inspiram e fazem desviar das piores opções.
    Por isso você, Leandro do Moto Láctea, se não me engano e a Branquinha, estão todos de parabéns, tenho orgulho do que fazem, como fazem... e Deus, que não é cego nem surdo, e sabe ler muito bem!!!rsrs, abençoará muito a trajetória de vocês!
    Já está mandando as melhores escolhas de motos!!!
    Lendo seus comentários sobre os preços cada vez maiores e aparentemente sem razão, levanto outras duas questões que vocês, não só você, mas todos que contribuem e conhecem à respeito podem ajudar!
    Do que se trata?
    Com a subida dos preços, uma realidade se impõe! Até que ponto (e quilometragem, porque não?), vale à pena comprar uma usada???
    Pergunto por estar vivendo isso nesse momento. Dar, por exemplo, 13 mil por uma moto 2013-14 (sem CBS) sabendo que, com isso de entrada, você pega uma zero com pouco a financiar e às vezes sem juros!!! 17mil(arredondando) menos 13 mil, faltam 4mil. É claro que não é dinheiro de troco, esses 4 mil, é muito dinheiro!!
    Mas até que quilometragem vale à pena uma seminova? Devia existir um algoritmo, no qual se insere o ano, o valor e a quilometragem atingida para aí se obter um valor "X" .!!! Se for acima ...não vale à pena! Se for a baixo...beleza vale à pena, mas não existe que eu saiba, deve ter que ser criado ainda.

    A segunda, diz respeito a uma realidade prática já citada, mas aqui entendida como um limite. Um ponto final à questão, se é que é possível definir assim.
    Só quem usa a Citycom e já usou outras motos, como você, poderia quantificar. Que seria uma indicação prática de até que quilometragem (sinônimo de desgaste) vale à pena se comprar a Citycom usada? 20, 40 mil Km rodados? Sei lá! Todo equipamento tem vida útil. um carro moderno(origem européia) com motor feito com tecnologia recente, dura 400 mil KM ou mais fácil! Um diesel dura bem mais!
    Comprar um carro usado Diesel, por exemplo, com 150 mil Km rodados, não quer dizer absolutamente nada, mas um gol 1.6 à gasolina ou flex, que seja, com os mesmos 150 mil, já dá o que pensar, partindo do pressuposto que eles tiveram sua manutenção básica mantida, óleo, filtros etc.
    Qual seria o parâmetro final para uma Citycom?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Oliver! Primeiramente muito obrigado pelo comentário enriquecedor.

      Com relação a sua dúvida, a Citycom é minha terceira moto, mas é a primeira moto zero km que compro, vou te dizer que, hoje, eu preferiria comprar uma Citycom usada, comprei a minha zero na época porque a diferença para a minha antiga Teneré não era tão grande, a final eu paguei 14.600 na minha.

      Quanto a Citycom especificamente, a questão é encontrar um dono que cuidou bem da moto, se for uma moto bem cuidada, com as manutenções feitas em dia, eu já ví e pilotei Citycom com mais de 60.000 km, que estava perfeita, andando bem, sem barulhos, no grupo da Citycom no facebook existem pessoas com Citycom que já passaram dos 100.000 km, com motor original, sem retífica.

      Quando eu estava procurando a Citycom, pensei em pegar usada, pois ví algumas anunciadas por 10 a 11 mil Reais, com médias de 30 a 40 mil km, mas como disse, pela "pouca" diferença, preferi pegar a zero. Hoje, você encontra Citycom usada pelos mesmos 10 a 11 mil Reais, porém uma zero agora custa 17, então eu acredito que esses 6 mil reais fazem muita diferença e hoje pegaria usada sim.

      No final, quilometragem é apenas um dos pontos a se avaliar ao comprar uma moto usada pois, como você mesmo disse, hoje a tecnologia dos motores permite que eles rodem por muitos km sem dar problema, a questão é encontrar uma moto bem conservada, com manutenções em dia, assim a chance de você economizar uma boa grana e ter uma moto boa é maior.

      Gostei do tema e pretendo fazer um vídeo no meu canal no Youtube falando sobre isso qualquer dia, caso queira dar uma olhada é o canal Duten1987. Abraço!

      Excluir
    2. Valeu Duten!
      Vocês são anjos da guarda! Minha duvida acabou! Comprei uma nova pela mesma razão que você! A diferença entre o preço da Nova e de uma usada em bom estado, não valia o risco. Paguei na minha 15.400,00 dando 13 de entrada e o restante sem juros. Uma 2014 não vi a menos de 13.500 e com coisas (pequenos arranhados/amassados) para fazer.
      O que posso dizer dela? Além do que todos sabem, é que o amaciamento segundo o "manuel" diz não dever passar de 60 Km/h nos primeiros 1000 Km, o que achei meio exagerado, me diga como foi no seu caso, que também comprou zero.
      Moro numa rua de subida de Paralelepípedos e descendo ela na primeira vez, trepidou um pouco e fez barulho de coisas soltas dentro dela, mas não soube identificar o quê estaria chacoalhando.
      O manete da esquerda, o combinado, é bem mais firme(duro) ao tato que o direito, do freio dianteiro, mas isso pode ser regulagem. Por fim ouve-se uma vibração entre o escudo transparente e o fim do painel, quando se cruza uma determinada rotação acelerando ou desacelerando, parece coisa de montagem não muito conferida.
      No mais só alegria e regular o amortecedor traseiro que está no penúltimo ponto, de baixo para cima, vindo assim de fábrica, da loja. Penso estar um pouco rígida demais, podia ser um pouco mais macia, mas é firme e sem barulhos de qualquer sorte. Ela não tinha nenhum KM rodado, foi do zero mesmo!
      Fala aí do seu amaciamento e as verdades sobre essa fase.
      Obrigado!

      Excluir
    3. Parabéns pela Motoca Oliver, que ela te traga muitas alegrias!!
      Bom, quanto ao amaciamento, eu procurei seguir o manual na medida do possível, procurava andar na manha, não só pelo amaciamento mas também para me acostumar com a moto, agora, quanto a velocidade, eu pego a marginal todos os dias, e na época o limite ainda era de 90 km/h, eu andava normalmente aos 90 km/h, peguei estrada quando ela tinha apenas 260 km rodados, e fui tranquilo, só não passei de 110 até passar os 1000 km, acho que o segredo é você não abusar dela nos primeiros 1000, andar na boa, mas sem tantas regras de velocidade rsrs.
      Agora quanto a barulhos, a Citycom é um excelente scooter, de muita qualidade, mas infelizmente algumas CCs tem mecânicos que deixam a desejar e realmente se esquecem de conferir tudo na moto, quando peguei a minha cheguei em casa e conferi o nível do óleo, fluido do radiador e dei umas voltas no quarteirão em busca de qualquer barulinho, como não tinha barulhos e os níveis de óleo e radiador estavam OK, aí andei tranquilo. O barulho no CVT se continuar leve na CC, não é normal fazer barulho, pode ser que seja algo precisando de um aperto melhor, o barulho da carenagem, provavelmente é aperto tb, a bolha é fixada por alguns parafusos, assim como o restante da carenagem, é só pedir pra apertar e já era.
      A suspensão eu achei estranho também no começo, a final vim de moto trail, mas apesar de ela ser meio dura quando se anda sozinho, com garupa essa rigidez deixa muito confortável com garupa, eu acabei deixando a minha na regulagem de fábrica, com uns 2 meses já acostumei com ela, mas se não se acostumar peça sim pra eles aliviarem um pouco a carga na mola. No meu caso o que ajudou bastante foi não deixar a bunda apoiada no "encosto" do banco em locais com ondulações ou buracos, deixo pra encostar bem no banco quando estou na marginal ou estrada, só alegria.
      No mais boa sorte com a motoca e fique a vontade para postar suas impressões sobre ela aqui.
      Grande Abraço!

      Excluir