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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Dafra Citycom 300i - Revisão dos 3000 km e impressões.

Olá pessoal!

6 meses de Citycom e hoje foi o dia da segunda revisão, a de 3.000 km, então o post de hoje é para comentar sobre as minhas impressões com a moto após esse tempo.



Revisão

Agendei a revisão da motoca na concessionária Amaro Motos, na Av. João dias, cheguei por volta das 9:00 da manhã e acabei esperando por lá mesmo, já que o pessoal da oficina me disse que a revisão duraria de 1 hora a 1 hora e meia. Fora as verificações tradicionais pedi apenas que eles verificassem a pastilha dianteira, que eu achava que já estava no fim da vida, e lubrificar a suspensão traseira, de resto estava tudo excelente.

Enquanto aguardava a revisão da minha moto, aproveitei para reparar na oficina, notei que haviam 4 cityclass sendo revisadas também, o que indica que estão vendendo bastante delas também, mas isso é assunto para outro post rsrs.

O atendimento da CC foi excelente, minha moto foi muito bem tratada e o pessoal da Amaro Motos é super atencioso, desde a venda da moto sempre foram muito amigáveis. A revisão durou 1 hora e meia, R$ 135,00 do valor da revisão e mais R$ 50,00 da pastilha de freio dianteira.

Impressões da moto

Após 6 meses e 3.000 km, posso dizer que o scooter, que já tinha me conquistado nos primeiros 1.000 km, me surpreende a cada dia positivamente. Me adaptei muito bem à ciclística da Citycom, consigo andar tranquilamente nos corredores, com conforto e boa agilidade, no começo o scooter parece um pouco pesado, mas com o tempo acaba acostumando e fica super tranquilo para manobrá-lo no trânsito.

O conforto na minha opinião é excelente, no começo eu sentia bastante a suspensão dura quando passava por avenidas muito esburacadas, mas acho que era falta de costume com a moto, a final eu estava vindo de um modelo trail, hoje mesmo em ruas mais esburacadas acabo não sentindo tanto, logicamente que acostumei a passar um pouco mais devagar em ondulações, lombadas, valetas, etc.

Nesses seis meses peguei estrada 3 vezes com o scooter, as três vezes com garupa, e o conforto foi excelente para ambos. A Citycom desenvolve muito bem na estrada, mantendo uma velocidade de cruzeiro de 120 km/h tranquilamente, e o melhor, sem sentir vibração do motor, parece um reloginho, tornando o passeio bem mais agradável, o único cuidado que se tem que tomar é quanto a tocada, scooter em geral exige uma tocada mais tranquila, de passeio mesmo, os que gostam de deitar em curvas precisam tomar cuidado, pois scooter em geral, não só a City, acabam raspando se deitar demais rsrs.

Dois pontos que eu considero os mais fortes da Citycom, Freios e iluminação. Ela vem equipada com freios a disco nas duas rodas, sendo o da frente com pinça de 3 pistões (o do meio é do sistema CBS) e o traseiro com pinça de dois pistões, aliados às mangueiras do tipo aeroquip e o sistema CBS, tornam o freio da Citycom muito eficiente, em estrada, com garupa é possível frear a moto com vontade sem perder equilíbrio e reduzindo em curto espaço a velocidade do scooter.

Quanto aos faróis, apesar de terem lâmpadas de apenas 35W de potência, acho o campo de iluminação muito bom, equivalente ao da Teneré que eu tinha, é possível ver bem os buracos e o que estão à frente da moto até em torno de uns 50 m mais ou menos.

O consumo é outro ponto que achei legal, cheguei a médias de 27 km/l na cidade, agora depois da mudança da gasolina (álcoolina brasileira) a média caiu pra 24 a 25 km/l, o que ainda considero muito bom, na estrada a média foi de 26 km/l nas 3 vezes que viajei, isso com garupa.

Quanto a manutenção, até o momento não tive problemas, o único ponto a ser relatado é com relação a durabilidade das pastilhas, minha pastilha dianteira durou apenas 3.000 km, mas isso de deve, na minha opinião, a dois fatores; o primeiro, scooter não tem freio motor, como motos convencionais, por isso a carga no freio para parar a moto é maior; segundo, é minha primeira scooter, tendo isso em mente, os primeiros km foram para acostumar com a moto, freando mais forte, hoje, mais acostumado com a moto, aprendi a dosar melhor o freio, além disso tenho deixado uma distância um pouco maior das motos à frente, reduzindo a necessidade de usar o freio o tempo todo, vamos ver quanto vai durar o próximo jogo de pastilhas rsrs.

Para finalizar, à primeira vista o scooter parece ser frágil quando se fala da buraqueira de SP, mas surpreendentemente a City está respondendo bem as ondulações e buraqueira, os poucos buracos que peguei, inclusive uma cratera quadrada em desnível com o asfalto, que peguei com garupa e fez um barulho tremendo, foram contornados pela Citycom com garra, as rodas não amassaram, os pneus resistiram bem as pancadas e os retentores da suspensão aguentaram bem a pressão, as rodas de 16 polegadas realmente fazem a diferença ao usar a moto em SP.

Até o momento a Citycom tem sido só alegrias, confortável, prática e estilosa, para meu uso diário misto entre cidade e estrada, tem sido excelente.

Até a revisão dos 6.000 km galera!

terça-feira, 12 de maio de 2015

O aumento de preços e a falta de concorrência

Eu tenho o costume de ver constantemente o site das principais marcas de motos para me manter atualizado sobre os modelos, preços e tendências do mercado das duas rodas, e desde o segundo semestre do ano passado, quando passei a estudar a troca da minha antiga Teneré 250 por uma Citycom 300i, a Dafra entrou nessa lista de sites visitados.

Quando comecei a pesquisar sobre a Citycom 300i, em Agosto de 2014, ela custava em torno de R$ 14.600,00, ainda não tinha sido lançado o modelo 2015, com o freio CBS (Saiba mais sobre CBS AQUI), que foi lançado no final do ano de 2014. Quando foi lançado o modelo 2015, no segundo semestre, o valor do scooter passou para R$ 15.600,00 aproximadamente, o que já me fez questionar se valeria a pena comprar a moto quando fosse trocar a Teneré.

Apesar do aumento, muitos aspectos me chamaram a atenção no scooter e depois de fazer o test drive acabei decidindo comprá-la, principalmente quando uma das concessionárias me fez uma excelente condição de R$ 14.600,00 pelo modelo 2015, isso em Dezembro do ano passado. Ok, peguei a moto e estou 100% satisfeito com ela, excedeu muito minha expectativas e pretendo ficar com ela por um bom tempo agora.

Logo no início do ano, houve outro aumento, dessa vez para R$ 15.990,00, e este mês, com a divulgação do modelo 2016, que por sinal só mudou a lanterna traseira para LED e o pára-brisa com efeito degradê, o valor pulou para R$ 16.990,00.

Quanto aumento em tão pouco tempo, não? Pois é, acho que se fosse optar pela troca da Teneré hoje, mesmo achando a Citycom até certo ponto superior, acabaria pegando outra Teneré, pois a diferença hoje chega a R$ 3.000,00 entre os dois modelos.

Usei a Citycom da Dafra como exemplo, mas isso ocorre com todas as marcas, o que influencia o aumento ou queda dos preços é a dupla dinâmica demanda e concorrência, quando muita gente procura um determinado produto, este tende a aumentar, pelo menos é o que vemos no mercado de veículos, sendo que esse aumento é muitas vezes controlado pela concorrência, como ocorre hoje com a Suzuki GSR 150i, que teve seu preço reduzido do patamar de R$ 7.500,00 para R$ 5.500,00 aproximadamente, com certeza para "desencalhar" o estoque. Acontece que com a Citycom 300 i, a Dafra tem tranquilidade, pois não existe concorrência direta para o modelo, a demanda existe, pois os donos de scooters de até 150 cc, quando querem fazer um upgrade, só tem a Citycom como opção, pois além dela só existem as 400 e 500 cc, com preços absurdamente maiores.

Já há algum tempo a Honda e a Yamaha tem especulado trazer suas scooters Forza 300 e XMax 250, respectivamente, para entrar nesse novo nicho de mercado, mas são só especulações, o fato é que enquanto não houver um produto concorrente, nossa amada Citycom vai ficar com preço cada vez mais salgado, o que pode ser bom para o mercado das usadas, mas não para o mercado de zero km.

E você? o que acha? Deixe sua opinião.

Até a próxima,

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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Kawazaki Z300 e KTM Duke 390 - O mercado das 300 cc cresceu!

É fato que o mercado de motos de 250 a 300 cc tem crescido cada dia mais no Brasil, cada vez mais motociclistas querem um upgrade em suas pequenas 150, mas não tem grana para pular direto à categoria das 500 ou 600 cc, tendo isso em vista, as marcas tem lançado cada vez mais modelos para atender aos exigentes consumidores.

Recentemente, o mercado das motos street até 300 cc disponibiliza ao consumidor as seguintes escolhas:

- Dafra Next 250
- Yamaha Fazer 250
- Honda CB300
- Suzuki Inazuma 250

Ainda para 2015, duas marcas resolveram entrar na briga com concorrentes de peso, que prometem bagunçar a vida das marcas já consagradas no mercado 300 cc, a Kawazaki, com seu lançamento Z300, e a KTM que entra com a Duke 390.

A Kawazaki, que já ganhou espaço nas motos "speed", com modelos Ninja 250 e Ninja 300, agora entra no mercado das naked, com o lançamento Z300, que promete vir com desempenho superior ao das concorrentes, o modelo contará com um propulsor de 300 cc, gerando 39 cv de potência, com injeção eletrônica e refrigeração líquida. A moto aparenta ser bem robusta e com design bem esportivo e atual, trazendo o conjunto ótico com uma cara invocada, mostrando que a moto não veio pra brincadeira. Não há preços definidos mas estima-se que o modelo venha a ser comercializado por volta dos R$ 18.000,00, já que sua irmã esportiva, a Ninja 300, é comercializada na faixa dos 21.000,00. O preço é alto, se comparado com as "concorrentes" da mesma categoria, mas é preciso lembrar que o motor dessa pequena gigante também traz muito mais diversão com os cavalos a mais, já que as concorrentes ficam com motores em torno de 21 a 25 cv.


Fonte das imagens aqui

A KTM entra de vez no mercado brasileiro através de sua parceria com a Dafra, assim como já acontece com o modelo G 650 GS da BMW. a KTM fará diversos lançamentos em 2015, entre eles a KTM Duke 390, uma naked invocada que traz um estilo diferente das atuais, mostrando seu chassi laranja e expondo todo o motor, aliás motor esse que também promete dar trabalho pra concorrência, com 44 cv, passa a ser um modelo intermediário entre a faixa de 300 e 500 cc, podendo bater de frente inclusive com o modelo CB 500 da Honda. O preço estimado do modelo no mercado nacional deve girar em torno dos R$ 25.000,00.

Fonte da imagem aqui


Pra mostrar que veio mesmo pra encarar as marcas tradicionais, a KTM tem também previsão de lançamento da Duke 200, com motor de próximo de 200 cc, com potência declarada de 25 cv, essa promete bater de frente com os modelos da Yamaha, Honda, Dafra e Suzuki, tendo preço estimado de R$ 15.000,00 aproximadamente.


Fonte da imagem aqui

Provavelmente os modelos serão lançados a partir de Junho, para que possam fazer parte do Salão das Duas Rodas, que acontece em Outubro no Anhembi, em São Paulo. Nos resta então esperar pra vê-las de perto no evento e saber mais sobre novidades.

Até a próxima,