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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dicas de pilotagem – Ventos laterais e frontais, como reagir?

Quem anda de moto há algum tempo, certamente já passou por uma situação onde o vento reduz a velocidade ou compromete o equilíbrio da moto, quem anda em estrada sofre o efeito das rajadas de vento com maior frequência, mas mesmo na cidade é preciso saber se comportar em situações de ventos fortes.

O Verão em São Paulo é famoso pelos dias quentes durante o dia, com fortes chuvas no período da tarde, normalmente antes das chuvas vem uma sequência de ventos fortes vindos de todos os lados, e nós que andamos de moto sofremos diretamente com isso, eu pego todos os dias a ponte estaiada na zona sul de São Paulo, por isso sofro diariamente com as rajadas de vento lateral, pois é um lugar alto e aberto (passa por cima da marginal pinheiros), como a ponte é uma curva constante até o início da descida, é preciso atenção para cruzar, mas como lidar com as rajadas de vento?

A primeira coisa é definirmos duas situações diferentes, as rajadas de vento laterais e as frontais.

As rajadas de vento frontais são aquelas que vem de encontro à moto, reduzindo a velocidade e fazendo com que tenhamos que acelerar mais a moto, as vezes até reduzindo marcha para manter a velocidade, principalmente as motos altas (trail) e as sem carenagem (naked) sofrem com esse fenômeno, pois não tem aerodinâmica para “cortar” o vento, nesses casos, a dica é abaixar um pouco o corpo e manter-se alinhado com a motocicleta, mantendo o equilíbrio, se a velocidade for reduzida, reduza uma marcha e mantenha a aceleração, pois com uma marcha mais alta e rotação baixa, a tendência de a moto perder velocidade rapidamente é maior, o que pode ser um risco se você estiver em uma via expressa ou rodovia.

Sinalização de vento lateral

As rajadas de vento laterais são aquelas que repentinamente cruzam pela lateral da moto, empurrando moto e piloto para um dos lados da pista, são mais comuns em locais abertos, pontes e serras, e podem ocorrer com frequência nas curvas, o que torna o fenômeno mais perigoso. Em rajadas de vento laterais, o segredo é prevenir, fique atento a estrada, reduza a velocidade em locais propícios a ventos laterais e/ou com sinalização indicando este fenômeno, em locais abertos (retas ou curvas), serras e pontes, as chances são maiores, sendo assim, reduza a velocidade e evite ficar no corredor, pois uma rajada lateral pode jogar você para cima de algum carro, não acelere nem freie bruscamente a moto, pois a aceleração brusca deixa a frente mais leve, enquanto a freada brusca deixa a traseira mais leve, principalmente em uma curva, esse desequilíbrio da moto durante uma rajada de vento pode ser o suficiente para uma queda, procure manter a aceleração ou deixar a moto reduzir no freio motor, abaixe o corpo, reduzindo a barreira de ar formada por você.


Fique atendo também nas ultrapassagens, principalmente em estradas, ao ultrapassar veículos grandes, como caminhões e ônibus, a tendência é haver deslocamentos de ar, que podem tanto empurrar quanto puxar a moto, o segredo é esperar uma situação que permita a ultrapassagem rápida, reduzindo ao mínimo o tempo que você fica ao lado desses veículos, e quando ultrapassar, procure utilizar uma faixa de rolamento inteira, buscando ficar nomeio dela, para ter espaço para manobras no caso de ser puxado ou empurrado pelo deslocamento de ar, quando estiver ultrapassando, de maneira alguma solte a mão do acelerador de repente, mantenha a aceleração, se precisar reduza gradativamente até voltar para trás do veículo, lembre-se de só ultrapassar em locais que permitam boa visualização da pista.

Lembre-se, ventos laterais causam problemas inclusive para aeronaves de grande porte, nunca subestime as rajadas de vento ou situações propícias a elas, pois elas podem causar graves acidentes quando ignoradas. A segurança da moto é ativa, depende somente do piloto.

Até a próxima,

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Ventos laterais - Ventos frontais - Deslocamento de ar - ultrapassagem com moto

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Novas scooters para 2014

Para os apaixonados por scooters, fiquem atentos as novidades para 2014, vem aí novos modelos das automáticas com promessa de tecnologia e conforto para o mercado brasileiro.

Já bem sucedida no mercado de maxiscooter com a Citycom 300i, a Dafra, através de sua parceiria com a Tailadesa SYM, traz em 2014 um modelo de maxiscooter de 400 cc, o Maxsym 400i, o scooter já vem de série com freios ABS, painel completo, rodas de 15 polegadas na frente e 14 atrás, o tanque de 14,7 litros promete boa autonomia, o design da moto traz linhas modernas e faróis e lanternas com detalhes em LED, que dão um toque especial a motocicleta. Ainda não há preço oficial para o modelo, mas estima-se que estará na faixa dos R$ 20.000,00. Uma opção para quem já tem o famoso Citycom e gostaria de um pouco mais de requinte e motor.

Outro lançamento da Dafra para 2014 é o Scooter Cityclass 200, que ao que parece fará frente com a recém lançada PCX 150 da "marca da asa", o scooter é equipado com injeção eletrônica de combustível, possui boa capacidade no porta capacete / objetos, rodas de 16 polegadas, e virá de série com carregador USB e sistema de freios CBS, igual ao da PCX. O preço estimado deve ser na casa dos R$ 7.000,00, segundo fontes não oficiais.

A previsão de lançamento dos novos modelos é Maio de 2014, vale dar uma conferida no site da Dafra para mais informações. Seguem fotos dos novos modelos:

Maxsym 400i

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dicas de manutenção - Quando trocar o óleo da moto?

Quem está começando no mundo das duas rodas, ou mesmo alguns que já tem moto há algum tempo, tem dúvida quanto ao intervalo entre trocas de óleo e filtro de óleo da moto.

De um modo geral, as pessoas se baseiam na experiência ou na opinião de mecânicos ou de amigos, mas nessas horas vale dar crédito aos engenheiros que projetaram a moto e também analisar o uso que você faz da moto.

Cada moto tem uma especificação diferente e consequentemente uma indicação diferente de manutenção no manual, portanto o primeiro procedimento é pegar o manual da moto e ler a parte de lubrificação, no meu caso, o manual da Ténéré 250, que indica a troca de óleo a cada 5000 km ou 6 meses, conforme a figura abaixo:


Segundo o manual, a troca do óleo deve ser feita a cada 5000 km ou 6 meses, e a troca do filtro de óleo a cada duas trocas, ou seja, a cada 10000 km. Agora vale avaliar o uso que fazemos do equipamento.

Normalmente no dia a dia exigimos bastante do motor da moto, fazendo diversas paradas e arrancadas, trocando de marcha constantemente e fazendo o motor subir e descer o giro com frequência, além da variação de temperatura, tudo isso faz com que as propriedades lubrificantes do óleo se percam com maior rapidez.

Por esses e outros fatores, na prática recomenda-se a troca de óleo entre 70 e 80% do tempo indicado nos manuais, no meu caso, troco o óleo da moto a cada 3000 km, trocando o filtro de óleo a cada duas trocas, ou seja, 6000 km. Procuro considerar os 3000 km, pois sempre acaba passando um pouco, assim posso trocar até os 3500 km.

Muitos generalizam e falam que é preciso trocar o óleo da moto a cada 1000 km, mas isso vem de um costume antigo de quando se utilizavam óleos com tecnologia muito inferior aos de hoje, com a tecnologia atual o óleo pode ser usado em temperaturas mais altas, por mais tempo, sem perder suas características de lubrificante, por isso, utilize o óleo indicado no manual de sua moto e siga as recomendações de troca conforme o manual, no máximo considera 70 a 80 % do intervalo indicado, menos que isso é jogar dinheiro fora.

Boa leitura e até a próxima,

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Troca de óleo - moto

GPS na moto - Tem como fixar?

Sempre fui dependente do GPS para chegar nos lugares, depois que comecei a andar de moto obviamente comecei a me me perder. Quando o local é próximo de alguma avenida principal até que é mais fácil, mas quando é preciso dar voltas por dentro do bairro aí a coisa complica, e o GPS é essencial nessas horas, mas como fixá-lo na moto?

Alguns modelos de moto possuem um grande para-brisa que permite fixar o GPS através da ventosa, como no carro, na minha Teneré mesmo acredito que seria possível fazer isso, mas não confio na ventosa do suporte do GPS pois no carro ela cai as vezes, isso na moto seria sinônimo de perder o GPS, por isso comecei a pesquisar na internet formas de fixar o GPS na moto, e encontrei um suporte universal que pode ser fixado no guidão da moto.

O suporte é bem simples e não é a melhor qualidade do mundo, mas quebra o galho quando preciso chegar em algum lugar e não sei o caminho, ele tem um mecanismo que se adapta a qualquer aparelho, podendo ser ajustado inclusive para fixar um celular, como ultimamente acostumei a usar o GPS do celular, foi uma aquisição perfeita, perdido? Nunca mais...

Seguem as fotos do suporte:





Boa leitura e até a próxima,

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GPS na moto - Suporte de GPS para moto