Os textos publicados nesse blog tem por base a opinião do escritor e textos e imagens relacionados encontrados na internet.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Honda Dream - Moto Remaza, concessionária Honda

Quem curte moto de verdade não se restringe apenas a pilotar, mas também a conhecer mais sobre outros modelos, sobre histórias das marcas, e mesmo sobre modelos antigos que fizeram história, em nosso país ou no mundo.

Durante minha recente pesquisa sobre o novo modelo da Honda PCX 150, acabei encontrando uma matéria falando sobre o "Honda Dream" um conceito que a Honda desenvolveu na concessionária Moto Remaza, na Avenida Ibirapuera, que na verdade é um pequeno museu dos modelos da Honda que fizeram história no Brasil e no mundo.

O museu fica no mezanino da concessionária, basta pedir a qualquer vendedor para visitá-lo, ali estão expostos diversos modelos, desde as primeiras motos da marca, que na verdade são bicicletas com motor, as primeiras motos com 50 cc, até as mais recentes, como Honda CG 150, os modelos mais atuais não estão expostos, o modelo mais novo é dos anos 2000, mas é impressionante a volta ao passado que o museu trás a quem visita. Vejamos alguns modelos:


A história da marca é contada de forma cronológica, até as motos de 50 cc, a história era ainda japonesa, com a CG 125, começou a história da marca no Brasil.


As primeiras motos da marca na verdade foram bicicletas adaptadas com motor, que surgiram após a segunda guerra mundial, onde os japoneses tinham necessidade de um veículo prático para locomoção, mas que não custasse caro, já que muitos perderam tudo na época. Do lado esquerdo é possível ver as primeiras 50 cc, que já tinham toda a estrutura de motocicleta.




A esquerda a primeira moto nacionalizada no Brasil, produzida na cidade de Manaus, à direita, a primeira CUB do Brasil, a Honda Dream 100, que foi um grande sucesso em 1996, simpática e requisitada pelo público feminino, tinha até uma cestinha para dar um charme, o modelo foi o que originou a Honda Biz, vendida até hoje pela marca.







Fui surpreendido por uma versão especial da CB 450, de 1986, a versão Nelson Piquet, em comemoração ao tricampeonato do piloto, foram produzidas pouco mais de 200 unidades, sendo o único modelo de moto que leva o símbolo de carros da Honda. A esquerda a primeira trail da Honda, a XL 250.



A sofisticação das Trails, para uso misto na cidade e terra, com a NX, modelo que ficou famoso nos anos 90. Ao lado as CBs, que marcaram época nos anos 70 e 80.

Modelos de mini-motos...





Está no museu também a edição comemorativa da CG 150, fabricada em 2006, completando 35 anos da marca no país, a Honda lançou na época uma versão especial da CG 150, nas cores da primeira CG 125 fabricada em Manaus, nas cores laranja e preto, no modelo especial vinha a escrita "1971 - 2006 Special Edition" aplicado sobre a rabeta.





Sendo um museu dos modelos que fizeram a história da marca, não poderia faltar a famosa 7-Galo, a CBX 750, um dos modelos mais cobiçados do final dos anos 80 e começo doa 90, o modelo foi produzido no país até o ano de 1994, quando já tinha o farol único e carenagem envolvente, o motor de 4 cilindros era forte e seu ronco ficou conhecido por todos na época, uma curiosidade, o nome originalmente pensado porque o 50 era o número do galo no jogo do bicho, por isso ela acabou ficando conhecida como 7-Galo.






Os primeiros modelos desenvolvidos para competição de moto-velocidade.



E para encerrar a visita, o saudoso modelo desenvolvido para o rally, a Africa Twin, que está sendo relançada pela marca mundialmente, agora na sua versão 1000 cc.

Na minha opinião ainda faltaram alguns modelos que marcaram época nos anos 90, como a CBX 450, a CBX 200 Strada e a NX 350 Sahara, mas já deu para matar a saudade dos modelos. Além desse museu criado em São Paulo, a marca também tem um museu, maior e mais completo, na cidade de Indaiatuba, onde fica localizado o centro de treinamento e test-ride dos modelos da marca, em minha próxima visita à Indaiatuba, pretendo ir conhecer o museu.

Quer conhecer? O museu está localizado na concessionária Moto Remaza, que fica na Av. Ibirapuera, 2.948, esquina com a Av. Bem-te-vi, 371, quase em frente so shopíng Ibirapuera, são Paulo-SP.

Até a próxima,

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Honda PCX 150

Já não é novidade que a Honda lançou no ano passado a nova PCX, modelo 2016, mas somente nos últimos dias fui pesquisar de verdade quais foram as diferenças entre o modelo anterior e esse atual, e me surpreendi como ficou legal a nova PCX.

Confesso que o modelo anterior não me agradou desde o início, não gostava do design, a única coisa que me chamava a atenção no modelo anterior era o painel que eu já achava bonito, e ficou ainda mais legal na versão nova.


Painel antigo


Painel novo

O novo painel, além de mais bonito, ficou mais completo, agora além das informações tradicionais, traz também no computador de bordo a informação de consumo, indicando a média de consumo de combustível do scooter. O velocímetro agora tem o ponteiro "flutuante", sua haste fica por trás do painel.

Não foi só no painel que a PCX mudou, agora o scooter não tem mais lâmpadas convencionais na iluminação, todas as lâmpadas, farol, lanterna, freio e piscas, são em LED, que além de bonitos, são mais fortes, tornando o scooter bem mais visível nas ruas, o farol, segundo proprietários, ilumina melhor do que os do modelo anterior.





Além das lâmpadas serem agora em LED, a novidade na iluminação tem mais um destaque, o novo modelo conta agora com o pisca-alerta, um item que, na minha opinião, deveria ser de série em todos os modelos de moto, pois é um item de segurança, e o PCX tem, achei isso muito bacana.

O tanque de combustível também teve alterações, o modelo anterior tinha um tanque de 6,5 litros, agora o PCX conta com um reservatório de 8 litros, aumentando em quase 80 km a autonomia do scooter, já o consumo aparentemente melhorou, segundo relatos de quem tinha a antiga e agora anda com a nova, o consumo melhorou um pouco, fazendo em torno de 40 a 42 km/l.

O motor é uma das principais alterações, o modelo 2016 do scooter conta com um motor renovado, com a mesma cilindrada, porém mais afinado, mas perdeu um mínimo de potência, aparentemente imperceptível, passou de 13,6 para 13,1 cv.

O banco, que antes tinha aquele "calombo", que mais atrapalhava do que ajudava, foi removido e deu espaço a um novo banco, em dois níveis.


Agora o assunto mais polêmico, os famosos amortecedores da PCX... pois é, finalmente a Honda resolveu o problema dos amortecedores dando fim de curso, pelas opiniões dos donos da PCX modelo 2016, os amortecedores não dão mais fim de curso com tanta facilidade, deixando a moto mais confortável de pilotar.

Resumindo, a nova PCX trouxe muitas melhorias, e ficou um modelo excelente para uso no dia a dia, o único porém é o preço, que agora fica em torno de R$ 11 mil, o mesmo preço da NMax 160, que será lançada no mês de Maio, a diferença é que a NMax virá com freios à disco nas duas rodas e sistema ABS de série, já a PCX conta apenas com o sistema de freios combinados CBS e permanece com freio a tambor na traseira.

Gostou do novo modelo, deixe seu comentário.

Até a próxima,