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sexta-feira, 28 de março de 2014

KTM no Brasil, parceria com a Dafra


A fabricante austríaca KTM, conhecida mundialmente por seus modelos off-road e por suas motos estilo Big-trail, fechou acordo com a empresa brasileira Dafra, onde a Dafra irá importar e montar os modelos da KTM no Brasil.

Ainda não está definido se a Dafra irá montar uma rede exclusiva de concessionárias da KTM ou se as motos serão vendidas de outra maneira, mas tudo indica que inicialmente serão comercializados os modelos off-road, que serão fabricados na fábrica da Dafra em Manaus, da mesma forma que já é feita com a BMW G650 GS.

Já houveram rumores anteriores de modelos KTM de baixa cilindrada no Brasil, entre eles a KTM Duke de 125cc. A jogada de mercado favorece a Dafra, que ainda não tem modelo na categoria off-road no Brasil.

Abaixo uma foto do modelo KTM Duke comercializado na Europa:


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KTM no Brasil - Parceria KTM Dafra - KTM Off-road

segunda-feira, 17 de março de 2014

Suzuki Burgman i 125 - Uma excelente surpresa

Pilotar um scooter tem lá suas diferenças. Na última semana minha esposa fez o exame de moto e está esperando a chegada da habilitação, na mesma semana compramos a moto dela, uma Burgman i 125.

A escolha da patroa pelo scooter foi a facilidade e praticidade da motoneta, automático, não estraga os sapatos, não suja os pés, e tem espaço sob o banco e porta trecos no escudo, resumindo, foram muitos argumentos incontestáveis para a escolha por um scooter.

Escolher entre scooters é questão de gosto. Hoje em dia há muitos modelos no mercado, desde marcas consagradas como a Honda e Suzuki até as mais recentes no mercado como a Dafra e Kasinski. Por uma questão prática, pensando na futura inspeção veicular, optamos por escolher um modelo com injeção eletrônica e uma marca mais tradicional, por isso as opções de escolha se reduziram entre a Honda Lead 110 e a Suzuki Burgman i 125. Como eu já tive moto da Suzuki e após termos lido alguns fóruns relacionando os prós e contras das duas, a opção foi mesmo a Suzuki Burgman. Compramos uma ano 2013, com pouco mais de 1000 km rodados.

Como a esposa ainda não está com a carta e não tem prática nas ruas, a missão de buscar o scooter foi minha, levando em consideração que moro no extremo da zona sul de SP e a moto estava no extremo da zona norte, foi um bom percurso para tirar as primeiras conclusões sobre a moto.

Eu nunca tinha pilotado um scooter, a não ser por pequenas voltas em quarteirões. Por isso a primeira volta foi mais devagar e sentindo as diferenças, a pilotagem do scooter é muito mais suave e exige bastante calma, pois além do motor ser um pouco mais fraco, a progressão da aceleração é menor também.

Performance - A grande surpresa do câmbio CVT está no funcionamento uniforme e preciso, ao sair no farol, o scooter alcança rapidamente a velocidade de 60 km/h, daí pra cima é preciso ter um pouco de paciência, mas nada muito demorado. Após chegar na velocidade padrão da via, o scooter ajusta as polias para manter uma rotação mais baixa, isso se traduz em muito conforto, pois praticamente não existe vibração e o barulho do motor é baixinho.

Conforto – Pilotar o scooter por cerca de 50 km direto foi o suficiente para avaliar o conforto do banco, muito macio diga-se de passagem, não senti desconforto em momento algum com relação a maciez do banco, aprovadíssimo. Já comentado acima, o funcionamento suave do câmbio CVT dá um ar de conforto na pilotagem do scooter. A posição de pilotagem, apesar de se tratar de uma moto pequena, é confortável, as pernas ficam sobre a base e atrás do escudo, a grande vantagem dessa posição dos pés é que ao passar por uma poça d’água os pés não molham. A posição de pilotagem de todo scooter é sentado e não montado como nas motos convencionais, por isso há uma mobilidade maior para as pernas, em especial na burgman, tem uma segunda posição para os pés, apoiando-os na curva do escudo, ou seja, não precisa ficar com o pé sempre na mesma posição, isso ajuda em longos percursos.

Suspensão e tamanho das rodas – Apesar de ser um item muito ligado ao conforto, esse merece um destaque, o único desconforto sentido ao pilotar o scooter foi com relação a suspensão e tamanho das rodas, se comparado com outros scooters, acredito que a burgman seja até mais confortável, mas como estou acostumado com a minha grande Teneré 250, senti desconforto principalmente nas ruas mais onduladas, a moto pula bastante. As rodas são de 10” na frente e atrás, isso faz com que as imperfeições do asfalto sejam sentidas pelo piloto. Ainda sobre as rodas, é preciso tomar muito, mas muito cuidado com os buracos, pois um buraco pequeno pode fazer um estrago enorme nas rodas, além de aumentar a chance de uma queda feia.

Um dos motivos da escolha pelo Burgman ao invés da Lead, foi o limitador de velocidade, ou ausência dele. A Honda Lead tem um limitador que impede o scooter de passar dos 85 km/h, tudo bem que no geral esse é a velocidade máxima segura para um scooter, mas na marginal pinheiros por exemplo, onde eu costumo manter uma média de 80 km/h, as vezes é preciso chegar aos 90 ou 95 km/h para passar um carro e sair de uma situação de estar no ponto cego de outro veículo, é sempre bom ter um fôlego a mais de motor para estas situações. Nesse ponto a Burgman se mostrou excelente, apesar de ainda estar na faixa de amaciamento do motor, ela respondeu bem e ficou super estável nos 90 km/h, sem problemas com ventos ou força do motor.

Freios – Ponto para o scooter, a princípio não achei que os freios seriam eficientes, mas o scooter tem excelentes freios, disco na dianteira e tambor na traseira, mas bem calibrados, param o scooter em distância segura, como o câmbio CVT atua até a moto estar praticamente parada, o freio motor constante ajuda na frenagem, além disso, o peso do scooter é muito bem distribuído e a moto freia sem balançar, mesmo em freadas mais bruscas.


Resumindo, para quem busca um veículo para curtas distâncias, com conforto e praticidade, recomendo completamente a Suzuki Burgman i 125, futuramente haverão mais posts sobre a motoneta. Abaixo uma foto da pequena ao lado da Teneré:

Até a próxima

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Suzuki Burgman i 125 - Scooters - Pilotagem de scooter - Câmbio CVT

segunda-feira, 10 de março de 2014

Moto com pneu furado? Leve sempre spray para pneus

Seja qual for o veículo, um pneu furado é sempre sinônimo de perda de tempo e muito trabalho. Nos carros ainda fica mais fácil por ter o estepe, apesar de trabalhoso você não fica parado por não conseguir tirar o carro do lugar. Já na moto não tem jeito, se o pneu traseiro furar, ainda é possível montar no tanque para concentrar o peso na parte da frente e chegar até um posto, mas se for o pneu dianteiro, o jeito é mesmo empurrar a moto.

Na última semana tive a infelicidade de ter um pneu furado na minha Teneré, diferente da Intruder, a Teneré é pesada para manobrar na mão, como estava em casa, lembrei que havia comprado há muito tempo um spray para pneu furado, que carregava sempre na Intruder, peguei ele e resolvi testar, afinal o borracheiro mais perto estava a uns 2 km e eu não estava a fim de empurrar a moto. Retirei o prego com um alicate e segui as instruções para usar o produto. Para minha surpresa, o spray cumpriu sua função perfeitamente, mesmo após 1,5 anos guardado, encheu o pneu e tampou o furo, lembrando que por se tratar de uma espuma, a duração é curta, cerca de 3 a 4 horas, mas o suficiente para conseguir chegar em um borracheiro, foi o que fiz, levei a moto no borracheiro e consertei o pneu.

Depois dessa, nunca mais ando sem o spray no baú da moto, numa situação dessas, se fura o pneu no meio da rua as 11 da noite, é possível chegar em casa tranquilamente.

O spray que uso é o mais barato que achei, cerca de R$ 25,00, da marca Luxcar, abaixo segue o link do youtube com a demonstração do spray, a dramatização é exagerada mas dá pra ver como funciona o pneu. No caso de pneu de moto, é bom acompanhar o enchimento e retirar o spray assim que der a pressão correta, pois o pneu pode ficar com muita pressão, principalmente pneus de motos pequenas, como scooters.

Espero que seja útil a dica, até a próxima.

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Pneu furado - Spray pneu cheio - Luxcar - Selante para pneu - espuma para pneu - pneu vazio