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terça-feira, 22 de agosto de 2017

A nova parceira de aventuras - Yamaha XTZ 150 Crosser

Depois de 3 anos muito bons com a Citycom 300i da Dafra, chegou a hora de trocar de moto, e para não perder a tradição, a nova moto tinha que ser de um estilo diferente da anterior, depois de muita pesquisa acabei escolhendo a XTZ 150 Crosser da Yamaha, em breve farei outro texto explicando o porquê da escolha, mas por agora vamos tratar da moto em sí.
A XTZ 150 Crosser é o modelo de entrada da Yamaha na categoria Trail, é uma moto com motor de 150 cm³, que rende 12,2 cv na gasolina (12,4 no etanol) à 7.500 rpm, e com torque de 1,28 kgf.m na gasolina (1,29 no etanol) à 6.000 rpm. O motor é alimentado por injeção eletrônica e pode ser abastecida com gasolina ou etanol em qualquer proporção, salvo em dias frios (abaixo de 20°C), onde a marca recomenda ter pelo menos 3 litros de gasolina para que a moto dê a partida sem problemas.

A moto é equipada com rodas de 19 polegadas na frente e 17 polegadas atrás, calçadas com pneus Metzeler de uso misto, o para-lamas é junto à roda, mostrando que apesar da suspensão alta e o nome sugestivo, o modelo é mais voltado para o uso urbano ou talvez um Off Road leve. A suspensão é do tipo motoamortecida, com curso de 160 mm na traseira e 180 mm na dianteira (garfo telescópico convencional).
Nos freios a Crosser usa a receita tradicional da categoria, freio à disco na dianteira e tambor na traseira, sem o sistema combinado, presente na Fazer 150. Aproveitando o comparativo com sua irmã street, na Fazer 150 a pinça é de um pistão apenas, já na Crosser a pinça é de 2 pistões, o que sugere um freio um pouco mais forte.


A posição de pilotagem é mais ereta, como de tradição de motos Trail, o guidão da versão ED pode ser ajustado em duas posições, podendo ficar mais avançado ou mais recuado, dependendo da estatura e preferência do piloto, a altura do guidão é boa, pois passa por cima da maioria dos retrovisores dos carros, e sua largura também é aceitável, já que o principal uso da moto é no ambiente urbano.
A moto tem um conjunto interessante quando se trata de pegar os movimentados corredores de São Paulo, é possível passar com bastante agilidade pelas avenidas, a moto é leve e estreita, e a posição de pilotagem mais elevado permite visualizar o trânsito melhor, já que a visão do piloto fica mais elevada em relação a outras motos, sendo mais seguro por poder ver o que acontece mais à frente.
O motor de 150 cm³ é mais que suficiente para o dia a dia urbano, com bom torque em médias rotações, a faixa mais usada na cidade, mas com um bom fôlego para estradas também, velocidade de 100 km/h não é algo complicado de se manter na Crosser 150, a moto chega até próximo dos 120 km/h sem atingir a faixa vermelha do conta-giros, a partir daí é nítida a sensação de estar forçando o motor.
Com garupa a moto perde um pouco seu fôlego, mas nada que prejudique tanto, ainda assim é possível manter uma boa velocidade de cruzeiro em vias expressas e rodovias, mas nas retomadas e arrancada é preciso queimar um pouco a embreagem e acelerar um pouco mais ao reduzir marcha para uma ultrapassagem.
O conforto do banco é algo pontual, na cidade é bem confortável, pilotando por algumas horas no anda e para da cidade é relativamente tranquilo e não cansa, mas em rodovias pode cansar um pouco nos trechos mais longos, lembra bem o banco que eu tinha na Teneré, que exigia um descanso após cerca de 80 a 100 km rodados.
A iluminação é algo a ser melhorado para quem trafega bastante de noite, o farol de 35W não é dos piores, mas permite uma iluminação um pouco fraca em vias muito escuras, algumas pessoas optam por lâmpada de LED ou faróis auxiliares para suprir a necessidade, mas é preciso estar atento à legislação vigente. Para uma rápida e econômica melhoria, uma boa regulada no farol ou a troca por lâmpadas halógenas de boa qualidade podem ajudar.
No geral a moto é muito gostosa de pilotar e me surpreendeu positivamente, o fato de vir de uma cilindrada maior, ainda que fosse um scooter, era algo que em minha cabeça seria um sufoco, mas me adaptei bem à Crosser, durante o período em que não poderei comprar uma moto maior, ela certamente me atenderá bem tanto na cidade quanto nos passeios de final de semana.

Em breve mais impressões sobre os detalhes da motoca, siga o blog e o canal Duten1987 e fique por dentro do dia a dia com a XTZ 150 Crosser, a minha Blue!!

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